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Em em carta, deputados do Progressistas fazem apelo para Gladson ficar no partido
Governador se reuniu com a bancada nesta segunda-feira e terá novo encontro na manhã de terça

LEANDRO CHAVES E MARCOS VINÍCIOS
A bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) fez, em uma carta lançada na tarde de ontem segunda-feira (20), apelo para que o governador Gladson Cameli fique no partido.
No domingo (19), o chefe do Executivo havia confirmado que uma carta de desfiliação estaria escrita e pronta para ser apresentada aos dirigentes da legenda.
O governador e os deputados Nicolau Junior, Gerlen Diniz e José Bestene se reuniram nesta segunda para tratar dos desentendimentos entre Cameli e o Progressistas.
Na manhã desta terça (21), Gladson deverá se reunir novamente com a bancada antes de bater o martelo sobre sua saída do partido, por onde também foi eleito deputado federal e senador.
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Comunicado eivado de elogios a Cameli, os deputados citaram Fernando Sabino que disse certa vez que “a democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”.

O comunicado não tem a assinatura da senadora Mailza Gomes, uma das principais defensoras do nome de Bocalom na disputa, e Cameli deve ficar no partido.
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De acordo com os parlamentares, esta premissa tem sido fundamental na vida pública do governador Gladson Cameli, respeitando opiniões e defendendo ideais os quais enxergamos como visionários e inovadores para o futuro do estado do Acre. “Foi assim durante todas as campanhas eleitorais que lutamos e vencemos desde o ano de 2006 quando o Progressistas do Acre elegeu naquele momento um dos mais jovens deputados federais do Brasil”, apontaram os progressistas fazendo um resumo da trajetória política do governador.
“É com esse mesmo espírito de liberdade, compromisso e respeito à democracia que sempre vimos em Vossa Excelência, que nós, parlamentares estaduais do Progressistas no Acre, solicitamos publicamente sua permanência no Progressistas do Acre, atualmente ocupando o cargo de Presidente de Honra desta sigla, que reconhece e valoriza não somente o homem público, mas o cidadão respeitável e decoroso Gladson de Lima Cameli”, diz trecho da carta.
No documento, os deputados declaram “total e irrestrito apoio à Vossa Excelência, que tem dedicado sua vida para reconstruir a esperança e o desenvolvimento social e econômico do estado do Acre, principalmente neste período de combate à pandemia do Coronavírus, priorizando acima de tudo a vida das pessoas”.
Sem citar o nome do presidente municipal do PP em Rio Branco, pastor Reginaldo Ferreira, que criticou o governador devido a sua postura de apoiar Socorro Neri, os deputados afirmaram que compactuaram “com atitudes partidárias que não tenham compromisso com a verdade”. “Entendemos que o momento não é adequado para externar discussões internas eleitorais uma vez que, como governador, Gladson Cameli está direcionando todos os seus esforços em liderar o estado nesse momento de desafios da saúde pública”, aponta outro trecho da nota.
Veja a íntegra da carta:
Carta Aberta dos Parlamentares Estaduais do Progressistas do Acre ao Governador Gladson de Lima Cameli
Fernando Sabino disse certa vez que a democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um.
Esta premissa tem sido fundamental na vida pública do governador Gladson Cameli, respeitando opiniões e defendendo ideais os quais enxergamos como visionários e inovadores para o futuro do estado do Acre. Foi assim durante todas as campanhas eleitorais que lutamos e vencemos desde o ano de 2006 quando o Progressistas do Acre elegeu naquele momento um dos mais jovens deputados federais do Brasil.
Desde sempre, Gladson Cameli seguiu imbuído do mesmo propósito em sua reeleição para deputado federal, no ano de 2010. No Senado, novos sentimentos uniram sonhos rumo à liberdade ideológica e de expressão que tantos buscaram nas últimas décadas no nosso estado e no nosso país. O ano de 2018 consagrou esse sonho e as convicções de cada cidadão, enfim, retomaram espaços não somente nos veículos de comunicação, mas nas praças públicas e ruas das cidades acreanas.
É com esse mesmo espírito de liberdade, compromisso e respeito à democracia que sempre vimos em Vossa Excelência, que nós, parlamentares estaduais do Progressistas no Acre, solicitamos publicamente sua permanência no Progressistas do Acre, atualmente ocupando o cargo de Presidente de Honra desta sigla, que reconhece e valoriza não somente o homem público, mas o cidadão respeitável e decoroso Gladson de Lima Cameli.
Somos livres; o Progressistas é livre!
Declaramos nosso total e irrestrito apoio à Vossa Excelência, que tem dedicado sua vida para reconstruir a esperança e o desenvolvimento social e econômico do estado do Acre, principalmente neste período de combate à pandemia do Coronavírus, priorizando acima de tudo a vida das pessoas.
Respeitamos e reconhecemos a importância de outras lideranças políticas, mas jamais compactuaremos com atitudes partidárias que não tenham compromisso com a verdade. Entendemos que o momento não é adequado para externar discussões internas eleitorais uma vez que, como governador, Gladson Cameli está direcionando todos os seus esforços em liderar o estado nesse momento de desafios da saúde pública.
A política pode esperar, vidas não!
Por fim, governador Gladson Cameli, registramos publicamente um apelo pela reconsideração de sua decisão em desfiliar-se dos quadros do Progressistas no Acre, garantindo nosso compromisso em manter respeito às decisões que priorizem acima de qualquer interesse o bem comum e a justiça social.
Nicolau Cândido Júnior
Deputado estadual e presidente da Mesa Diretora da Aleac
Gerlen Diniz Andrade
Deputado estadual e líder do Governo na Aleac
José Barroso Bestene
Deputado estadual e Líder do Progressista na Aleac
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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