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DNIT Móvel: de olho nas estradas no carnaval
O movimento nas estradas aumenta com o feriado prolongado do carnaval. Os motoristas podem ficar de olho nas rodovias federais e ajudar o DNIT a monitorar e melhorar as condições das vias usando o aplicativo DNIT Móvel. Em menos de dois meses e com mais de 40 mil downloads pelo sistema Android, o aplicativo já mostra resultados nos reparos das estradas federais.
Por meio do aplicativo DNIT Móvel e da ajuda dos usuários, as rodovias federais estão sendo reparadas de maneira mais rápida e eficiente. Segundo levantamento feito pela autarquia, até a primeira semana de fevereiro, mais de duas mil notificações chegaram ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). “Todos os chamados que foram devidamente identificados pelas equipes locais foram solucionados ou estão em fase de resolução”, relata o Diretor Geral do DNIT (interino), Adailton Dias. Um ponto a ser destacado é o custo do programa, que foi de apenas R$ 20 mil, além de ter sido desenvolvido internamente: “Utilizamos a estrutura da Casa”, acrescenta.
O carnaval, destaca Adailton, é a oportunidade dos brasileiros ajudarem o DNIT a preservar a malha rodoviária e, em consequência, contribuir para a sua segurança. O uso DNIT Móvel é ferramenta importante de cidadania e colaboração com o governo, já que por meio dele o motorista indica os problemas encontrados nas estradas, como buracos e falta de sinalização. Em menos de dois meses de lançamento, o programa teve mais de 40 mil downloads na versão Android e no sistema operacional IOS.
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS
O aplicativo elenca os nove principais problemas que o usuário poderá encontrar nas rodovias, como defeito em ponte e obra paralisada. Essas questões são apresentadas por meio de ícones de fácil compreensão e, num mesmo registro, podem ser informadas até cinco ocorrências diferentes. No levantamento divulgado pelo DNIT, a ocorrência mais acionada é a de “buraco na pista”, com 861 chamados, e, em seguida vem “animais na pista”, com 409.
“Na primeira notificação, a empresa supervisora e o chefe de engenharia responsáveis pelo trecho são comunicados”, garante o ouvidor do DNIT, Rafael Vidal de Abreu. Ele salienta que, para isso, as informações têm que estar completas, com a marcação do local, fotos e descrição do problema encontrado. “Com todas essas informações, poderemos agir de maneira mais rápida”, acrescenta Vidal.
Com Assessoria
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Cerca de 900 kg de drogas e fuzis são apreendidos no interior do AM
Cerca de 900 kg de drogas, dois fuzis e 640 munições foram apreendidos na última quinta-feira (21) durante uma operação das forças de segurança estadual, nacional e internacional em Codajás, no interior do Amazonas.
No total, foram apreendidos 844,8 kg de maconha, 14 kg de pasta base de cocaína, 27,5 kg de cocaína e 6 kg de haxixe. Além do entorpecente, foram apreendidas duas armas de fogo do tipo fuzil e 640 munições.
A apreensão é resultado de uma ação conjunta com a Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Amazonas (COE/PM/AM), Polícia Civil do Estado do Amazonas (DRCO e CORE) e Polícia Nacional do Peru.
As investigações seguem em andamento para a identificação dos envolvidos na prática criminosa.
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PREVISÃO DO TEMPO: quinta-feira (28) com alerta para chuvas intensas no Pará A temperatura pode variar entre 17ºC e 39ºC
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Diagnóstico de autismo aumenta nos consultórios e muitos adultos estão descobrindo que têm o transtorno
02 de abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Cenário avançou nas últimas décadas, mas ainda faltam políticas públicas eficientes para promover a verdadeira inclusão dos autistas na sociedade
O crescimento expressivo na quantidade de indivíduos diagnosticados com autismo no mundo, que hoje já representa cerca de 2% da população do planeta, traz à tona uma discussão importante: os casos de autismo estão aumentando ou os números atuais são reflexo de uma evolução no diagnóstico do transtorno, tanto em crianças quanto em adultos?
Pesquisas científicas demonstram que o autismo tem uma forte base genética, que pode chegar a mais de 90% de herdabilidade. Nos últimos 20 anos, houve grande evolução no diagnóstico devido aos avanços das técnicas de sequenciamento. Mas no Brasil, ainda há precariedade na adoção de políticas públicas que permitam o acompanhamento e o tratamento de todos os brasileiros nessas condições. O Censo escolar registrou um aumento de 280% no número de estudantes com TEA matriculados em escolas públicas e particulares do país, apenas no período entre 2017 e 2021. E a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o Brasil tenha entre 2 e 4 milhões de pessoas com TEA.
“É preciso investir em políticas públicas de Estado, que permaneçam mesmo com as mudanças de governo. Desde setembro passado, a atenção aos autistas consta na Política Nacional de Saúde da Pessoas com Deficiência (PNSPD). Mas apesar de avanços na legislação, é preciso que as leis e as iniciativas governamentais “saiam do papel” e atinjam, de fato, uma dimensão real de proteção e de inclusão”, afirma o Defensor Público Federal André Naves, especialista em direitos humanos e inclusão social.
O número de diagnósticos aumentou vertiginosamente, mas ainda há muito a ser descoberto. Pesquisas sobre as causas e características do TEA são hoje um tema primordial da área de neurodesenvolvimento. De acordo com especialistas, o TEA envolve, na verdade, uma condição multifatorial, uma relação ainda desconhecida entre fatores genéticos e ambientais. O transtorno pode apresentar diferentes graus: desde o TEA de alto funcionamento, caracterizado por dificuldades de interação social, mas sem prejuízos cognitivos; até distúrbios mais severos, marcados não só por problemas de socialização, mas também por dificuldades de comunicação e comportamentos repetitivos.
Por falta de um diagnóstico preciso, muitas pessoas só descobriram recentemente, na fase adulta, que têm TEA. Antes disso, percorreram diversos médicos em busca de tratamento para suas dificuldades. Algumas vezes, o diagnóstico só ocorreu quando o paciente decidiu buscar ajuda porque pretendia casar ou ter filhos. Outras vezes, a descoberta veio por meio de um filho com TEA, quando o pai ou a mãe percebeu que tinha características e comportamentos parecidos, ainda que leves. Esse, inclusive, foi o caso da advogada Barbara Moura Teles, atuante na área de direitos dos Autistas, mãe de uma criança com TEA e ela mesma, autista.
“Eu só descobri que era autista após ter recebido o diagnóstico de autismo de meu filho. É importante destacar que o TEA é definido pela ciência como uma condição neurológica genética. Isso significa que boa parte ou quase todos os autistas herdaram isso em seus genes, da carga genética de seus pais. Diversos estudos apontam que a carga genética masculina é predominante, mas eu estou aqui para discordar disso. Eu, mãe do Antônio, fui recém-diagnosticada autista, aos 40 anos, nível 1 de suporte com altas habilidades. Então a carga genética do Antônio também é minha”, pontua Barbara.
Henrique Vitorino, autor do livro “Manual do Infinito – Relatos de um autista adulto”, é outro que teve o diagnóstico tardio de autismo. “Sou um homem cisgênero, branco, de 32 anos. Fui diagnosticado autista somente aos 29 anos. O diagnóstico pode vir tarde, no entanto, o autismo nos acompanha desde sempre. Eu, particularmente, tenho muita dificuldade com imprevisto, mudança. Então, mesmo antes do meu diagnóstico formal, eu já percebia e falava dessas dificuldades”.
A boa notícia é que atualmente e, cada vez mais, os casos de autismo estão sendo diagnosticados precocemente e com mais facilidade. Com o advento da internet, dos sites e redes sociais, o acesso à informação é bem maior e muitas pessoas que sempre se sentiram “deslocadas”, “sem ambiente”, “diferentes”, começaram a escutar e a ler sobre autismo e se identificaram. Hoje em dia, também, os profissionais têm um olhar mais aguçado para diagnosticar o TEA.
No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 02 de abril, destacamos a importância do diagnóstico adequado, do acompanhamento especializado e da inclusão social das pessoas com TEA. O diagnóstico não é simples. Não existe um biomarcador que aponte que alguém tem ou não tem autismo. Assim, é fundamental que neurologistas, pediatras e psiquiatras estejam cada vez mais preparados e atualizados para dar o diagnóstico com maior precisão e o mais cedo possível, a fim de garantir melhor qualidade de vida à essa parcela da população.
Mais informações:
Assessoria de Imprensa do Defensor Público Federal André Naves
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