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Acre

Eliane Sinhasique culpa gestão petista por altos índices de violência no Estado

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A deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) culpou, em artigo, a administração petista pelo elevado número de homicídios no Acre. “Como se vê, o índice de criminalidade está diretamente ligado à falta do quê fazer e de como sobreviver num estado sem oportunidade de trabalho para uma geração inteira que era criança ou nasceu depois que o PT assumiu o poder”.

Hoje, o Acre registra, segundo estudos da BBC Brasil (Corporação Britânica de Radiodifusão), 62 mortes para cada 100 mil habitantes. O número de homicídios em 2016 cresceu 86% em relação a 2015. É o maior aumento entre todas as capitais do país, segundo dados recém-divulgados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde.

Segundo ela, a justificativa de que a falta de fiscalização da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru eleva os índices de homicídio no Estado “não cola”. “Os dados comprovam que Rio Branco é a capital onde os homicídios mais aumentam no Brasil. Para quem não sabe, no Brasil temos 11 estados com fronteiras abertas e nem por isso esses estados amargam tantas mortes como as registradas no Acre!”, declara.

Para Sinhasique, faltou comando do PT no Acre e políticas públicas que fomentassem a geração de emprego e renda.

“Em todos os países onde se tira o poder criativo das pessoas ou onde o Estado age para impedir que as pessoas trabalhem por conta própria, dificulta os investimentos, penaliza quem quer produzir e não faz o que deve fazer na saúde, na educação, na infraestrutura e na segurança, o fracasso se instala e a prosperidade não chega!”.

Veja o artigo na íntegra:

A JUSTIFICATIVA QUE NÃO COLA

Assumam que falharam. Feio é tentar continuar escamoteando essa situação.

Não me venham com essa história de que a falta de fiscalização da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru é que eleva os índices de homicídio no Estado! Os dados comprovam que Rio Branco é a capital onde os homicídios mais aumentam no Brasil.

Para quem não sabe, no Brasil temos 11 estados com fronteiras abertas e nem por isso esses estados amargam tantas mortes como as registradas no Acre!

Vamos aos detalhes que ninguém conta:

Amapá faz fronteira com Suriname e Guiana Francesa; Amazonas faz fronteira com Peru, Colômbia e a Venezuela; Pará faz fronteira com Guiana Francesa e o Suriname; Mato Grosso faz fronteira com a Bolívia; Rondônia faz fronteira com a Bolívia; Roraima faz fronteira com a Venezuela; Mato Grosso do Sul faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai; Paraná faz fronteira com Argentina e o Paraguai; Rio Grande do Sul faz fronteira com Argentina e o Uruguai; Santa Catarina faz fronteira com a Argentina e o Acre que faz fronteira com o Peru e a Bolívia.

Hoje, o Acre registra, segundo estudos da BBC Brasil (Corporação Britânica de Radiodifusão), 62 mortes para cada 100 mil habitantes. As autoridades acreanas tentam esconder o que de fato levou o Acre a esse patamar.

Não adianta tentar justificar o índice elevadíssimo de homicídios, no Acre, apenas com a falta de fiscalização nas fronteiras, a disputa por território entre organizações criminosas ou a fragilidade das leis.

O caso é muito mais complexo e poderia ter sido evitado!
O fato é que o dever de casa não foi feito!

Faltou, ao longo desses 19 anos do comando do PT no Acre, políticas públicas que fomentassem a geração de emprego e renda. Faltou investimentos nas áreas rurais (ramais, assistência técnica e compra garantida da produção); faltou a urbanização das cidades (cidades escuras, sujas e com ruas precárias são chamariz para a criminalidade), os investimentos na educação para a formação de mão de obra para as demandas do mercado foram pífios; no esporte, ficamos a ver quadras abandonadas e falta de profissionais para desenvolver as habilidades esportivas da nossa juventude; faltou desenvolvimento de tecnologias e o que temos é uma fábrica de biodiesel cheia de teia de aranha na Funtac; acabaram com a indústria de transformação e hoje temos poucas serrarias e marcenarias que empregava muita gente e na atualidade nem madeira certificada temos porque esse recurso da floresta é mandado embora. Isso para citar apenas algumas coisas que deixaram de ser prioridade num governo sem atitude e sem visão de futuro.

Como se vê, o índice de criminalidade está diretamente ligado à falta do quê fazer e de como sobreviver num estado sem oportunidade de trabalho para uma geração inteira que era criança ou nasceu depois que o PT assumiu o poder. É aí que o estado deixou aberta a porta para a entrada do consumo de drogas ilícitas e as organizações que se instalaram!

Em todos os países onde se tira o poder criativo das pessoas ou onde o Estado age para impedir que as pessoas trabalhem por conta própria, dificulta os investimentos, penaliza quem quer produzir e não faz o que deve fazer na saúde, na educação, na infraestrutura e na segurança, o fracasso se instala e a prosperidade não chega!

*Eliane Sinhasique – deputada estadual – MDB

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Dois jovens ficam feridos em grave acidente de moto na AC-475, entre Acrelândia e Plácido de Castro

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Dois jovens ficaram feridos na tarde desta quinta-feira (4) após um grave acidente de motocicleta registrado na Rodovia AC-475, no trecho que liga os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. O condutor da moto, João Gustavo Muniz, de 19 anos, perdeu o controle do veículo ao passar por uma curva. A motocicleta saiu da pista, arrancou uma estaca e arremessou os dois ocupantes a cerca de oito metros, lançando-os em uma área de pasto.

A dupla trafegava em uma Honda Fan 160, de cor prata. Com o impacto, João Gustavo sofreu fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula da perna esquerda, além de fratura exposta em um dos dedos da mão esquerda. Mesmo com a gravidade das lesões, seu quadro é considerado estável.

O garupa, Antônio Taguá da Silva Monteiro, de 18 anos, também teve ferimentos significativos. Ele apresentou fratura na clavícula esquerda, ferimento com exposição óssea em um dedo do pé esquerdo e um corte profundo na mão direita. Assim como o condutor, permanece em estado estável.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico de Plácido de Castro para o resgate. Após os primeiros atendimentos, as vítimas foram levadas à Unidade Mista de Saúde do município e, devido à gravidade dos ferimentos, transferidas ainda na noite desta quinta-feira para o Pronto-Socorro de Rio Branco em uma ambulância municipal.

A Polícia Militar esteve no local e deve apurar as circunstâncias que resultaram no acidente.

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Acre

Atualização: Idosa de 90 anos é encontrada desorientada em via pública é resgatada pelo filho

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Uma idosa identificada como Antônia Moraes da Silva, de 90 anos, foi encontrada desorientada na noite desta quinta-feira (4) na Rua Fátima Maia, próximo à UniNorte, no bairro Jardim de Alah, em Rio Branco.

Populares perceberam que ela não conseguia informar seu endereço nem fornecer contatos de familiares, e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe realizou os primeiros atendimentos no local e conduziu a idosa ao Pronto-Socorro da capital.

Até o momento, Antônia não foi reconhecida por nenhum parente. As equipes de saúde pedem que, caso alguém a conheça ou possua informações sobre seus familiares, procure o Pronto-Socorro para auxiliar na identificação e no contato com a família.

A direção da unidade reforça a importância da colaboração da comunidade para que a idosa possa retornar em segurança ao convívio familiar.

Atualizacão

Momentos após a publicação desta nota e de outros meios de comunicação, o filho devidamente identificado, soube e se deslocou até o pronto-socorro para buscar sua genitora. O caso devidamente esclarecido, resultou no resgate da idosa para sua residência.

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Acre

Câmara de Epitaciolândia convoca gerente do Banco do Brasil para explicar falta de dinheiro em caixas e falhas no atendimento

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Problema se agrava nos finais de semana e limita saques de moradores e turistas; agência do Banco do Brasil na cidade será convidada a dar explicações na Câmara Municipal

Vereador Rosimar do Rubicon denuncia que problema se agrava nos finais de semana e prejudica moradores e turistas na região de fronteira com a Bolívia. Foto: captada 

A constante falta de dinheiro nos caixas eletrônicos da única agências bancária do Banco do Brasil de Epitaciolândia, cidade acreana na fronteira com a Bolívia, foi tema de discussão na Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira (1). O vereador Rosimar do Rubicon (Republicanos) foi o autor da reclamação em plenário, relatando que o problema se intensifica nos finais de semana e afeta moradores e turistas.

Segundo o parlamentar, ao buscar explicações com a única agência bancária do município, foi informado de que os bancos têm um limite de valores para abastecimento dos terminais. A situação piora quando o quinto dia útil do mês cai em uma sexta-feira – período em que saques costumam aumentar –, resultando na alta probabilidade de os caixas ficarem sem cédulas durante o sábado e o domingo.

— É um absurdo o cidadão não poder sacar um dinheiro que é dele, conquistado com o suor do seu trabalho durante um mês inteiro — protestou vereador Rosimar do Rubicon.

O problema ganha dimensão adicional por Epitaciolândia ser uma cidade fronteiriça, vizinha a Cobija, na Bolívia – um polo turístico e de compras da zona franca (Zonfra) que atrai visitantes. A falta de dinheiro nos caixas impacta tanto a população local quanto o fluxo de turistas que circulam pela região.

A Câmara Municipal de Epitaciolândia recebeu o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos em relação a constante falta de cédulas nos caixas Foto: captada 

Diante da repercussão, insatisfação generalizada com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e outros problemas nos serviços bancários, a Câmara Municipal de Epitaciolândia convocou o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos. O gerente foi questionado sobre três questões principais: a constante falta de cédulas nos caixas, os transtornos causados pela reformas na agência e as intermitências no serviço de internet que comprometem o atendimento. O objetivo foi pressionar por uma solução que garanta o abastecimento regular, especialmente em períodos de maior demanda.

Veja vídeo entrevista:

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