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Educação promove Jornada Pedagógica para equipes gestoras da rede estadual
A Jornada Pedagógica proporciona ferramentas para aprimorar o trabalho de gestores e educadores no desenvolvimento de um ensino de qualidade

Abertura da 1ª Jornada Pedagógica 2025 realizada no auditório do Centro Universitário Estácio-Unimeta, reuniu gestores escolares e equipes da SEE. Foto: Neto Lucena/Secom
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) realiza, de 27 a 31 de janeiro, de segunda a sexta-feira, a 1ª Jornada Pedagógica da rede estadual de ensino de 2025. O evento acontece no auditório do Centro Universitário Estácio-Unimeta, em Rio Branco, e tem como objetivo avaliar o ano de 2024 e apresentar estratégias e orientações pedagógicas para o novo ano letivo, contemplando todas as modalidades e etapas da educação.
A abertura da jornada, realizada na manhã desta segunda-feira, 27, contou com a participação de gestores escolares e equipes das diretorias, departamentos e divisões da SEE. Durante o evento, foi apresentado o calendário escolar de 2025, que prevê o início das aulas para 10 de fevereiro e o término em 23 de dezembro, além da programação de grandes eventos, como a Mostra Viver Ciência.
No primeiro dia, a diretora de Ensino, Gleice de Souza, abordou as diretrizes gerais da área e realizou uma análise pedagógica do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Em seguida, o Departamento de Gestão, com o professor José Rego, deu continuidade às orientações, enquanto o Departamento de Formação e Assistência Educacional, com a professora Lídia Cavalcante, encerra a programação do dia com informações específicas sobre suas atividades.

O secretário de Educação, Aberson Carvalho, destacou a importância do alinhamento entre as equipes gestoras para oferecer uma educação de qualidade em 2025. Foto: Neto Lucena/Secom
“Este momento é fundamental para analisarmos os avanços e desafios de 2024 e definirmos as estratégias que guiarão nossas ações em 2025. Para que nossas escolas atuem na transformação da nossa educação, é essencial promover a integração e o alinhamento entre as equipes gestoras, buscando oferecer aos estudantes uma formação sólida que os prepare efetivamente para enfrentar os desafios futuros. Nossa meta é construir uma rede educacional cada vez mais coesa, robusta, e genuinamente comprometida com o aprendizado e o desenvolvimento integral de cada aluno”, declarou Aberson Carvalho, secretário de Educação.
Para Albernilde Ramos, gestor do Colégio Cívico-Militar Wilson Barbosa, a formação é essencial para o trabalho das escolas. “Essas capacitações tornam nosso trabalho ainda melhor. O apoio do secretário de Educação e de toda a equipe fortalece muito a nossa atuação. Saber a quem recorrer, entender o organograma e tirar dúvidas facilita nosso dia a dia na escola, que é um ambiente desafiador”, destacou o gestor.

Albernilde Ramos, gestor do Colégio Cívico-Militar Wilson Barbosa, enfatizou como a formação fortalece o trabalho das escolas da rede estadual. Foto: Neto Lucena/Secom
Programação da Jornada
28 de janeiro (terça-feira):
Pela manhã, o Departamento de Educação Especial e o Departamento de Dados e Estatísticas Educacionais conduzem as orientações. No período da tarde, é a vez do Departamento de Programas e Ações Especiais e do Departamento de Inovações Educacionais e Mídias Digitais.
29 de janeiro (quarta-feira):
Durante todo o dia serão realizadas orientações pedagógicas direcionadas aos anos iniciais do ensino fundamental e ao ensino médio.
30 de janeiro (quinta-feira):
O foco será nas orientações pedagógicas para os anos finais do ensino fundamental, além de oficinas sobre a elaboração do Plano Político-Pedagógico (PPP) das escolas de ensino médio.
31 de janeiro (sexta-feira):
O encerramento da jornada será dedicado às orientações pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Simone Lima, coordenadora de ensino da Escola Maria Angélica, destacou como a formação é essencial para a organização do ano letivo. Foto: Neto Lucena/Secom
Simone Lima, coordenadora de ensino da Escola Maria Angélica de Castro, destacou a importância da formação inicial para a organização do ano letivo. “Essa formação nos dá o norte para iniciar o trabalho com os professores, apresenta os departamentos e facilita nosso direcionamento ao longo do ano. Apesar de algumas mudanças, é essencial estar atualizado para melhor atender nossos alunos, que são a prioridade”, afirmou.
A Jornada Pedagógica proporciona ferramentas para aprimorar o trabalho de gestores e educadores no desenvolvimento de um ensino de qualidade.
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Vídeo mostra médico descendo de ambulância para liberar trânsito
Uemerson Alcântara precisou descer do veículo para abrir caminho na capital baiana. Episódio ocorreu na Avenida Tancredo Neves
Um vídeo gravado por funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador (BA), chamou atenção para as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos profissionais. Nas imagens, o médico Uemerson Alcântara aparece saindo da ambulância e abrindo caminho para o veículo passar em meio ao trânsito da capital baiana.
A gravação foi compartilhada pela enfermeira Daiane Burgos em seu perfil no Instagram, na sexta-feira (19/12). “Isso é uma realidade presente em todas as grandes cidades: infelizmente as pessoas não liberam a passagem para ambulância até porque, às vezes, o trânsito está tão caótico que cada um faz de uma forma. E mais uma vez quem é o único prejudicado é o paciente”, desabafou a profissional.
Em um trecho da Avenida Tancredo Neves, próximo a estação de metrô Pernambués, o médico desceu do veículo e transitou entre os carros, organizando o fluxo de veículos para que a ambulância pudesse passar.
Assista ao vídeo completo em Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.
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Quaest: 49% acham que Flávio vai até o fim com candidatura
Candidatura do filho 01 do ex-presidente foi anunciada no início de dezembro, mas decisão de Bolsonaro não é unânime na direita
Pesquisa nacional do instituto Genial/Quaest mostra que 49% dos eleitores acreditam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) vá até o fim com sua candidatura à Presidência, anunciada no início de dezembro e revelada pelo Metrópoles.
De acordo com o levantamento, 38% consideram que o movimento teria como objetivo principal a negociação política. Outros 13% afirmam não saber ou preferiram não responder.
A percepção varia conforme o posicionamento político dos eleitores. Dentre aqueles que acreditam que o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vá até o fim com sua candidatura, 81% se consideram bolsonaristas. A taxa cai para 32% entre os que se dizem eleitores do presidente Lula (PT).
Dentre os lulistas, também está o maior percentual daqueles que acham que Flávio deve usar a candidatura para “negociar”, que somam 57%, frente aos 12% dentre aqueles que se dizem bolsonaristas.
Flávio lançou sua candidatura à Presidência após receber a bênção do pai, Jair Bolsonaro, que está preso em Brasília depois de ser condenado a 27 anos por liderar a trama golpista. Encarcerado e inelegível, Bolsonaro não pode concorrer em 2026 e decidiu indicar o filho mais velho para ficar com seu espólio político.
O anúncio, contudo, não foi recebido com unanimidade nem mesmo entre aliados do bolsonarismo e, nos primeiros dias, chegou a ser tratado como suposto balão de ensaio – especialmente por aqueles que defendiam uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A pesquisa foi realizada com 2.004 entrevistados, entre os dias 11 e 14 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e nível de confiança de 95%.
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Motta limpa a pauta e deve se reaproximar de Lula de olho em 2026
Com a pauta econômica resolvida, Lula chega em 2026 com Congresso mais previsível e foco deslocado para a disputa eleitoral
Com a pauta econômica prioritária aprovada e sem urgências legislativas imediatas, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegará a 2026 em um ambiente mais previsível no Congresso, após um fim de ano marcado pelo esforço da Câmara para destravar pautas mais polêmicas.
Ainda que o cenário político permaneça sujeito a imprevistos, a expectativa entre aliados é de um 2026 mais calmo na relação entre os Poderes, com o foco progressivamente deslocado para a disputa eleitoral, o que deve ser reforçado por uma maior aproximação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o Palácio do Planalto.
Além disso, a coordenação entre Motta e o governo deve influenciar temas que ficaram para o próximo ano, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, que podem avançar com menos resistência. A relação também tem potencial impacto eleitoral, já que a base de Motta é na Paraíba, e a aproximação com o Planalto pode refletir nas articulações políticas locais.
A leitura é reforçada pelo próprio presidente da Câmara, que vem demonstrando seu interesse em “limpar a pauta” legislativa antes do recesso. Segundo Motta, a aceleração das votações no fim de 2025 teve como objetivo reduzir pendências e permitir que o próximo ano comece sem a pressão de projetos considerados polêmicos, a fim de evitar a contaminação da pauta em ano eleitoral.
O movimento ocorre em um momento no qual o Planalto concluiu um ciclo intenso de negociações com o Legislativo, marcadas, mais recentemente, por momentos de tensão entre os Poderes e seus respectivos presidentes.
A relação entre Planalto e Congresso
- Ao longo de 2023, 2024 e 2025, o governo conseguiu aprovar as principais iniciativas de sua agenda econômica, o que diminui a dependência do Congresso em um ano marcado por eleições gerais e tende a deslocar o foco do debate para o campo político-eleitoral.
- Entre as principais vitórias do governo petista, está a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês, uma das bandeiras centrais do terceiro mandato de Lula.
- A proposta avançou com apoio amplo e ganhou tração durante a tramitação, quando o relator, Arthur Lira, negociou ajustes que ampliaram os benefícios para faixas de renda superiores, estendendo a faixa de redução parcial do IR para R$ 7.350. Os benefícios passam a valer em 2026, ano em que Lula tentará a reeleição.
- Além da mudança no Imposto de Renda, o governo encerra o ano com a aprovação de um conjunto de medidas fiscais e econômicas que estruturaram o novo regime fiscal, ajustaram regras de arrecadação e buscaram reforçar a previsibilidade das contas públicas.
Atritos
Nem todas as pautas, porém, avançaram conforme a orientação do Executivo. A mais recente derrota foi a aprovação do PL da Dosimetria, combatido pelo governo durante a tramitação. Apesar disso, o tema não integrava o núcleo da agenda governista, sendo a resistência do Planalto mais um caráter político do que de agenda pública.
O assunto, embora aprovado no Congresso, ainda não está encerrado e deve avançar sobre 2026. O presidente Lula já indicou que deve vetar o texto aprovado pelo Congresso, o que fará com que a proposta retorne ao Legislativo para análise do veto em 2026. Há a possibilidade de judicialização do caso.
Outros projetos relevantes também ficaram para o ano que vem, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, considerada uma das principais apostas do governo Lula na área. Motta decidiu que esses temas devem ser retomados somente depois do recesso.
A segurança pública é, justamente, o tema que tende a ocupar espaço central no debate eleitoral do ano que vem e, por reunirem apoio de diferentes campos políticos, os projetos podem avançar com menos resistência no Legislativo.
Esta semana também foi marcada por notícias positivas para o governo. Pesquisas de opinião divulgadas nos últimos dias animaram o Planalto ao indicar boa posição de Lula em cenários eleitorais.
Embora o último levantamento da Quaest, divulgado na terça-feira (16/12), tenha mostrado alguma força na pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL), também apontou níveis elevados de rejeição ao parlamentar, com 62% dos entrevistados dizendo que não votariam no filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesse contexto, Lula reforçou publicamente sua confiança em relação a 2026 durante evento realizado em São Paulo, na sexta-feira (19/12), afirmando que vai “dar uma surra” na extrema direita na próxima eleição.
A postura de Hugo Motta também é observada à luz das articulações para o próximo ciclo eleitoral. A tendência do presidente da Câmara é manter uma relação mais próxima com o Planalto em 2026, movimento que pode ter impacto direto em sua estratégia eleitoral na Paraíba, seu principal reduto político.
















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