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“É um empate com sabor de vitória”, diz goleiro após marcar gol e evitar derrota em casa na Série D

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Por Duaine Rodrigues

Goleiro Evandro Gigante foi o grande personagem do Rio Branco-AC no empate por 2 a 2 com o Amazonas, no último sábado (21), em partida da sexta rodada do grupo 1 do Campeonato Brasileiro Série D.

O camisa 1 marcou o segundo gol do Estrelão aos 49 minutos do segundo tempo, de cabeça após cobrança de escanteio, evitando assim a primeira derrota da equipe em casa e mantendo o Alvirrubro na vice-liderança do grupo.

Evandro Gigante, goleiro do Rio Branco-AC — Foto: Reprodução/Instagram RBFC

Evandro Gigante, goleiro do Rio Branco-AC — Foto: Reprodução/Instagram RBFC

Ao ge, o camisa 1 de 1,93m de altura, contou que foi o primeiro gol da carreira marcado com bola rolando – ele já havia feito um em cobrança de pênalti numa semifinal de Campeonato Paraense quando defendia o Independente-PA – e revelou que tem familiaridade com a função de homem-gol, exercida nos treinos chamados de rachão, por isso quando foi autorizado pelo treinador Bruno Monteiro a ir ao ataque o fez confiante de que poderia ter sucesso.

– É uma situação que a gente não treina até porque a gente não é incumbido de fazer gol, mas em um momento do nosso trabalho que é o rachão, o goleiro vai no ataque, o atacante vai no gol e eu sempre na minha carreira toda brinco que sou o homem-gol e vou bem nessa bola aérea. Nos rachões eu costumo fazer gol de cabeça, com os pés mesmo e naquele momento fui feliz em acertar a cabeçada. Já era o último lance, eu olhei pro Bruno (técnico) na hora que teve o escanteio e ele: “vai, vai que é o último lance”. E eu fui acreditando que se a bola chegasse até mim eu iria fazer o gol. E, graças a Deus, ela passou por todo mundo, sobrou limpa e consegui cabecear e fazer o gol – afirma.

Evandro Gigante admite que o Rio Branco-AC poderia ter saído de campo com os três pontos já que teve o domínio da partida e chances para mudar o placar final. No entanto, valoriza o ponto somado e espera que a equipe continue pontuando para se manter no G-4 e garantir vaga na segunda fase.

– A gente criou várias oportunidades de gol, mas não conseguiu encaixar o gol e é normal de um jogo como esse ficar vulnerável atrás porque você tá só propondo o jogo e num eventual contra-ataque acabar tomando o gol, que foi o que aconteceu. Num descuido nosso, a gente acabou tomando um contra-ataque com 84, 85 (minutos) do segundo tempo e tomando o segundo gol. É um empate com sabor de vitória pelo que foi o jogo porque a gente estava perdendo até o último minuto. Mesmo com um homem a mais, mas a gente estava perdendo, então buscar o empate no último minuto é glorioso. Seriam três pontos perdidos e a gente acaba ainda somando um, não deixando o time do Amazonas disparar. Agora é sair contra o Porto Velho, tentar recuperar lá fora esses pontos e continuar somando. O importante na Série D é somar pra que você possa chegar na próxima fase – diz.

O Estrelão vive o melhor momento da temporada depois da campanha ruim no Campeonato Acreano. De acordo com Evandro Gigante, o elenco seu uniu e passou a ter mais confiança de que é possível ir longe na Série D, mas pensando “jogo a jogo”.

– Nós tivemos uma mudança muito grande do que foi o estadual e do que está sendo o Brasileiro. Nosso grupo se uniu, se encaixou muito mais, a gente realmente passou a acredita mais um no outro e hoje a gente já sonha sim, primeiramente jogo a jogo, passo a passo, com uma provável classificação pra próxima fase. Na próxima fase a gente sabe que é um campeonato diferente, um campeonato à parte, onde é jogo de mata-mata. Mas a gente hoje acredita sim, com a chegada do Bruno muito mais ainda, que veio pra nos ajudar nessa questão tática e técnica nossa e poder fazer uma fase classificatória muito boa, que a gente possa continuar nas cabeças, dentro do G-4 pra entrar no mata-mata e mais na frente já pensar quem sabe até no acesso – finaliza

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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