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Cotidiano

Eleições 2022: quais os planos dos candidatos à presidência para o esporte?

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ge lista as propostas de cada um dos candidatos para o principal cargo da República

A dois dias das eleições para presidente do Brasil, o ge consultou os programas de governo dos candidatos disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber quais as políticas públicas voltadas para a área do esporte. Assim como em 2018, perto da metade dos candidatos não cita nenhuma proposta. Cinco dos 11 presidenciáveis não contemplam a área no plano de governo, que é uma diretriz para o que servirá de guia para os quatro anos de presidência.

Algumas candidaturas citam o esporte brevemente, geralmente relacionando à importância de ter a atividade física nas escolas. Quando isso aconteceu, não consideramos como proposta para a área porque é mais um plano para a educação do que política pública esportiva. Vale ressaltar que só consta na reportagem o que for proposto para os quatro anos seguintes e não o que já foi feito pelos candidatos anteriormente.

O ge procurou as assessorias de todos os candidatos que não expuseram os planos para o esporte no TSE para responder duas perguntas:

  1. Por que a proposta de governo não tem nenhuma política específica voltada para o esporte?
  2. Se vencer a eleição, o que planeja realizar nesta área no país?

Candidatos à presidência da República — Foto: Editoria de artes

Candidatos à presidência da República — Foto: Editoria de artes

Listamos abaixo o que diz cada um dos candidatos

Ciro Gomes – PDT – não cita esporte no plano de governo

O que diz a assessoria do candidato sobre a ausência do Esporte no plano de governo e sobre projetos para a área:

– A primeira ideia é a valorização da agenda do esporte na agenda do governo que foi reduzida quando o atual governo extinguiu a pasta do esporte. E essa pasta saiu rodando de ministério em ministério sem uma responsabilidade definitiva pelo tema e a agenda do esporte foi muito desvalorizada. Não só desvalorizada institucionalmente com a extinção do ministério, mas também desvalorizada no orçamento, na redução dos recursos e no esvaziamento dos programas.

– A agenda do Ciro, em primeiro lugar, é promover um lugar de destaque institucional para o esporte. O esporte educacional, de lazer, inclusão social, entretenimento e de alto rendimento. O esporte em todas as suas esferas e práticas, todas elas muito importantes. Você tem o esporte como uma atividade que vai da educação ao social e ao alto rendimento.

– Nós vamos valorizar programas que retomem a valorização do esporte em todas as suas esferas. O esporte educacional, com os jogos estudantis e universitários que foram praticamente abandonados; o programa de medalhas para apoiar os atletas de alto rendimento que também foi esvaziado. O que aconteceu na área do esporte no atual governo foi uma certa tragédia.

– Quando o grupo de planejamento do esporte foi constituído já tinha vencido o prazo de entrega do tribunal e aí não foi atualizado depois, por isso não estava no plano de governo disponível no site do TSE.

Ciro Gomes, candidato do Partido Democrático Trabalhista à presidência da República — Foto: Reprodução/TV Globo

Ciro Gomes, candidato do Partido Democrático Trabalhista à presidência da República — Foto: Reprodução/TV Globo

“Universalizar o acesso ao esporte amador

Implantar o PRÓ-AMADOR – PLANO NACIONAL DE APOIO AO ESPORTE AMADOR COMPETITIVO, reconhecendo sua importância na formação do caráter dos Jovens e no combate às drogas, promovendo ainda políticas públicas para integração da criança e do adolescente na prática do esporte, em suas várias modalidades.

Fazer do Brasil, uma nação olímpica”

Constituinte Eymael, candidato do Democracia Cristã à presidência da República — Foto: Divulgação / Democracia Cristã

Constituinte Eymael – DC

Constituinte Eymael, candidato do Democracia Cristã à presidência da República — Foto: Divulgação / Democracia Cristã

Felipe D’Ávila – Novo – não cita esporte no plano de governo

O que diz a assessoria do candidato sobre a ausência do Esporte no plano de governo e sobre projetos para a área:

– O esporte é uma das paixões da minha vida e da minha família. E acredito que é um tema que deve ser tratado primariamente pelos governos locais. Estados e municípios devem ter a competência e os recursos para definirem suas políticas de apoio ao esporte, de acordo com as características e interesses da população. Ao governo federal, cabem programas de suporte ao esporte olímpico, de alto rendimento.

– Dito isso, apoio o retorno das competições escolares, que desde cedo proporcionavam aos jovens um sentido de competição e disciplina atrelada ao esporte. Também defendo um novo modelo de governança nos clubes de futebol. A cartolagem tomou conta dos times e das confederações.

– Mais: precisamos nos espelhar no que dá certo e seguir o modelo de clubes europeus de futebol, que conseguem gerar resultados, renda, e toda uma economia ao seu redor, sem a dependência de benefícios estatais como ocorre por aqui.

Felipe d'Ávila, candidato do Partido Novo à presidência da República — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Felipe d’Ávila, candidato do Partido Novo à presidência da República — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Jair Bolsonaro – PL

“O acesso às armas de fogo também é importante instrumento de prática desportiva e cultural. Motivo de orgulho para os brasileiros, pois trata-se de nossa primeira medalha de ouro olímpica. Assim, neste segundo mandato serão preservados e ampliados o direito fundamental à legítima defesa e à liberdade individual, especialmente quanto ao fortalecimento dos institutos legais que assegurem o acesso à arma de fogo aos cidadãos.”

“Aumentar o alcance dos projetos em todo território nacional e capacitar entidades proponentes em locais de maior vulnerabilidade social são algumas das metas para o nosso próximo mandato.”

“Nossa meta é difundir o Paradesporto para garantir a inclusão social e o pleno direito à cidadania da pessoa com deficiência ao mundo do esporte.”

“O novo mandato tem o compromisso com a aprovação do Plano Nacional do Desporto e com o fortalecimento do Sistema Nacional do Desporto, pilares da política esportiva do nosso país.”

Jair Bolsonaro, candidato do Partido Liberal à presidência da República — Foto: JOSé ALDENIR/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Léo Péricles – UP – não cita esporte no plano de governo

Leonardo Péricles, candidato do União Popular à presidência da República — Foto: Manu Coelho/Divulgação

Lula – PT

 

Página 6

“A democratização e descentralização do acesso ao esporte e ao lazer promovem desenvolvimento, combatem à violência e constroem a cidadania. Propomos políticas universais de garantia dos direitos ao esporte e ao lazer, de acordo com a Constituição Federal de 1988. O fomento ao esporte e ao lazer será reinserido na agenda nacional, incentivando a atividade esportiva nas suas várias dimensões.”

Página 7

“Incentivaremos o protagonismo dos atletas e o fortalecimento da gestão pública e transparente do sistema esportivo, contemplando os governos locais e regionais. O esporte e lazer, por meio do fortalecimento do Sistema Nacional de Esportes, serão instrumentos de resgate do orgulho nacional e da construção de uma cidadania democrática e plural, especialmente no combate à desigualdade social, na promoção da cultura da paz e contra qualquer tipo de intolerância e preconceito.”

Lula, candidato pelo Partido dos Trabalhadores à presidência da República — Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Padre Kelmon – PTB – não cita esporte no plano de governo

O que diz a assessoria do candidato sobre a ausência do Esporte no plano de governo e sobre projetos para a área:

– Defendo espírito são, mente sã em corpo são. Defendo que o esporte de base deve ser valorizado, tanto quanto a educação de base. O esporte nos ensina valores importantes, como a disciplina e o mérito de quem se esforça, como na parábola dos talentos. O esporte é uma excelente ferramenta para manter os jovens longe das drogas e será muito valorizado.

– Como defendo o mérito, acredito que os mais destacados em suas modalidades devem ter incentivo, que virá por meio de parcerias entre o setor público e o privado.

Padre Kelmon, candidato do Partido Trabalhista Brasileiro à presidência da República — Foto: Divulgação

Simone Tebet – MDB

Página 18

“Incentivar e fortalecer as políticas de incentivo ao esporte, visando garantir inclusão social aos jovens e crianças em situação de vulnerabilidade, os direitos de dignidade e cidadania.”

“Apoiar o esporte como elemento de formação pessoal e coletiva, com integração entre os recursos do esporte profissional e de alto rendimento, a formação e a base, incluindo melhores condições de infraestrutura e manutenção das estruturas esportivas.”

Simone Tebet, candidata do Movimento Democrático Brasileiro à presidência da República — Foto: Thiago Gadelha/SVM

Sofia Manzano – PCB – não cita esporte no plano de governo

O que diz a assessoria da candidata sobre a ausência do Esporte no plano de governo e sobre projetos para a área:

– O PCB entende que a prática esportiva permanente deve ser encarada como um direito de toda a população trabalhadora. Neste sentido, o governo do Poder Popular dará todo o apoio e incentivo ao esporte amador, articulando a prática esportiva com a educação e a promoção da saúde. Entendemos que o Estado não deva priorizar os megaeventos esportivos, que proporcionam vultosos lucros às grandes empresas privadas.

– Neste sentido, será promovida ampla política de investimentos nas áreas urbanas e rurais, com a criação de espaços de convivência comunitária e popular, associando cultura, esporte e lazer. Serão também ampliados os recursos do Fundeb, dirigidos aos municípios para a Educação Básica, com o incentivo à escola de tempo integral, na qual as atividades esportivas deverão fazer parte da grade curricular, para a formação integral do estudante.

– A exemplo de Cuba Socialista, cuja participação em competições internacionais é sempre destacada, é preciso direcionar os recursos públicos para o fomento do esporte olímpico, com aumento substancial dos investimentos nos esportes olímpicos para formação e treinamento de atletas (repasse de 6 bilhões de reais, o dobro do período 2013 a 2016 – época com maior volume de investimentos), privilegiando as ações de base, em parcerias com as escolas e universidades públicas.

– Propomos ainda: Estatização do Comitê Olímpico Brasileiro, do Comitê Paralímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Futebol, com gestão que contemple a participação popular, das entidades dos atletas e dos clubes, para deliberação acerca dos orçamentos. Vincular o Bolsa Atleta ao salário mínimo do Dieese.

Sofia Manzano, candidata do Partido Comunista Brasileiro à presidência da República — Foto: Divulgação / PCB

Soraya Thronicke – União

“Tornar o Profesp (Programa força no esporte) uma Política de Estado e utilizar sua metodologia para implantá-lo em todo o Brasil.”

“Tornar o Brasil referência internacional no desenvolvimento das várias modalidades esportivas, por meio da formação da prática, realização e participação em eventos esportivos de qualidade.”

“Fortalecer os programas esportivos educacionais, de lazer e de inclusão social, em todo o território nacional.”

“Fortalecer o programa de infraestrutura no esporte nacional, visando melhorar o atendimento à sociedade, gerar empregos e renda.”

“Incentivar a indústria de equipamentos e de eventos esportivos e de lazer, com linhas de crédito especiais e assessoramento técnico.”

“Implantar uma política de atração de grandes produtoras de artigos esportivos com incentivos especiais de longo prazo – terrenos, apoio educacional com integração com prefeituras, visando criar empregos, renda e desenvolver a cadeia produtiva do esporte e do lazer.”

“Implantar uma agenda contínua de macro e micro eventos federais, estaduais e municipais, em parceria com clubes, associações, tanto para trabalhadores ou aposentados e para a população de baixa renda.”

“Reduzir a carga fiscal em toda a linha de suprimentos e reforçar o desconto no IRPJ.”

“Criar um programa especial para formar treinadores esportivos em todas as modalidades e chancelar oficialmente essa formação.”

“Criar um cadastro nacional de técnicos esportivos e acompanhar seu desenvolvimento profissional.”

“Fazer o censo esportivo nacional, humano e patrimonial.”

“Ampliar e implantar o PROFEST em todo o Brasil, de forma a promover a inserção de jovens no mercado esportivo, como atletas e empreendedores.”

“Implantar programa de escolinhas esportivas em parceria com os clubes e associações em todo o Brasil.”

“Implantar um programa de reconhecimento de atletas e mestres de todas as modalidades esportivas para atuarem como conselheiros e palestrantes em todo o Brasil.”

“Aperfeiçoar a Lei Geral do Esporte, sobretudo nas áreas da profissionalização, da comunicação e do aproveitamento dos clubes na formação e realização de eventos.”

“Incentivar a Educação Física Escolar adequando a legislação para estimular a prática.”

“Implantar uma política de massificação do ‘Esporte para Todos’ em regiões completamente esquecidas.”

“Fortalecer os jogos indígenas.”

“Implantar programa de capacitação dos profissionais de Educação Física nos três níveis do desporto, com foco no Desporto de Alto Nível.”

“Aperfeiçoar a seleção e diversificação dos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, com foco estratégico.”

“Ampliar o programa Bolsa Atleta fortalecendo os esportes Olímpicos na base.”

“Implantar o Projeto de inteligência esportiva para gerenciar estrategicamente o setor e acompanhar as inovações ligados a toda cadeia produtiva do desporto e do lazer.”

“Implantar uma rigorosa política de combate ao doping.”

“Fortalecer o sistema paraolímpico e desenvolver a indústria de serviços e produtos para o setor, gerando empregos e renda.”

“Promover a realização de eventos esportivos diversos e de nível internacional no Brasil, para incentivar o turismo esportivo e fortalecer toda a cadeia produtiva direta e indireta, gerando empregos e renda.”

“Implantar, em parceria com os municípios, um sistema de desenvolvimento de práticas de esportes e de lazer, conforme a vocação regional, visando criar condições de ascensão social e empregos, em todo o Brasil.”

“Implantar uma política de lazer esportivo e de recreação para todas as idades e em todo o país.”

“Investir na prática esportiva e de lazer para a terceira idade, em todo o Brasil.”

“Adequar equipamentos públicos para atender as necessidades de idosos em atividades desportivas e de recreação.”

“Reformar e criar espaços de práticas esportivas e de lazer, em todo o Brasil, visando oferecer melhores condições e serviços à população.”

“Criar programa de formação profissional para atividades de lazer e recreação para idosos.”

“Criar programa de formação profissional para cuidadores de deficientes físicos, para melhorar sua especial condição e gerar empregos e renda.”

Soraya Thronicke, candidata do União Brasil à presidência da República — Foto: Carla Carniel/Reuters

Vera – PSTU

 

Página 14

“Investimento no esporte e na cultura para possibilitar a inclusão da energia física e criativa da juventude do país”

 

Soraya Thronicke, candidata do União Brasil à presidência da República — Foto: Carla Carniel/Reuters

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Sebrae participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção

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Evento reuniu empresários, autoridades e líderes políticos

Reunindo empresários da Indústria da Construção, autoridades locais e líderes políticos, o Acre sedia a 6ª edição do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), realizada nos dias 25 e 26 de abril, em Rio Branco. O evento busca compartilhar conhecimento e estimular a troca de experiências do setor imobiliário e das obras públicas.

A edição conta com apoio de instituições como o Sebrae, Governo do Acre, Prefeitura de Rio Branco, Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (CREA/AC), entre outras instituições e empresas.

O presidente do FNNIC, Marcos Holanda, destacou a satisfação em promover mais uma edição do evento com casa cheia. “Os assuntos abordados são importantíssimos, precisamos de cada um aqui presente para transformar o Norte e colocá-lo no eixo de desenvolvimento”, pontuou.

Durante dois dias, o Fórum discute temas relevantes relacionados à atividade econômica, com foco em aspectos financeiros, geração de emprego e renda. “Discutir políticas de desenvolvimento para nós é fundamental, e a gente precisa entender as dificuldades que se vive em estados como Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá. A relação que temos com os sindicatos ligados à FIEAC e as políticas de capacitação, de fortalecimento e de construção de um ambiente de negócios cada vez melhor, são demonstrações da proximidade do Sebrae aos negócios locais”, destacou o diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira.

Com o painel “Como o SEBRAE pode ajudar a indústria da construção a ser mais produtiva”, o analista do Sebrae Nacional e head de Indústria e Construção Civil, Fábio Rabello, fez suas contribuições ao empresariado para o desenvolvimento do setor.

“O setor da Construção Civil não costuma entender que são empreendedores, e o Sebrae é a casa do empreendedor. Com isso, apresentamos alguns de nossos programas nacionais e projetos, mostrando como entregamos essa ajuda para este setor, que é uma mola propulsora do desenvolvimento do nosso país”, disse.

Atualmente, o FNNIC reúne construtores e incorporadores de uma ampla gama de estados, incluindo Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

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Ifac suspende Calendário Institucional 2024 em decorrência da greve

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Prédio do Ifac em Rio Branco. Foto: Pedro Devani/Secom

Por Raimari Cardoso – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) suspendeu, nesta sexta-feira, 26, o Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).

A decisão foi tomada durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu) com aprovação por maioria absoluta.

Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos) da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica – Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024.

De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.

A Reitoria do Instituto Federal do Acre afirmou que acompanha o movimento e que tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, reiterando que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.

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Acre participa de encontro internacional que discute erradicação da febre aftosa

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O presidente do  Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), José Francisco Thum, está no Rio de Janeiro (RJ) , acompanhado pelo diretor técnico do órgão, Alexandre Fernandes, onde participam de evento internacional que reúne países portadores do status de livre de febre aftosa com ou sem vacinação.

O objetivo do encontro é promover o debate entre os países da América do Sul e parte da América Central, para realização de ações necessárias para o controle e erradicação da febre aftosa no continente sul-americano, com orientações técnico-epidemiológicas e metodologias para abordar os principais desafios.

A Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), com apoio do governo federal, por intermédio do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Mapa da América do Sul e Panamá com área delimitadas e reconhecidas como livres de febre aftosa sem e com vacinação. Foto: Alexandre Fernandes/Idaf

O Acre já é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, porém os representantes do Idaf  buscam mais conhecimento por meio desse intercâmbio, para que o Acre continue apresentando bons dados em relação à doença.

“Estamos buscando mais conhecimentos para serem inseridos no estado, bem como a manutenção dos avanços até aqui alcançados, com os benefícios advindos dessa conquista à cadeia pecuária local, que vem propiciando a abertura de novos mercados, com reflexos diretos, como geração de renda e mais empregos para a nossa população”, ressalta José Francisco Thum.

Seminário

Durante a semana, o seminário propõe painéis com planejamento de ações futuras e troca de experiências com outros serviços veterinários oficiais que já são livres da doença sem vacinação.

“É possível ver como estão os andamentos de projetos de todos os países, a boa troca de informação com representantes de outros estados do Brasil, as metas de vigilância nas propriedades, a interação do setor público e privado, e também a importância  de a sociedade manter o Acre sem febre aftosa”, explica Alexandre Fernandes.

Além do Brasil, participam dos eventos: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Argentina, Suriname, Venezuela e Uruguai.

Ao receber o reconhecimento, o estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação. Foto: Luã Garcia/Idaf

Área livre de febre aftosa sem vacinação

O Acre recebeu o selo de reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 27 de maio de 2021, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

O trabalho, realizado pelo governo do Estado, por meio do Idaf, por entidades privadas ligadas ao setor e principalmente pelos produtores, contribuiu para colocar o Acre entre os cinco estados brasileiros que possuem esse status internacional.

A certificação representa um marco para a pecuária acreana, que hoje está apta a atender os mercados consumidores mundiais mais exigentes quanto às questões sanitárias. As exportações já são uma realidade, estando o Acre habilitado a exportar para diversos países do mundo.

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