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Em 2º Grau: Sentença de réus que mataram motorista é mantida pelo TJ

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O Tribunal de Justiça do Acre manteve a sentença dos quatro envolvidos no latrocínio, roubo seguido de morte, do freiteiro Francisco Alves Maia.

A decisão foi dos membros da Câmara Criminal do TJ.

Relembre o caso

Em agosto do ano passado, quatro dos cinco denunciados pelo latrocínio do freteiro Francisco Alves Maia, foram condenados pelo Juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco Gustavo Sirena.

O réu João da Silva Cavalcante recebeu a maior pena. Ele foi sentenciado 34 anos 4 meses e 29 dias. Enquanto, Alexandre da Silva Bezerra e Carlos André Reis de Souza, foram condenados, cada um, a 16 anos 7 meses e 10 dias.

Já Clairton de Souza Santos, responsável por levar o caminhão que a vítima trabalhava para a Bolívia, foi sentenciado por receptação.

A pena de 1 ano e quatro meses foi substituída por prestação de serviço à comunidade.

Nove meses depois, a defesa de João da Silva Cavalcante, recorreu da condenação à Câmara Criminal.

No recurso o advogado pediu o reconhecimento da participação de menor importância, já que não foi o réu, que teria atirada na vítima.

Mas o Desembargador Samoel Evangelista, relator da matéria, negou o pedido.

O magistrado escreveu que restou comprovada a associação com os demais réus para a prática do roubo que resultou na morte da vítima.  “E ainda que não tenha sido o autor dos disparos, João da Silva teve efetiva contribuição para o resultado do crime”, ressaltou o Evangelista.

O voto do relato foi acompanhado pelos demais desembargadores.

O freteiro Francisco Alves Maia foi alvo de um emboscada. Ele foi chamado para fazer um frete, mas ao chegar no local foi rendido. O pai de família ficou em cárcere privado sob a mira de armas, enquanto o caminhão mercedes era levada para a Bolívia.

Quando o veículo entrou no país vizinho, Francisco Alves foi levado para a estrada do amapá, onde foi assassinado a tiros.

O corpo da foi enterrado em uma cova rasa dias depois do crime, após um longo trabalho de investigação dos agentes da DCORE.

Até hoje o caminhão em que a vítima trabalhava não foi encontrado. Depois do crime a família de Francisco Alves deixou o estado do Acre.

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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

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O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.

De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.

“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.

VEJA O VÍDEO:

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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

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Foto: Sérgio Vale

A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.

De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.

Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.

A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.

O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.

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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

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A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.

A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.

A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.

Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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