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Dubai: Brasil divulgará oportunidades de uso sustentável da Amazônia

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Vice-presidente Mourão disse que o pavilhão será a vitrine do Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão participa da abertura do Pavilhão Brasil, na Expo Dubai 2020.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse hoje (1º), em Dubai, que o Brasil precisa aproveitar a Expo 2020 para divulgar aos estrangeiros as oportunidades de negócio que o uso sustentável do patrimônio natural brasileiro podem proporcionar. A afirmação foi feita durante inauguração oficial do pavilhão do país na exposição mundial que foi aberta hoje nos Emirados Árabes Unidos.

“A atração de investimento e a geração de emprego e renda na Amazônia serão fundamentais para a conservação da floresta”, disse Mourão, destacando que, pelos próximos seis meses, o pavilhão será a principal vitrine do Brasil para apresentar seu potencial ao mundo.

Segundo o vice-presidente, a principal mensagem que o Brasil quer levar à Expo 2020 se relaciona com a sustentabilidade, que é justamente o tema do distrito da Expo 2020, onde fica o pavilhão do Brasil. “O Brasil é um país que produz energia limpa, que tem mais de 60% do seu território coberto por vegetação original, que tem um know-how em combustíveis limpos. Essa é a mensagem que queremos deixar muito clara, num momento em que todo mundo está voltado para essas questões.”

 

Expo Dubai 2020 é aberta com pavilhões de mais de 190 países.
Expo Dubai 2020 é aberta com pavilhões de mais de 190 países. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Buscando melhorar a imagem internacional do país, Mourão afirmou que o país só usa cerca de 8% de seu território para produção de alimentos e que, mesmo assim, consegue alimentar mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. “A gente tem que intensificar esse discurso de forma clara e também deixar nosso compromisso com aquilo que são as nossas obrigações, nacionalmente determinadas, para atingir os objetivos que o mundo tem hoje de amenizar o aquecimento global.”

Para o vice-presidente, as críticas em relação à forma como o Brasil lida com a Amazônia não têm fundamento. “Muita coisa é dita, observando-se pequenos pedaços da Amazônia. A Amazônia é muito grande. A maioria das pessoas no mundo não têm noção da dimensão da Amazônia. Só o bioma amazônico ocupa quase metade do nosso território. Temos que mostrar a realidade da Amazônia”.

Países árabes

Mourão disse que o Brasil precisa avançar nas relações com as nações árabes e aproveitar o potencial mercado para os alimentos e tecnologia agropecuária brasileiros na região.

“Vim do Egito agora. O Egito só tem 8% do seu território disponível para a atividade produtiva. Então, a segurança alimentar lá é um problema sério. E o Brasil tem dois aspectos. Um é o fornecimento de alimentos. Outro é a tecnologia que possuímos, ou seja, colocar valor agregado. Nosso agronegócio é altamente tecnológico”, disse.

*O repórter e o fotógrafo Marcelo Camargo viajaram a convite da Apex-Brasil

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Brasil alcança a liderança global na produção de carne bovina em 2025, segundo o USDA

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Foto: Percio Campos/Mapa

Resultado reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Mapa, com destaque para a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa

O Brasil foi reconhecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) como o maior exportador de carne bovina do mundo em 2025. A conquista reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que investiu em:

  • prevenção estratégica
  • vigilância sanitária; e
  • ampliação da força de trabalho.

O marco ocorre após o reconhecimento internacional do país como livre de febre aftosa sem vacinação, certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Para o ministro Carlos Fávaro, “a força desse sistema permite conquistas históricas. Ser reconhecido pelo USDA como o maior produtor mundial de carne bovina é um orgulho brasileiro”.

Os resultados refletem a adoção de medidas estruturantes que elevam o nível de segurança sanitária da produção agropecuária, ampliam o acesso a mercados internacionais e fortalecem a confiança do Brasil junto a parceiros comerciais mais exigentes.

Medidas

Entre as principais iniciativas está a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa, medida que fortalece a capacidade de resposta rápida a eventuais emergências sanitárias. O repositório assegura a disponibilidade imediata de antígenos para a produção de vacinas, caso necessário, em consonância com as práticas internacionais recomendadas pela OMSA.

Além da prevenção, o Mapa avançou no reforço das ações de fiscalização e inspeção sanitária. Portarias publicadas no Diário Oficial credenciaram as primeiras empresas para apoiar atividades de inspeção ante mortem e post mortem em animais destinados ao abate. Os serviços serão executados por médicos-veterinários contratados, sob supervisão de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs), sem alteração das competências legais do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Paralelamente, o Ministério promove a convocação de novos servidores aprovados em concurso público, para fortalecer a presença do Estado em ações de vigilância e controle sanitário em todo o país.

“Isso mostra a robustez do sistema, mostra que o Brasil está preparado, porque as crises sanitárias são cada vez mais recorrentes”, ressaltou Fávaro.

Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa

A implantação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa representa um avanço estratégico na biossegurança e na proteção da pecuária nacional. O repositório segue recomendações da OMSA e conta com parcerias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da empresa argentina Biogénesis Bagó.

“Estamos fazendo a nossa parte ao investir no banco de antígenos. É um investimento que garante a continuidade de um processo extraordinário que o Brasil conseguiu alcançar”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

Segundo o presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, “a criação do banco brasileiro de antígenos evidencia a nossa marca de prevenção, precaução e atenção permanente à agropecuária brasileira. O modelo adotado é moderno e eficiente, ao garantir a manutenção de um estoque estratégico de antígenos”.

Com investimento de R$ 48 milhões, a iniciativa prevê a produção de até 10 milhões de doses, capazes de viabilizar de imediato a fabricação de vacinas em situações emergenciais e assegurar a distribuição ágil conforme demanda do Mapa. “Este é um sonho que sonhamos há muito tempo, cuidadosamente planejado e agora executado”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

Os antígenos produzidos serão submetidos a rigorosos testes de controle de qualidade, sob supervisão do Governo Federal, a fim de assegurar eficácia, segurança e confiabilidade do material armazenado.

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Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 62 milhões neste sábado

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. Ninguém acertou as dezenas no sorteio passado, realizado na quinta-feira (18).

As apostas podem ser feitas até as 20h (horário de Brasília) de hoje, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

Para o bolão, o sistema fica disponível até as 20h30 no portal Loterias Caixa e no aplicativo Loterias Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios

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Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).

A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.

A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.

Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.

Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.

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