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Em nova avaliação, Acre avança para a classificação laranja em relação à Covid-19
Em entrevista coletiva por videoconferência na tarde desta segunda-feira, 20, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde e do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, anunciou que as regionais do Alto Acre e Baixo Acre avançaram para o nível de alerta, representado pela bandeira laranja. A regional do Juruá e Tarauacá/Envira se manteve nesse nível, alcançado desde a última avaliação. A avaliação anunciada nesta segunda corresponde ao período de análise entre 5 a 18 de julho.
Com a mudança do nível, uma série de setores econômicos podem retomar suas atividades cumprindo as determinações previstas na Resolução que determina o enquadramento dos setores e das atividades comerciais autorizadas a funcionar em conformidade com os Níveis de Risco estabelecidos no Decreto nº 6.206, de 22 de junho de 2020, que dispõe sobre a criação do Pacto Acre Sem Covid.
“Acreditamos que estamos avançando nesse cenário, mas se chama Pacto porque precisamos do esforço de todos os setores e da comunidade. Cumprir as medidas de isolamento e distanciamento social, além das sanitárias é essencial. O governo tem feito sua parte, ampliando leitos, comprando equipamentos, mas precisamos do apoio da população”, alerta o secretário de Saúde, Alysson Bestene.
O que pode retomar?
No nível de alerta (bandeira laranja) ficam autorizadas a funcionar, com restrições e adoção de protocolos sanitários específicos, algumas atividades comerciais, tais como: lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, comunicação, informática, áudio, vídeo e colchoarias, lojas de materiais de construção, empresas e obras do ramo da construção civil e demais estabelecimentos de sua cadeia de produção, distribuição e comercialização. É permitida, também, a abertura de Shoppings, galerias e centros comerciais, limitados a 30% de capacidade, com exceção de suas respectivas áreas de lazer e alimentação. Feiras livres, comércio de rua e ambulantes e da indústria em geral podem funcionar conforme orientações específicas. Bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias e similares, distribuidoras permanecem exclusivamente com o serviço de delivery e/ou drive-thru.
Nesta fase, todas as atividades comerciais permitidas devem seguir as orientações sanitárias estaduais , os protocolos sanitários municipais e demais limitações impostas pela Resolução nº 02, de 03 de julho De 2020 do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19.
Ainda seguem sem poder funcionar, nem mesmo parcialmente: espaços públicos; academias de ginástica, clubes esportivos e de lazer e similares; teatros, cinemas e apresentações culturais; eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos; centros e escolas de formação e capacitação, estúdios de dança, escolas/estúdios de música, centro de formação de condutores de veículos automotores e similares; além de eventos, feiras, seminários e congressos.
Metodologia e parceria
De acordo com a metodologia definida pelo Pacto Acre Sem Covid, a classificação em nível de risco é realizada conforme a delimitação territorial das regionais de saúde do estado. A região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri), Baixo Acre e Purus (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard) e a região do Juruá e Tarauacá/Envira (Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá).
A classificação em níveis de risco (bandeiras), expressa por meio de uma nota geral que vai de 0 a 15, é obtida por meio da mensuração de sete indicadores, sendo eles: Índice de isolamento social; Índice de notificações por síndrome gripal; Índice de novas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave; Índice de novos casos por síndrome gripal covid-19; Índice de novos óbitos por covid-19; Índice de ocupação de Leitos Clínicos covid-19; e Índice de ocupação de UTIs covid-19.
“Temos um cenário em que a taxa de isolamento social não apresentou grandes mudanças, mas estamos nos esforçando para que a população entenda que há uma necessidade de cumprimento das medidas sanitárias e de distanciamento . Tudo isso resguarda vidas. Os indicadores de ocupação de leitos de UTI também fizeram diferença nesse cenário. É uma redução ainda tímida, mas os dados se apresentam promissores”, destacou a coordenadora do Grupo de Apoio Acre Sem Covid, Karolina Sabino.
Atualmente, o Acre contabiliza uma média de 70% dos seus leitos de UTI ocupados.
Pacto Acre Sem Covid
O Pacto Acre Sem Covid é uma ferramenta destinada a viabilizar a harmonia entre o desenvolvimento econômico, o direito de proteção à saúde e os valores sociais do trabalho, tendo por finalidade precípua a efetiva proteção do direito à vida.
Este instrumento assegura a retomada gradual e responsável das atividades econômicas e comerciais no âmbito estadual, por meio de mecanismos impulsionados pela atuação conjunta da sociedade, do setor econômico e do poder público, tendo como referência, diretrizes e decisões baseadas em dados oficiais e evidencias científicas.
Os níveis de classificação de risco foram divididos em Vermelho, Laranja, Amarelo e Verde, respectivamente do mais restritivo para o mais flexível. A cada 14 dias é realizada uma nova avaliação dos indicadores, cabendo às prefeituras realizar a autorização das atividades permitidas no respectivo nível de risco apurado por meio de decreto municipal, bem como a instituição de protocolos sanitários a serem seguidos pelos setores da economia que estejam autorizados a funcionar. Um trabalho que envolve Estado, prefeituras, entidades e conta com o apoio de toda a comunidade.
O promotor de Justiça, Gláucio Ney Shiroma Oshiro, da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde, esteve presente na coletiva e destacou: “O Governo do Estado do Acre vem trabalhando de maneira transparente com o Ministério Público e esses dados estão disponíveis e podem ser auditados. Há uma necessidade clara de se fazer uma comunicação honesta para que todos os municípios possam entender e traçar estratégias de adaptação a partir dos resultados apresentados”.
Para mais informações de protocolos, acesse: http://acre.gov.br/pacto-acre-sem-covid/
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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