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Eleição da Fieac leva empresários a jogo de intrigas e acusações
A Sede da Federação da Indústria do Acre (Fieac) na próxima segunda-feira, 14, poderá ser palco de uma “guerra” entre dois homens que sempre tiveram seus interesses em comum alinhados por muitos anos, mas que nos últimos meses se tornaram adversários por divergências políticas que ultrapassam o cenário da boa convivência e poderá gerar um desgaste nunca antes visto entre seus pares. Trata-se da disputa eleitoral para comandar a Federação pelos próximos 4 anos travada entre dois dos maiores empreiteiros do Acre, os empresários José Adriano, dono da MAV Construtora, e João Francisco Salomão, proprietário da Eleacre Engenharia.
Atual presidente nos últimos 4 anos e ex-presidente da Federação por 8, respectivamente, Adriano e Salomão travam uma guerra silenciosa nos bastidores do mundo empresarial e da política de olho num orçamento milionário para gerir a Fieac e de quebra ainda manter influência sobre o Sistema FIEAC que é composto pelo SESI, SENAI, IEL e sindicatos patronais da indústria do Acre.
Para isso, ambos correm atrás de conseguir a maioria de votos dos dez sindicatos ligados a indústria por meio de seus representantes. Cada sindicato vale um voto e atualmente esse eleitorado é composto pelo Sincepav – Sindicato da Indústria de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem, Sincon – Sindicato da Indústria de Confecções e Correlatas, Sindigraf – Sindicato das Indústrias Gráficas, Sindmineral – Sindicato da Indústria de Areia, Argila e Laterita, Sindmoveis – Sindicato da Indústria de Móveis, Sindoac – Sindicato da Indústria de Olaria, Sindpan – Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria, Sindusmad – Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras, Sinpal – Sindicato da Indústria de Produtos Alimentares e Sinduscon – Sindicato da Indústria de Construção Civil, onde Adriano e Salomão iniciaram a militância política-empresarial.
A influência de José Adriano, atual presidente, ainda é forte, mas o candidato à reeleição perdeu uma das grandes parceiras de trabalho, a vice-presidente Adelaide de Fátima, do sindicato das madeireiras, que o substituiu no período eleitoral em 2018 e foi cabo eleitoral forte durante a campanha do empresário da construção civil a uma das 8 cadeiras do Acre na Câmara Federal que não logrou êxito, onde o ele conseguiu 6.858 votos. Mesmo com essa baixa, Adriano afirma que dos 10 votos, ele teria seis, e que teria isso devido o trabalho desenvolvido nos últimos 4 anos focando na valorização da representatividade empresarial, “tratando todos com igualdade”, disse, insinuando ainda que seu concorrente seria o candidato do governo.
Na outra ponta, também se colocando como detentor de seis votos, Salomão diz que está se candidatando a pedido de empresários e sindicatos. Ele alega que é bom trabalhar junto com o governo, apoiando e acompanhando, mas sem “politizar” a instituição, sabendo que dentro dela há empresários que têm visões diferente nesse campo. Negando que seja o candidato do governador Gladson Cameli, o empreiteiro diz que tem apenas o interesse de trabalhar pela classe, “sem interesses políticos por trás” e acusa seu adversário de querer usar a Fieac para fins políticos, de olhos nas eleições de 2022. “Nada contra, mas ele quer ser prefeito de Rio Branco. Quem me disse isso foi o Luis Tchê, presidente do PDT”, o que é negado por Adriano: “Não existe esse cenário, até porque eu respeito a prefeita Socorro Neri e entendo que ela é uma forte candidata a reeleição. Essa hipótese é descartada”.
JOSÉ ADRIANO EM FOCO
Ao ac24horas, Adriano revela que existe uma tentativa de alguns representantes de sindicatos em “impeachmar” presidentes que estão alinhados com a atual gestão. “Hoje elas estão sendo colocados em xeque devido alguns sindicalizados , dissidentes de nossa proposta, se organizam em movimentos para tentar destituir o direito desse presidente de votar, que garantiu esse direito pela eleição no sindicato dele, ou seja, é praticamente uma tentativa de impeachmar esse presidente. Hoje são três sindicatos, o gráfico, confecções e cerâmico que estão fazendo isso, mas como não tem base jurídica para fazerem isso, até porque tem que ser dado o direito do contraditório. Até agora nenhum deles ingressaram com nada na justiça, apesar de terem feito as reuniões deles na marra”, disse.
O candidato a reeleição afirma que a chapa de Salomão não tem proposta para a classe trabalha na base da intimidação. “Eles não tem proposta para trabalhar pela federação. Todos os diálogos com os presidentes dos sindicatos e associados é na base da intimidação alegando que o governo pode atrapalhar as pessoas, atrapalhar os empresários. Não existe uma proposta para construir políticas públicas”, denuncia Adriano sobre as movimentações no bastidores e afirma que sua gestão em 4 anos fez mais do que a de Salomão em oito. “Quando eu assumi a gestão, nossas instituições eram deficitárias. Fizemos uma reestruturação e hoje estamos trabalhando para ter superávit. Com isso estamos fazendo uma reestruturação em nossas sedes que devem ser concluídas ainda este anos”, diz.
Adriano revela que sua gestão quebrou o monopólio de apenas um sindicato dominar a gestão, o que causaria medo a Salomão e seu grupo. “O que mais me motiva a entrar nessa disputa é devido a abertura que eu dei aos dirigentes de sindicatos. Isso amedrontam eles [Salomão e seu grupo], desse empoderamento dos sindicatos, que lá na frente podem lançar candidatos a presidente da Federação também. A Fieac sempre teve presidentes ligados a construção civil , então eles temem essa situação. Eu não sou a favor que um sindicato tem que dominar a federação. Essa é uma das propostas que trabalhei e trabalho, que é aproximação dos sindicatos e a igualdade entre eles”
Se dizendo aberto ao diálogo, o presidente diz que teve e tem relacionamento institucional com governo e prefeituras independente de partidos políticos. “Trabalhei também o relacionamento institucional com prefeituras e governo. Independente de quem ganhe a eleição, o presidente tem que ter boa relação com o governo. As pessoas confundem muito a pessoa física da instituição. No meu caso nunca houve isso. No passado era assim. Os ex-presidentes da Fieac para não desagradar ao governo se escondiam para não atender políticos ligados a oposição. Isso nunca ocorreu comigo, sentei com todos. Recebi o presidente Michel Temer, fui condecorado pelo governo de Goiás, Marconi Perillo. justamente por fazer esse tipo de trabalho aberto e diplomático e quando resolvi ser candidato, fui convidado pelo PSDB do atual vice-governador Major Rocha, para disputar as eleições. Então eu sempre me dei bem com todos, apesar dos governos do PT estarem no poder na época. Eu não posso ser acusado de ter partidarizado a federação. Isso não cabe. Aquilo foi um momento, assim como o governador Gladson já foi da Frente Popular”, disse Adriano ao afirmar que as questões políticas são levantadas por não terem como acusá-lo de má gestão. “Essa briga nessa eleição vem gerando atrito entre nossos diretores num ambiente que sempre foi harmonioso”, lamenta.
JOÃO FRANCISCO SALOMÃO EM FOCO
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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