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Eleição do TCE-AC acontece no dia 1° de dezembro: José Ribamar é cotado para a presidência

José Ribamar (primeiro da esquerda para direita) pode ser o próximo presidente do TCE-AC (Foto: Ascom/Arquivo)
Por Wanglézio Braga
No dia 1° de dezembro, a partir das 11 horas, membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) vão realizar a votação para a escolha da presidência, vice-presidência e corregedoria para o biênio 2023/2024, conforme edital de convocação da sessão virtual publicado na edição de hoje (25) do Diário Eletrônico de Contas.
Segundo o documento, após a eleição haverá a posse dos vencedores. Também foi atribuído no ato, as indicações dos ocupantes dos demais cargos junto à Ouvidoria, Escola de Contas e Presidência das Câmaras e suas composições.
Até o momento, existe apenas uma chapa para concorrer ao pleito na seguinte composição: Conselheiro José Ribamar na presidência, vice-presidência conselheiro Valmir Ribeiro, na corregedoria conselheira Dulcinéia Benicío e na ouvidoria o atual presidente Ronald Polanco. Os conselheiros Cristovão de Messias e Jorge Malheiros ocupariam as Câmaras (1° e 2°). Por fim, a conselheira Naluh Gouveia continuaria na Escola de Contas.
QUEM É JOSÉ RIBAMAR?
Nascido em Rio Branco, José Ribamar Trindade de Oliveira é advogado com formação pela Universidade Federal do Acre (UFAC), pós-graduado em Direito Financeiro e Tributário pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Coordenou a equipe de transição do Governo Gladson Cameli (PP), e foi secretário de estado da Casa Civil no Governo do Estado do Acre e membro do Conselho Administrativo do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.
Indicado para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Acre pelo governador Gladson Cameli, teve seu nome aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Estado no dia 30 de outubro de 2020, sendo, posteriormente, nomeado pelo governador. Foi empossado Conselheiro no dia 15 de janeiro de 2021. Atualmente é presidente da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Acre biênio 2021-2022.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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