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Em alerta: cheia do Rio Madeira não deve atingir patamares de 2014, garante Sipam

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A Coordenadora Operacional do SIPAM em Porto Velho, Ana Strava, explica que atualmente ainda se mantém a expectativa de um valor acima da média de 15,50m.

BR-364 está com tráfego normal entre Acre e Rondônia (Foto: Sérgio Vale/ Secom)

BR-364 está com tráfego normal entre Acre e Rondônia (Foto: Sérgio Vale/ Secom)

Rondônia Agora

A cheia de 2015 no Rio Madeira deve ter proporções menores que a registrada no ano passado. Este é o resultado de nova reunião, realizada por videoconferência, na manhã desta terça-feira (10), com a participação de representantes do CENAD/SEDEC (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil), Defesa Civil do Acre e Rondônia (estaduais e municipais), PRF (Polícia Rodoviária Federal), CPRM (Serviço Geológico do Brasil), ANA (Agência Nacional de Águas) e SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia). Na pauta do encontro estava a apresentação do prognóstico da cheia do Rio Madeira pelo SIPAM e CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e a manifestação da CPRM com os resultados de campo.

Segundo o meteorologista do SIPAM, Marcelo Gama, o período chuvoso continua, com prognóstico para a bacia mais à montante do Rio Madeira (na região dos rios Beni e Mamoré especialmente) de chuvas acima do padrão climatológico para o período, porém abaixo dos níveis de 2014. Sendo que no mês de março, a previsão é de que as chuvas voltem ao normal nessas regiões e, consequentemente, o nível do Rio também tenha reflexo com o menor volume de água a ser escoada. Desta forma, neste momento o Rio Madeira apresentou baixa na cota registrada pela CPRM em Porto Velho, devendo voltar a subir no final do mês de fevereiro, oscilando entre 16,00 e 16,50m. Esse nível corresponde à zona de atenção para as cidades de Nova Mamoré, Abunã e Porto Velho.

Ainda na reunião, a Agência Nacional de Águas tirou dúvidas sobe o monitoramento nas BRs, em relação à regra de operação das usinas hidrelétricas, que é de responsabilidade da própria ANA e da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Segundo os técnicos da Agência, a cota máxima é proposta levando em conta a parte mais baixa da BR. E confirmando-se o menor volume de águas vindas das chuvas, a preocupação de interrupção de tráfego nas rodovias se minimiza para o Estado do Acre e para Guajará-Mirim (RO).

SIPAM – Entre as atividades diárias e constantes do Sipam, é realizado o acompanhamento dos rios em conjunto com outros órgãos parceiros, emitindo boletins climáticos meteorológicos e hidrológicos e participando de reuniões a fim de informar à sociedade em geral e às autoridades, com a maior antecedência possível, tentando assim amenizar os prejuízos ocasionais desse novo período de cheia. Para maior precisão dos dados, atualmente, os modelos baseados nas previsões climáticas alcançam a antecipação de 15 dias.

Desde as primeiras reuniões realizadas no final ano passado, o Sistema de Proteção da Amazônia acompanha o Rio Madeira para a cheia de 2015. A Coordenadora Operacional do SIPAM em Porto Velho, Ana Strava, explica que atualmente ainda se mantém a expectativa de um valor acima da média de 15,50m, conforme materializado no último dia 03 de fevereiro, mas com possibilidades bem menores de voltar a registrar a cota centenária de 19,74 no dia 29/03/2014.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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