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Em aeronaves e barcos, 37 locais de votação em áreas de difícil acesso recebem urnas e servidores no Acre

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Tribunal Regional Eleitoral de Cruzeiro do Sul envia além das urnas, mesários, policiais, motoristas, barqueiros, auxiliares de juiz, escrutinadores e técnicos de urna para Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e zona rural de Cruzeiro do Sul

Militares da FAB levaram urnas e mesários para locais de difícil acesso no Acre. Foto: Arquivo/TRE-Acre

Por Hellen Monteiro, g1 AC — Rio Branco

Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo há 37 localidades onde é necessário o envio das urnas através de aeronaves ou barcos.Para a votação que acontece no próximo domingo (6), Tribunal Regional Eleitoral iniciou a logística há aproximadamente um mês e precisa finalizar até sábado (5).

Além desses 37, há 39 locais de votação na zona rural, onde tem 135 seções que também precisam de uma organização diferente para que a eleição aconteça. Para alcançar todos os lugares, são utilizadas três aeronaves, 72 barcos, e 135 carros.

De acordo com o TRE, cerca de 23 voos serão feitos até o final da eleição, saindo do bairro Aeroporto Velho, em Cruzeiro do Sul, com as equipes e as urnas para os locais de difícil acesso dos cinco municípios do Vale do Juruá.

O envio também vai em direção a localidades como o Parque Nacional da Serra do Divisor e terras indígenas do Acre. 2,2 mil pessoas, entre mesários, policiais, motoristas, barqueiros, auxiliares de juiz, escrutinadores e técnicos de urna, já atuam e seguem trabalhando até o resultado final das eleições municipais de 2024, e também vão junto com as urnas.

A Juíza Eleitoral da 4ª Zona Eleitoral, Rosilene de Santana Souza, diz que o planejamento levou em conta as questões climáticas como a seca dos rios e as queimadas.

“A nossa logística de helicóptero também inicia nesta quinta (3). Nós começamos a ir para Marechal Thaumaturgo e Porto walter, levando os juízes auxiliares, promotores, e a Polícia Federal. Então, a logística é muito grande, mas está tudo conforme o nosso planejado. Nós temos aeronaves requisitadas do Exército, os helicópteros e também as contratadas pelo TRE”, afirmou a magistrada.

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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro

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Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.

O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.

A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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