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Em Cruzeiro do Sul, Polícia Federal descobre residência próxima à escola com quase 54 kg de cocaína

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Na região do Vale do Juruá, Polícia Federal ao receber informações encontrou em uma residência no município de Cruzeiro do Sul com cerca de 54 kg de cocaína nesta segunda-feira (29). Os agentes da PF também encontraram R$ 5 mil em espécie, uma camioneta, um Fiat Estrada, duas motocicletas e um macaco hidráulico para prensar o entorpecente.

De acordo com o agente da Polícia Federal, uma equipe recebeu informações e foi escalada para organizar uma ação que averiguasse um possível transporte e comercialização de droga na região próxima a escola Craveiro Costa no município.

Chegando ao local e abordando a todos, foi encontrado pouco mais de 53 kg de cocaína empaladas em plásticos coloridos, além de produtos para sua mistura e um macaco hidráulico, onde seria prensando o produto ilícito.

Como foram pegos em flagrantes acabaram sendo atuados o proprietário da residência e sua companheira por tráfico e fabricação de drogas e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Cruzeiro do Sul. Todo o material utilizado para ajudar no manuseio da cocaína também foi levado pelos polícias, juntamente com a quantidade de droga que era armazenado na residência dos acusados.

Esta é considerada a maior ação realizada pela Polícia Federal no município de Cruzeiro do Sul este ano, no objetivo de coibir o narcotráfico na região que é bastante visada pelos traficantes por fazer fronteira com o Peru, um dos maiores produtores de cocaína do mundo.

Por Williandro Derze

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Acre

Ausência de alertas nos celulares gera críticas durante enchente atípica em Rio Branco

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Defesa Civil municipal reconhece limitações no envio de notificações, enquanto Rio Acre atinge 15,37 m e mais de 400 pessoas estão em abrigos

Falcão reforçou que o sistema não é automatizado e que exige equipes exclusivas para funcionar plenamente, o que, segundo ele, pode comprometer outras frentes de atendimento emergencial. Foto: captada 

A ausência de alertas da Defesa Civil nos celulares da população durante a enchente atípica de dezembro em Rio Branco gerou questionamentos e críticas nas redes sociais. Até esta terça-feira (29), o Rio Acre já desabrigou mais de 400 pessoas, que estão em sete abrigos montados em escolas e centros culturais. Às 12h, o rio marcava 15,37 metros.

Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, o sistema de alertas — que depende da integração entre as esferas municipal, estadual e nacional — ainda passa por testes e tem limitações operacionais. Ele explicou que o envio de notificações não é automatizado e exigiria equipes exclusivas, o que poderia comprometer outras frentes emergenciais.

“Nós não conseguimos atender a todos e também essa parte. O sistema não é eletrônico, então precisa de equipes exclusivas. Se nós formos fazer isso, nós deixamos de atender a população”, afirmou Falcão. Ele reforçou que, enquanto as equipes atuam diretamente em bairros e abrigos, falta estrutura para monitoramento contínuo, especialmente em áreas sem sensores eletrônicos, dependendo de vistorias presenciais.

Implementação

Atualmente, de acordo com a Defesa Civil, Rio Branco possui cerca de 230 bairros, dos quais 43 foram afetados diretamente por inundação ou enxurrada até esta segunda-feira (29). As equipes atuam, neste momento, em 19 dessas localidades. O comandante alertou que o envio indiscriminado de mensagens poderia causar pânico.

“Se nós emitirmos um alerta sem controle, vai tocar nos 230 bairros e vai trazer pânico para a população. Além do mais, nós podemos perder credibilidade. Isso não pode acontecer”, comentou.

Apesar das limitações, Falcão reconheceu a importância do sistema de alertas e defendeu maior integração entre os entes federativos para que a ferramenta funcione de forma eficaz.

“Nós precisamos, nesse instante, é do empenho maior. Também da Defesa Civil estadual, junto com a nacional, para que a gente possa ter as condições necessárias para emitir o alerta, que é de extrema importância para toda a comunidade daqui de Rio Branco”, destacou.

De acordo com o gestor, o chamado ‘Defesa Civil Alerta’ não é controlado por um único órgão e depende da atuação conjunta das defesas civis municipal, estadual e nacional. Foto: captada 

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Prefeito de Rio Branco prorroga decreto de emergência após Rio Acre atingir 15,37 metros

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Tião Bocalom mantém estado de calamidade por mais um ano em resposta à maior cheia do rio em quase duas décadas; medida reforça ações de socorro e proteção às famílias afetadas

O Executivo de Rio Branco prorrogou nesta segunda (29/12), por mais um ano, o estado de emergência diante da nova cheia do Rio Acre, que já alcança cerca de 20 mil moradores na capital e em comunidades rurais. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, prorrogou por mais um ano o decreto de emergência na capital após o Rio Acre atingir a marca histórica de 15,37 metros. A medida foi tomada diante da cheia severa que já alagou dezenas de bairros e deslocou centenas de famílias, o estado de emergência diante da nova cheia do Rio Acre, que já alcança cerca de 20 mil moradores na capital e em comunidades rurais.

Em coletiva de imprensa, o prefeito Tião Bocalom (PL) disse que a medida é necessária para garantir socorro imediato. “Vamos ampliar as ações de saúde e assistência às pessoas atingidas”, disse.

O boletim oficial registra 364 pessoas atendidas em abrigos improvisados nas escolas Anice Dib Jatene, Álvaro Vieira, Maria Lúcia Moura Marin, Georgete Eluan Kalume e Maria Gouveia Viana, além do Centro de Cultura Mestre Caboquinho. Alguns desses locais já não comportam novos desabrigados. Para ampliar a capacidade, o Executivo iniciou a construção de 60 unidades no Parque de Exposições Wildy Viana.

Ao meio-dia, o Rio Acre atingiu 15,37 metros. O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, descreveu o cenário como inédito para dezembro. “Em 55 anos de monitoramento, só vimos algo parecido em 1975. Agora já é a sexta enchente consecutiva”, afirmou. Ele advertiu para os próximos meses: “Janeiro, fevereiro e março são muito perigosos. Pode ser que, pela primeira vez, tenhamos um transbordamento duplo”.

Sem previsão de chuvas até terça (30/12), Falcão alertou que elas devem retornar já na virada do ano (31/12). “A tendência é que o volume volte a subir, e precisamos estar preparados”, explicou. O militar também relatou desmoronamentos em 12 pontos da cidade e mencionou riscos na estrutura do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), como a possibilidade de rompimento da adutora e de balseiros atingirem as bombas, o que poderia comprometer a captação e o abastecimento.

No bairro Papouco, o desbarrancamento às margens do rio trouxe de volta a crise. O secretário de Assistência Social, João Marcos Luz, chamou o episódio de tragédia anunciada. “Não dá para continuar do jeito que está. Precisamos mudar a vida dessas famílias”, afirmou, retomando a justificativa para a retirada das famílias anunciada meses atrás.

A Defesa Civil mantém vigilância constante e reforça que o telefone 193 está disponível para emergências.

A prorrogação do decreto permite a manutenção e o reforço de ações emergenciais, como o atendimento às famílias desabrigadas, o monitoramento hidrológico em tempo real e a articulação direta com a Defesa Civil estadual e o governo federal. O nível do rio, que superou a cota de transbordamento (14 metros) no último sábado (27), continua sendo acompanhado de perto, com previsão de novas chuvas nos próximas dias.

Com André Gonzaga

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Rio Acre segue em elevação e permanece acima da cota de transbordo em Rio Branco

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Boletim da Defesa Civil aponta nível de 15,37 metros ao meio-dia desta segunda-feira

Foto: Jardy Lopes

A Defesa Civil Municipal de Rio Branco divulgou, nesta segunda-feira (29), um novo boletim informando que o nível do Rio Acre permanece acima da cota de transbordo na capital acreana, mantendo o cenário de atenção máxima.

De acordo com as medições oficiais, às 5h21 o rio marcava 15,32 metros. Às 9h, o nível subiu para 15,36 metros, atingindo 15,37 metros ao meio-dia, confirmando a tendência de elevação ao longo do dia.

Apesar de não haver registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco, com índice pluviométrico de 0,00 milímetro, o manancial segue significativamente acima da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, estabelecida em 14,00 metros. O boletim foi assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão.

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