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Em nova avaliação, comitê mantém todas as três regionais do Acre em nível de atenção
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (23) pelos representantes do comitê.
Por Iryá Rodrigues
O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 reclassificou as regionais do Alto Acre e Baixo Acre e Purus para fase de atenção, representada pela cor amarela, e manteve a regional do Juruá/Tarauacá na mesma faixa.
Esta é a 14ª coletiva do Pacto Acre sem Covid. A avaliação ocorreu nas duas últimas semanas epidemiológicas, com análise entre os dias 6 e 19 de dezembro. A próxima avaliação deve ser divulgada no dia 8 de janeiro de 2021.
As regionais do Alto Acre e Baixo Acre estavam na faixa laranja, de alerta, conforme avaliação do último dia 11 de dezembro. Segundo a coordenadora do comitê, Karolina Sabino, apesar de todas as regionais estarem na fase amarela, não é momento de relaxar as medidas, uma vez que os indicadores estão bem próximos de fazer com que o estado regrida novamente de fase.
“É importante mais uma vez reforçar a importância da manutenção de todas as medidas sanitárias para que nós possamos, de fato, observar uma redução sustentada do cenário. Diminuições e oscilações como estamos observando ao longo das últimas semanas, mesmo que reflitam em uma classificação em bandeira de menor dureza, significa que a situação epidemiológica e assistencial não está controlada. Esperamos que haja um controle e sustentação dos dados e, por isso, fazemos esse apelo a toda sociedade”, disse Karolina.
As mudanças de fase ocorrem quando o Acre atingiu 40.314 pessoas infectadas pela Covid-19. O número de mortes chegou 769, segundo último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), dessa terça-feira (22).
Regiões
- Alto Acre: Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri – faixa amarela;
- Baixo Acre e Purus: Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard – faixa amarela;
- Vale do Juruá e Tarauacá/Envira: Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá – faixa amarela.
Avaliação por regional
A avaliação do comitê leva em consideração sete fatores: índice de isolamento social; índice de notificações por síndrome gripal; índice de internação por síndrome gripal; índice de novos casos por síndrome gripal Covid-19; índice de óbitos por Covid-19; ocupação de leitos clínicos – Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19. Esses fatores são avaliados por porcentagem – exceto os óbitos que tiveram uma mudança na avaliação nesta semana – em que o comitê faz a somatória e atribui uma nota a cada região.
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A Regional do Alto Acre teve nota 12, segundo avaliação do comitê. Na última avaliação, tinha recebido a nota 13. O índice de novas internações por Síndrome de Respiração Aguda Grave (SRAG) teve aumento de 19%.
O índice de ocupação do leitos clínicos Covid-19 de 59% e ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 13%. Dados são comparados entre as semanas epidemiológicas analisadas.
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No caso da Regional do Baixo Acre e Purus, a nota também foi 12, a última tinha sido 13. Segundo o balanço apresentado, o índice de novas internações Síndrome de Respiração Aguda Grave (SRAG) teve um aumento de 4% e da ocupação dos leitos de UTI de 13%. Já com relação aos novos óbitos por Covid-19 houve uma redução de 11% e na ocupação de leitos clínicos caiu em 18%.
A Regional do Juruá recebeu nota 11, a última tinha sido 10. Apesar de ter tido uma piora, o Comitê informou que não foi considerável a ponto de regredir a classificação. A regional teve aumento na ocupação dos leitos de UTI Covid de 105%, além do aumento na ocupação dos leitos clínicos de 5%. Os índices de internações por Síndrome de Respiração Aguda Grave (SRAG) aumentaram 1%.
Como funciona a fase Amarela
Na fase amarela, podem abrir restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias e outros estabelecimentos similares com 50% da capacidade, teatros, cinemas e apresentações culturais, como também evento religiosos, com 50% da capacidade.
Lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, comunicação, informática, áudio, vídeo e colchoarias podem continuar funcionando com todos os protocolos sanitários e aumentando a capacidade limitada de 50%, além de delivery e drive-thru.
O aumento da capacidade também é válido para lojas de materiais de construção, empresas e obras do ramo da construção civil e demais estabelecimentos como olaria, cerâmicas, serraria, marcenarias e marmorarias.
Feiras livres, comércios de rua, ambulantes e outros também seguem abertos seguindo as orientações de segurança. Para hotéis, shoppings, salões de beleza e motéis a capacidade de funcionamento também aumentou 50%.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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