Acre
Eleição no TCE é marcada pela ‘governabilidade’
Hoje, após sessão plenária, os sete conselheiros do Tribunal de Contas do Acre escolhem o próximo presidente da instituição. O mandato é de dois anos. A conselheira Dulcinéia Benício de Araújo deveria suceder Ronald Polanco, que deixa o cargo. Dulce, como é conhecida, não quer assumir.
Com essa postura, Benício abre possibilidade que Naluh Gouveia seja a escolhida. Em última hipótese, se a ex-deputada também abrir mão do cargo, assume a presidência o conselheiro Valmir Gomes Ribeiro.
Seja quem for o próximo presidente, vai ser pressionado por duas situações: garantir o equilíbrio entre a eficácia dos novos instrumentos de fiscalização com a governabilidade de um ano estratégico para o cenário político de 2014.
O presidente Roland Polanco deu continuidade a um trabalho estruturante iniciado pelo conselheiro José Augusto Araújo de Faria. Qualificação de funcionários, efetivação de cursos de Master in Business Administration (MBA) para servidores e funcionários de prefeituras deram identidade à gestão de José Augusto.
Polanco radicalizou nesse processo e priorizou os sistemas de informática como ferramenta de fiscalização e controle. Além disso, a gestão de Polanco também trouxe o funcionário da instituição para a pauta da presidência. Realização de cursos institucionais de qualificação e realização de concursos públicos fortaleceram o profissionalismo do TCE.
Por mais omisso ou condescendente que o próximo presidente do TCE possa vir a ser, ele terá tantas informações à disposição que só não autuará se não quiser ou o Ministério Público de Contas permitir, também por omissão. A ferramenta está lá, pronta para ser usada.
A conselheira Naluh Gouveia sustenta, nos princípios de “lealdade e ética”, o argumento de que trabalha com o cenário “de que a Dulce assuma”. “Eu conheço poucas pessoas que tenham uma conduta tão correta, tão séria, tão digna quanto a Dulce”, afirma a conselheira Naluh Gouveia.
A definição do nome do novo presidente, do vice-presidente e do corregedor do TCE do Acre deve acontecer até por volta de uma da tarde.
A Gazeta
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Acre
Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas
Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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Acre
Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.
De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.
O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.
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Acre
Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

Foto: Sérgio Vale
Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.
O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.
De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.
A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.

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