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Em audiência púbica proposta por Gilberto Lira, ALEAC homenageia os 100 anos das Servas Reparadoras de Maria
Na manhã desta segunda-feira (30) a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou uma sessão solene em homenagem ao centenário das atividades das Irmãs Servas de Maria Reparadora no Estado. A solenidade é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Gilberto Lira.
A comemoração marcou um século de dedicação e serviço das Irmãs Servas de Maria Reparadora à comunidade acreana. Fundada em 1923, a ordem religiosa tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento social, educacional e espiritual da região, promovendo valores de solidariedade e compaixão.
Desde sua origem a Congregação iniciou seus trabalhos com atividades na área de educação e em seguida ampliou sua atuação nas áreas de saúde, pastoral, projetos sociais e nas mais diversas formas de evangelização e promoção humana.
A sessão solene reuniu autoridades estaduais, membros da igreja, representantes da comunidade e as Irmãs Servas de Maria Reparadora. Durante o evento, foram destacadas as inúmeras contribuições das irmãs ao longo de um século, incluindo seu trabalho em escolas, hospitais, asilos e projetos de caridade.
O presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga, fez a abertura da solenidade enfatizando os trabalhos realizados pelas Irmãs. “Nós, do Poder Legislativo acreano, nos sentimos muito gratos e honrados pela presença de todos nessa sessão. São 100 anos de atividades educativas das Irmãs e 102 anos de presença missionária no Acre. Exaltamos o excelente trabalho desempenhado por elas, que tanto têm contribuído das mais diversas formas. A Mesa Diretora da Aleac parabeniza a iniciativa do deputado Gilberto Lira”.
Em sua fala, o deputado Gilberto Lira, autor do requerimento, enfatizou a importância do legado deixado pelas irmãs. “Estamos aqui para reconhecer e agradecer as Irmãs Servas de Maria Reparadora por suas inúmeras contribuições ao nosso estado. Seu comprometimento com o bem-estar da comunidade é inestimável”, afirmou o parlamentar.
O parlamentar também agradeceu aos servidores da Casa pela organização da sessão e destacou a tradição de sua família em sempre participar das atividades desenvolvidas pela igreja católica.
“Saúdo a todos que aceitaram nosso convite e vieram prestigiar esse ato tão importante. Meu agradecimento especial a minha irmã Maria Lira, que é sempre muito ativa na igreja, um hábito que temos na minha família. Me sinto emocionado por prestar essa merecida homenagem às Servas de Maria no Acre, pois elas são pessoas que abraçaram a missão de servir ao próximo, levando esperança, conforto e amparo a quem precisa. O trabalho diário delas é pautado pela entrega e doação, transmitindo a mensagem de amor e paz àqueles que tanto precisam. Não há palavras suficientes para expressar nossa gratidão por tudo que elas têm feito ao longo dos anos”, disse emocionado.
Representando na cerimônia a Ordem dos Servos de Maria, Frei Charliê de Souza Leitão, destacou a valiosa contribuição das irmãs ao desenvolvimento humano, social e religioso da população acreana. Ele frisou que em 2019, a Igreja Católica confiou à Ordem dos Servos de Maria a missão de evangelizar o Alto Acre e o Alto Purus, e que as Irmãs Servas de Maria Reparadoras foram as pioneiras nessa colaboração efetiva.
“Elas se destacaram na promoção da dignidade da pessoa humana, enfocando tanto a educação quanto a saúde, e se tornaram figuras presentes e essenciais na comunidade. O legado das Irmãs Reparadoras é motivo de orgulho para todos aqueles que testemunharam sua profunda dedicação”, enfatizou o Frei Charliê.
Em seguida, em uma comovente declaração, Irmã Maria Augusta, representante legal das Irmãs Servas de Maria Reparadoras no Acre, expressou profunda gratidão e orgulho em relação à missão educativa da ordem. Irmã Maria destacou a importância do trabalho conjunto das irmãs no estado, especialmente no interior, onde atuam em rede para promover a educação e a saúde.
Ela ressaltou ainda a presença notável das irmãs no Acre, incluindo as 76 irmãs italianas que desempenharam um papel crucial na missão, além de reconhecer o impacto global da ordem, que se expandiu para países da América Latina, Ásia e África. “Essa celebração de hoje destaca a riqueza da vida religiosa e seu impacto na comunidade, enfatizando a responsabilidade contínua de manter essa missão essencial. Sou grata a esta Casa de Leis, em especial, ao deputado Gilberto Lira, por essa homenagem que nos traz tanta alegria e nos chama ainda mais para a responsabilidade”, disse.
Durante a solenidade, as irmãs foram homenageadas com discursos feitos por ex-alunos, que hoje ocupam importantes cargos no Estado, dentre eles, o do secretário de Educação em Sena Madureira, Altemir Lira e também o da procuradora de Justiça Dra. Patrícia Rêgo, dentre outros.
Ao final da solenidade, o cerimonial da Aleac expôs um vídeo com um breve histórico das atividades desenvolvidas pelas Irmãs e como isso impactou positivamente na sociedade. Em seguida, o coral da Aleac realizou uma apresentação, finalizando as homenagens com a entrega de um buquê de flores e um certificado de agradecimento para a Irmã Maria Augusta, no ato, representando todas as Irmãs Servas de Maria Reparadora.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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