Acre
Editorial: SÃO PAULO E OS “HAITIANOS”
Por diversas vezes critiquei, com respeito como merece, alguns pontos da administração do governador médico, excelente, Tião Viana. Outras tantas críticas de certo que virão.
No entanto, primando sempre pela verdade, segundo minha ótica pessoal, saio modestamente mais com desassombro, em defesa do mandatário acriano e do Estado como um todo, no malfadado episódio a respeito dos “haitianos” que foram para São Paulo e que originou uma tempestade de pronunciamentos idiotas, ignorantes, desprovidos de quaisquer respeito ao governador acriano e com absoluta demonstração de que não conhecem nada a respeito da ajuda humanitária prestada pelo Acre e sua gente, àqueles que acharam ser o pobre estado a nova Meca.
Decisões tomadas em gabinetes refrigerados, no centro da corrupção brasileira como o é, para alguns, Brasília, fizeram com que os acrianos fossem OBRIGADOS a aceitar a invasão de “haitianos” que tiveram seu território destruído por terremotos. Junto com os haitianos vieram dominicanos, senegaleses, serra leoneses, nigerianos e tantas outras origens que em nada tiveram de destruição natural em suas terras, apesar da miséria e fome de parcelas de suas populações. Descobriram ser o Acre, na fronteira com o município de Brasiléia, a melhor porta de entrada para o BRASIL e não para ficarem no Estado Acriano. Durante quatro anos sofremos as mais diversas dificuldades de um município pobre, sem infra estrutura para seus moradores, recebendo mas de quatro mil estrangeiros, com direito a três refeições por dia às custas dos cofres públicos; recebendo assistência médico-hospitalar, medicamentos os mais variados quando, para sua população nativa, não tem o mínimo esperado para uma saúde digna e honrada. Os interiores do Banco do Brasil, da Receita Federal, da Polícia Federal eram quase que exclusivamente para atender, de acordo com as ordens emanadas de Brasília, preferencialmente os “haitianos”. E assim sofremos durante quatro anos. Nos últimos meses eram furtos, atentados ao pudor, desrespeito à população, enfim, uma verdadeira bagunça de “pobres coitados” estrangeiros protegidos por engravatados de Brasília e os pobres coitados acrianos.
Emprego, trabalho digno e honrado não existia e não existe para os acrianos, muito menos para os pobres e desamparados estrangeiros. Na sua quase totalidade os “invasores” entravam e continuam entrando pela fronteira com o Peru e Bolívia mais com DESTINO AO SUDESTE, principalmente o grande Estado de São Paulo.
A liberdade de locomoção, inclusive para os pobres emigrantes “haitanos” está prevista em nossa Carta Magna e nos Tratados Internacionais que, uma distinta e não tão humanitária secretária de Estado de São Paulo parece desconhecer, assim como o brilhante também médico governador Geraldo Alkimim.
O governador Tião Viana facilitou o transporte para os pobres invasores e deverá facilitar ainda mais, de todas as formas possíveis, gostem ou não outros dirigentes de populações brasileiras. Se desejam berrar que berrem, se é que podem conseguir alguma coisa com um governo central totalmente perdido e sem comando. Exijam o fechamento da fronteira do Acre para ingresso de “haitianos” e similares fajutos. Que os tão sensíveis membros das mais variadas comissões de ajuda humanitária, de direitos humanos e similares, construam abrigos em suas terras, ao lado de suas sedes administrativas e recebam todos os “pobres coitados” necessitando de ajuda humanitária.
Acertou o governador Tião Viana, tem que endurecer cada vez mais e, sempre lembrando em suas atitudes, de que “primeiro os de casa, depois os de fora”.
Faz pouco tempo que alertei, desta coluna, que o caldeirão estava para explodir e a população de Brasiléia e Epitaciolândia iria se rebelar contra tantos estrangeiros com tudo tantos acrianos sem nada. Se teimarem e desejarem voltar ao antigo status quo, tenham a certeza que haverá sérios conflitos com previsões nada agradáveis, e aí o Acre vai realmente para as manchetes dos jornais. Respeitem senhoras e senhores paulistas e paulistanos o direito de ir e vir dos pobres desamparados. Vai em frente governador Tião Viana, neste ponto Vossa Excelência acertou e matou a bola sete (sem alusão).
Veja seu blog:
Comentários
Acre
Detran-AC e Sead divulgam resultado preliminar de concurso para cargos de nível superior
Edital publicado nesta sexta (5) apresenta classificação dos candidatos e abre prazo para recursos entre 8 e 9 de dezembro.

Foto: Kelvisson Monteiro/Detran-AC
Comentários
Acre
PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.
Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025
A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.
Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.
Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025
A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.
A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:
órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;
órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;
órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.
Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.
Planejamento e transparência
As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

Comentários
Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

Você precisa fazer login para comentar.