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“É um sonho realizado”, diz presidente do TJAC ao entregar usina fotovoltaica da Cidade da Justiça

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Cidade da Justiça terá redução de aproximadamente 50% na conta de energia com a entrega da usina fotovoltaica

Com a produção de 66.000kwh/mês e expectativa de redução financeira de aproximadamente 50% na conta de energia, a Administração do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) fez a entrega nesta quarta-feira, 1º, da usina fotovoltaica. A usina é situada atrás do prédio dos Juizados Especiais Cíveis da Cidade da Justiça.

Em seu pronunciamento, a desembargadora-presidente Waldirene Cordeiro não conteve a emoção em compartilhar que a entrega da usina é um sonho realizado. Ela, militante das causas ambientais, enfatizou que, além da Presidência do TJAC entregar energia limpa, a gestão está na direção dos objetivos do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).

“Com a usina também teremos economia.  A próxima gestão trabalhará os contratos com a Energisa, mas a energia fotovoltaica veio para ficar. É uma entrega do fundo do meu coração. Faço parte do Núcleo Socioambiental Permanente (NUSAP) e ele desenvolve as políticas que são entregues na área de sustentabilidade do Poder Judiciário acreano. Essa usina foi possível com o apoio do governo do Estado e nossa economia”, disse.

Composta por 1.152 placas solares de 455W instaladas, a usina faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se refere a energia mais acessível e limpa, e teve investimento de R$3.607.979,15 milhões, fruto de Termo de Compromisso firmado entre o TJAC com Governo do Estado, em agosto de 2021.

O vice-presidente do TJAC, desembargador Roberto Barros, ressaltou que a gestão espera ter, daqui para frente, muita energia gerada economizando o recurso do tribunal e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

“É uma escolha do TJAC pela sustentabilidade, visto que a geração de energia surge pela exposição das placas à radiação luminosa, essas possuem materiais semicondutores que absorvem o espectro solar e convertem a irradiação em energia elétrica”, ressaltou.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Elcio Mendes, reforço que a atual gestão buscou trabalhar esse biênio com muita humildade. “É muito importante registrar na atual administração do Tribunal é a parte da humildade de todos os integrantes. A presidente, desembargadora Waldirene, o vice-presidente, desembargador Roberto, e eu como corregedor-geral, sempre buscamos essas iniciativas. Hoje é um reflexo de tudo isso. A passarela para atender a comunidade necessitada, a comunidade mais carente, no anseio sempre de proteger a  nossa sociedade, foi inaugurada na nossa Cidade Justiça. E a parte da energia solar, que vai gerar economia e energia limpa para o Judiciário”, disse.

A juíza de Direito Zenice Cardozo, diretora do Foro da Comarca de Rio Branco, enfatizou que foram passos ambiciosos da gestão, mas absolutamente necessários, dados em direção à sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Acre.

“Foi feita a entrega da passarela de pedestres, uma obra que era muito esperada, e agora temos a usina solar que vai proporcionar energia solar limpa e renovável, resultando em economia nos custos e contribuindo com o meio ambiente”, enfatizou.

A economia esperada pela usina fotovoltaica corresponde ao somatório de 14 comarcas de pequeno e médio porte do TJAC, segundo a Diretoria de Logística. A obras da usina foram iniciadas em novembro do ano passado.

A adesão, por parte do TJAC, à Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas do ODS, busca a construção de “um mundo melhor para todos os povos e nações”, ao estabelecer 17 ODS a serem perseguidos coletivamente até o final desta década. Com isso, pode-se dizer que a gestão 2021-2023 esteve comprometida “até às raízes” com o meio ambiente e a sustentabilidade.

Presente na entrega, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), advogado Rodrigo Aiache, parabenizou à gestão pela preocupação e sensibilidade ambiental.

“Somente elogio à administração do TJAC que, com todo o esforço, agora traz energia limpa conectada à Agenda 2030 da ONU. O TJAC está de parabéns”, disse.

As metas da Agenda 2030 incluem a adoção de “medidas ousadas, abrangentes e essenciais para promover o Estado de Direito, os direitos humanos e a responsabilidade das instituições políticas”.

Representando o governo do Estado, o diretor de Projetos Esterferson Rocha, ressaltou que o governo do Estado, por meio do governador Gladson Cameli, tem buscado sempre fortalecer as instituições.

“Hoje, a usina do TJAC representa a nova infraestrutura para o Poder Judiciário acreano focando na sustentabilidade. É o papel do governo fortalecer as instituições porque entendemos que, sozinho fazemos pouco, mas juntos podemos fazer melhor”, ressaltou.

Também prestigiaram o evento da entrega da Usina Fotovoltaica, o corregedor-geral da Justiça Elcio Mendes, o desembargador Samoel Evangelista, a desembargadora Regina Ferrari, os juízes-auxiliares da Presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça, Leandro Leri Gross, Andréa Brito e Lois Arruda, respectivamente. Ainda estavam presentes a juíza de Direto Lilian Deise, assim como, representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), e servidores do Poder Judiciário.

Ana Paula Batalha da Silva | Comunicação TJAC

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Corregedor-geral da Justiça acreana participa do 93° Encoge e do 5° Fórum Fundiário Nacional 

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Desembargador Samoel Evangelista destacou os avanços obtidos pelo Judiciário acreano; juiz Alex Oivane ministrou oficina sobre as boas práticas empregadas para regularização fundiária no estado

O corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Samoel Evangelista, e o juiz-auxiliar da Corregedoria Geral (Coger), Alex Oivane, participaram do 93° Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais da Justiça (Encoge) e do 5° Fórum Fundiário Nacional. Os eventos ocorreram entre os dias 24 e 26 de abril, em Palmas, capital do Tocantins.

Promovido pelo Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Ccoge) e o Poder Judiciário tocantinense, os eventos discutiram temas imprescindível para o pleno exercício das corregedorias de Justiça, como o diálogo, a transparência, emprego de novas tecnologias e inovações, governança fundiária e desenvolvimento sustentável. 

Em sua participação, o desembargador Samoel Evangelista destacou os avanços obtidos pela Justiça acreana, como a implantação do Núcleo de Apoio à Jurisdição (Nujur), para identificar as unidades judiciárias com processos prioritários a serem julgados. Além disso, ressaltou os avanços obtidos na regularização fundiária e as ações de fiscalização realizadas. 

No evento, os magistrados acompanharam as palestras: “Governança Fundiária, Mercado de Carbono: desafios e potencialidades”, ministrada pelo ex-procurador Almir Teubl; “Regularização Fundiária nas Favelas e o papel das Corregedorias Gerais de Justiça”, dada pela juíza de Direito Carolina Ranzolin, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Dentre as atividades, ainda, ocorreram painéis temáticos e oficinas, sendo uma delas ministrada pelo juiz auxiliar da Coger, Alex Oivane, que apresentou as boas práticas implantadas pelo TJAC para viabilizar a regularização fundiária no estado. 

Por fim, após exposições, debates e deliberações, o CGOGE aprovou a Carta de Palmas, documento com nove propostas de normas a serem empregadas por todas as Corregedorias-gerais de Justiça do país, e se decidiu que o 94° Encoge e o 6° Fórum Fundiário Nacional ocorrerão em Manaus, capital do Amazonas, no segundo semestre do ano.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Escola do Poder Judiciário do Acre promove I Congresso Jurídico do Juruá

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Objetivo foi promover o debate e a reflexão sobre os desafios contemporâneos da prestação jurisdicional e dos Direitos Humanos.

“Eu me sinto lisonjeado em ter participado desta atividade inédita, na certeza que estará na marcada na história da nossa Região”. A frase do acadêmico do Curso de Direito da Ufac, Urias Matos, reflete a opinião de mais de uma centena de pessoas que lotou o Auditório do Senac, em Cruzeiro do Sul, onde a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) promoveu nesta semana o “I Congresso Jurídico do Juruá: Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos”.

A ação foi realizada em conjunto com OAB-Seccional Acre, com a Escola Superior da Advocacia (ESA/AC), apoiada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Teve a participação de diversas instituições, como Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Procuradoria do Estado, por meio de suas escolas; da Ufac e, em especial, do Programa de Pós-Graduação “Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos” da UFT/Esjud. Diversas autoridades prestigiaram a agenda educacional, incluindo o vice-presidente da Corte de Justiça, desembargador Luís Camolez, e o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juiz de Direito Gilberto Matos.

Objetivo e importância

O intuito da agenda foi promover o debate e a reflexão sobre os desafios contemporâneos da prestação jurisdicional e dos Direitos Humanos, proporcionando aos operadores do Direito do Juruá um espaço de aprendizado, troca de experiências e aprimoramento profissional, visando o fortalecimento do sistema jurídico e a efetivação dos direitos fundamentais na região.

Abertura e falas iniciais

O evento foi aberto pela execução do Hino Acreano, executado pela Banda de Música do 61° Batalhão de Infantaria de Selva, seguido por uma apresentação musical de Gustavo Matias, professor voluntário no Conservatório Musical do Juruá, que emocionou a todas/todos.

O desembargador Elcio Mendes destacou a ideia da ação educacional. “A proposta é de unir as instituições por uma só voz, que é a voz da Justiça ecoando como lugar de acolhimento e de garantia dos direitos. O Congresso é uma forma de estarmos ainda mais presentes neste lugar tão especial do Acre, que é o Juruá, o que concorre ao fortalecimento do Judiciário Acreano”, afirmou.

O diretor do Órgão de Ensino revelou o seu anseio a partir da realização do congresso e assinalou a representatividade do Estado. “Que continuemos firmes na defesa da liberdade, da pluralidade, da democracia e dos Direitos Humanos. Afinal, somos todos filhos da mesma terra, irmãos do mesmo sangue, integrantes da mesma natureza. E, neste caso, como diz a canção da Zuleide, o Acre é um pedaço especial da natureza. Distante, é verdade, mas onde somos felizes, podemos ouvir os passarinhos e, ainda que caiamos, nos levantaremos e continuaremos a sonhar e a amar”, concluiu.

Presidente do TJAC, a desembargadora Regina Ferrari assinalou a necessidade de reflexão e do compartilhamento de saberes. “O conhecimento deve estar alinhado ao fazer jurídico, na perspectiva de buscarmos em caráter contínuo a difusão de conhecimentos, e a motivação da produção intelectual de magistradas(os) e servidoras(es) e da comunidade jurídica”.

A desembargadora-presidente teve participação especial na Mesa 1: “Família, Infância e Juventude”, em que explicitou os desafios da temática e as conquistas empreendidas à frente do Tribunal. “Os caminhos são espinhosos, mas de mãos dadas, com esta união institucional, podemos expandir nossa atuação por um mundo melhor”, disse, antes de encerrar com a uma frase de Helena Blavatsky: “O potencial da humanidade é infinito e todo ser tem uma contribuição a fazer por um mundo mais grandioso. Estamos todos nele juntos. Somos UM”.

Presidente da OAB-Seccional Acre, o advogado Rodrigo Ayache, considerou uma “grande satisfação fazer parte da agenda” que, de acordo com ele, “é uma iniciativa que demonstra o compromisso da Instituição com a excelência na prestação jurisdicional e a promoção incansável dos Direitos Humanos”. Ainda conforme o advogado, o evento não apenas simboliza uma parceria estratégica entre a OAB/AC, TJ/AC e MP/AC, “mas também reafirma nosso dever ético de garantir que a justiça seja acessível e efetiva para todos. Juntos, avançamos na construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária”.

As mesas

A programação reuniu autoridades das mais relevantes na área jurídica, estaduais e nacionais, que abordaram temáticas como “Família, Infância e Juventude”, “Direito à Saúde, Sistema Público e seus limites” e “Interdisciplinaridade e Transversalidade na perspectiva dos Direitos Humanos”. Além de uma palestra especial do professor e juiz de Direito Tiago Gagliano (TJPR).

Integrante da Mesa 1, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, trouxe “Reflexões práticas sobre a implementação do “Juiz das Garantias”. Descortinou a figura do juiz das garantias a partir de uma visão à luz do Direito italiano, incluindo o modelo acusatório do país; e do juiz das garantias à brasileira, com os principais pontos de disfuncionalidade.

Ainda na mesa inicial participaram o professor doutor Tarsis Barreto (mediador), que é Coordenador do Mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, Esmat/UFT/Esjud – Turma Fora de Sede; a advogada Daiana Mathias (OAB-AC); e o desembargador Eduardo Cambi, do Tribunal de Justiça do Paraná, com participação especial conosco, por meio do Google Meet.

O magistrado considerou que o Poder Judiciário deve adotar o julgamento com perspectiva de gênero, conforme protocolo previsto na Recomendação CNJ nº 128/2022. Defendeu a promoção da equidade do dever de cuidado de pai e mãe no âmbito familiar. Outra medida relevante, segundo ele, são as ações de prestação alimentar devida aos filhos menores de idade, pois o valor ou a quantidade dos alimentos deve se balizar pelo trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade. Por fim, observou que o “constitucionalismo feminista” precisa ser enxergado como um diálogo permanente não apenas entre mulheres para mulheres, todavia com a colaboração dos homens, para que se revele a potencialidade das vozes femininas na composição de espaços heterogêneos e na construção de uma sociedade mais igualitária.

Outras mesas

A Mesa 2, “Direito à Saúde, Sistema Público e seus limites”, teve como mediador o juiz de Direito Lois Arruda, e com painelistas o promotor de Justiça, Glaucio Oshiro; a advogada Ocilene de Souza e da defensora pública Cláudia Aguirre, que discorreram sobre a complexidade da problemática, com debates relativos ao direito de todos à saúde, ao dever do Estado, como também no que tange ao acesso universal e igualitário a políticas públicas socioeconômicas, etc.

Já a Mesa 3, “Interdisciplinaridade e Transversalidade na perspectiva dos Direitos Humanos”, contou com a participação do desembargador Elcio Mendes, de Emerson Costa, Diretor da ESA, e da doutora Patrícia Medina (mediadora), do Mestrado da UFT/Esjud. A professora salientou que “intenção e desejo não são suficientes para um trabalho ter resultado”, e que não basta o diálogo de diferentes disciplinas e saberes. “É preciso Intenção junto com a ação, além de um esforço racional e crítico sobre o problema-objeto de análise e aperfeiçoamento”, emendou.

A palestra

O juiz de Direito Gustavo Sirena mediou a palestra ministrada pelo professor Tiago Gagliano , com o tema “Valoração dos fatos, prova oral e tomadas de decisão”. Pós-doutor em Direito e em outras áreas do conhecimento, o juiz de Direito abordou a filosofia como a “incessante busca respostas e explicações para as angústias humanas”.

Também lançou luzes sobre a “Psicologia do Testemunho”, destacando que ao passar pelo filtro da memória, a verdade e realidade não são fatos objetivos, porém sim subjetivas e interpretativas. Chamou a atenção para o estado do cérebro e as implicações, após uso de drogas, como cocaína, álcool, bem ainda acerca da curva do stress.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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