Acre
Domingo com tempo instável, chuvas e temperatura amena no Acre
Neste domingo, 27 de agosto, um cenário meteorológico marcado pela incursão de ar polar está trazendo mudanças no clima do Acre e regiões vizinhas. As previsões indicam um domingo com tempo instável, chuvas e temperatura amena, afetando também partes de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e até territórios além-fronteiras, como Bolívia e Peru.
Clima nas regiões afetadas
A região sudeste do Amazonas, o sul e o oeste do Amazonas, Mato Grosso, Goiás, o Distrito Federal, assim como as planícies da Bolívia e a área de selva do Peru, deverão experimentar a instabilidade causada pela incursão de ar polar. Essas áreas enfrentarão chuvas ao longo do dia, podendo algumas vezes ser intensas e acompanhadas por ventos fortes. As temperaturas se manterão amenas, especialmente durante a noite.
Diferenças nas Microrregiões do Acre
No estado do Acre, a previsão indica que as condições climáticas variarão de acordo com as microrregiões:
Leste e Sul do Estado (Microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira)
Nessas áreas, a chegada de uma fraca onda polar trará consigo tempo instável, com predominância de nuvens e chuvas possíveis a qualquer momento. As temperaturas serão amenas, e existe uma alta probabilidade de chuvas fortes, acompanhadas por raios e ventos intensos em algumas áreas. Os ventos soprarão principalmente do sudeste e variações do sul, com intensidade entre fraca e moderada.
Centro e Oeste do Estado (Microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá)
Nestas microrregiões, o cenário também será de instabilidade, com muitas nuvens e a possibilidade de chuvas em qualquer hora do dia. As chuvas podem ser fortes, acompanhadas por raios e ventos intensos em alguns locais. Os ventos soprarão fracos a calmos, com rajadas provenientes do sudeste, sul e leste.
Variações de Temperatura
As temperaturas em todo o Acre apresentarão oscilações. Algumas previsões para diferentes cidades do estado são as seguintes:
- Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: As mínimas devem variar entre 19 e 21°C, enquanto as máximas ficarão entre 26 e 28°C.
- Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus: As mínimas deverão oscilar entre 18 e 20°C, com máximas entre 25 e 27°C.
- Plácido de Castro e Acrelândia: As mínimas se situarão entre 19 e 21°C, e as máximas, entre 25 e 27°C.
- Sena Madureira e Manuel Urbano: As temperaturas mínimas variarão entre 19 e 21°C, enquanto as máximas atingirão valores entre 27 e 29°C.
- Tarauacá e Feijó: As mínimas estarão entre 20 e 22°C, com máximas variando entre 29 e 31°C.
- Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: As mínimas deverão oscilar entre 21 e 23°C, e as máximas, entre 30 e 32°C.
- Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: As temperaturas mínimas ficarão entre 21 e 23°C, enquanto as máximas deverão atingir valores entre 29 e 31°C.
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Acre
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Acre
Mega-Sena acumula e vai sortear prêmio de R$ 31 milhões

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.850 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (8). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 31 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 01 – 02 – 15 – 26 – 43 – 50
- 25 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ R$ 100.669,78 cada
- 2.712 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.325,71 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (10), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal.
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Acre
Tanízio denuncia abandono de indígenas que caminham mais de 200 km por falta de apoio

Foto: Sérgio Vale
Durante entrevista na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) denunciou nesta terça-feira, 8, o abandono enfrentado por indígenas que vêm do interior do estado até Rio Branco em busca de serviços básicos. Os indígenas procuram atendimento no INSS ou regularização documental, e, por falta de assistência do poder público, precisam retornar a pé para suas aldeias. O parlamentar relatou casos recentes e classificou a situação como desumana.
“São 220 quilômetros. Eu acho isso uma afronta ao ser humano, à pessoa humana. Você percebe que parece que estão sendo tratados como um animal silvestre. E são brasileiros, são seres humanos, tanto quanto a gente. Você vê, você vai conversar com eles e ver a humildade deles”, lamentou o deputado.
Segundo Tanízio, na última sexta-feira (5), indígenas da Aldeia Boaçu, em Manoel Urbano, procuraram seu gabinete em busca de ajuda. Entre eles estava o cacique Pedrito, que relatou que um grupo vinha caminhando a pé pela BR-364, de volta para casa.
“Eu tô lá no meu gabinete essa semana agora, na sexta-feira, quando chega uma turma de indígenas. Inclusive o cacique lá da Aldeia Boaçu, o Pedrito, e chegou para mim: ‘Deputado, parente que está vindo de pé.’ ‘Vindo de pé de onde?’ ‘De Rio Branco.’ ‘Está onde?’ ‘Passou no Bujari agora.’ E aí, está lá com ele lá no telefone. Eu digo: não existe isso”, relatou.
O deputado também relembrou outro episódio semelhante que presenciou em 2023. “É a segunda vez que eu encontro. Eu topei no Rio Andirá, no ano passado, nove índios, porque não tinham dinheiro. Ele vem para cá fazer perícia do INSS, e aí não tem dinheiro para voltar. E aí vão de pé”, relatou.
Tanízio Sá afirmou que, apesar de já ter pedido providências anteriormente, até agora nenhuma medida foi tomada. Por isso, decidiu encaminhar a denúncia às instâncias superiores ligadas à questão indígena.
“Agora nós estamos pedindo, eu pedi providência já, não foi tomada até agora. Aí eu estou encaminhando para a presidente nacional do índio, a Joenia, para que ela tome providência ou monte o núcleo da Funai de Manoel Urbano, para poder cuidar de nossos índios. Estou encaminhando também para a secretária indígena, a Francisca Arara, para que ela tome providência sobre isso”, relatou.
De acordo com o parlamentar, a situação reflete a total ausência de estrutura da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de outros órgãos responsáveis. “O Dsei aí é uma coisa de questão de saúde. A Funai não tem estrutura para manter eles, para trazer. E aí, vamos fazer o quê? Vamos ficar assim? A gente percebe a vulnerabilidade deles. É nessa aí que nós vamos cuidar desses irmãos que estão aí abandonados”, pontuou.
Indignado, Tanízio Sá anunciou que vai formalizar o prazo de seis meses para que as instituições competentes apresentem soluções concretas. Caso contrário, ele levará a demanda ao Congresso Nacional e ao governo federal.
“Eu, como presidente da Comissão Indígena do Acre da Assembleia Legislativa, inclusive ia ter uma audiência agora dia 14, nós adiamos pro final do mês de maio, para trazer os irmãos pra cá, para criação do Conselho Indígena. E aí eu vou no MPF, responsável que garante o direito do cidadão brasileiro, principalmente dos nossos indígenas. Aí eles vão ter seis meses para se adequar, pra resolver essa questão aqui de uma vez por todas, porque não dá mais para ver esse irmão passando por uma situação dessa constrangedora. Porque não dá. São brasileiros, tanto quanto a gente. Eu fico triste em ver uma situação daquela”, encerrou.
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