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Brasil

Dólar tem 4ª queda seguida e fecha abaixo de R$ 2,20

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Moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 2,1975 na venda.
É a 1ª vez que o dólar fechou abaixo de R$ 2,20 desde o fim de outubro.

 G1

O dólar fechou em queda ante o real pelo quarto pregão consecutivo, abaixo do patamar de R$ 2,20, após investidores verem na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) sinais de que não deve ocorrer mudanças na política monetária tão cedo, o que poderia afetar ainda mais a liquidez no mercado internacional.

A moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 2,1975 na venda, após passar boa parte do pregão em alta. Na máxima chegou a ser cotado a R$ 2,2198 e, na mínima, a R$ 2,1905. Veja cotação

É a primeira vez que o dólar fechou abaixo do nível de R$ 2,20 desde o fim de outubro passado e, em quatro sessões, já acumula perda de 3,72% ante o real.

A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed não trouxe referência ao “horizonte relevante” que separaria o fim do programa de compra de títulos do Fed e a primeira elevação dos juros no país, atualmente perto de zero.

No mês passado, a chair do banco central, Janet Yellen, havia atraído a atenção dos mercados ao definir esse período como “cerca de seis meses”, o que imediatamente impulsionou as cotações do dólar em nível global. Juros mais altos nos EUA poderiam atrair recursos atualmente aplicados em outras economias.

Após a reunião, a chair do banco central, Janet Yellen, havia atraído a atenção dos mercados ao definir esse período como “cerca de seis meses”, o que imediatamente impulsionou as cotações do dólar em nível global. Juros mais altos nos EUA poderiam atrair recursos atualmente aplicados em outras economias.

“O mercado entendeu que vai demorar para o Fed subir juros. As moedas lá fora passaram a se valorizar frente ao dólar e o real seguiu essa esteira”, disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Antes da divulgação do documento, a moeda norte-americana operava em alta, num movimento de correção após três quedas consecutivas que levaram-na a testar o patamar de  R$ 2,20.

Atuação do Banco Central
Alguns especialistas no mercado avaliam que, apesar de ajudarem no combate à inflação, as cotações mais baratas desagradariam o governo, prejudicando as exportações. Apesar disso, o BC tem atuado pesadamente nos mercados de câmbio.

Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram 1,5  mil contratos para 1º de dezembro deste ano e 2,5 mil para 2 de março do próximo, com volume equivalente a  US$ 197,8 milhões.

Além disso, também vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de maio. Com isso, a autoridade monetária já rolou cerca de 23% do lote total para o próximo mês, que equivale a US$ 8,733 bilhões.

Mais cedo, dados divulgados pelo BC mostraram que a autoridade monetária vendeu menos da metade da oferta nos dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra para rolagem que promoveu em março.

No mês de março, a entrada de dólares no país uperou a retirada de moeda estrangeira no país em US$ 2,3 bilhões. Foi o maior ingresso de recursos, para um mês fechado, desde novembro do ano passado, quando a quantia foi de US$ 2,54 bilhões.

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Brasil

Brasil alcança a liderança global na produção de carne bovina em 2025, segundo o USDA

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Foto: Percio Campos/Mapa

Resultado reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Mapa, com destaque para a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa

O Brasil foi reconhecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) como o maior exportador de carne bovina do mundo em 2025. A conquista reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que investiu em:

  • prevenção estratégica
  • vigilância sanitária; e
  • ampliação da força de trabalho.

O marco ocorre após o reconhecimento internacional do país como livre de febre aftosa sem vacinação, certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Para o ministro Carlos Fávaro, “a força desse sistema permite conquistas históricas. Ser reconhecido pelo USDA como o maior produtor mundial de carne bovina é um orgulho brasileiro”.

Os resultados refletem a adoção de medidas estruturantes que elevam o nível de segurança sanitária da produção agropecuária, ampliam o acesso a mercados internacionais e fortalecem a confiança do Brasil junto a parceiros comerciais mais exigentes.

Medidas

Entre as principais iniciativas está a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa, medida que fortalece a capacidade de resposta rápida a eventuais emergências sanitárias. O repositório assegura a disponibilidade imediata de antígenos para a produção de vacinas, caso necessário, em consonância com as práticas internacionais recomendadas pela OMSA.

Além da prevenção, o Mapa avançou no reforço das ações de fiscalização e inspeção sanitária. Portarias publicadas no Diário Oficial credenciaram as primeiras empresas para apoiar atividades de inspeção ante mortem e post mortem em animais destinados ao abate. Os serviços serão executados por médicos-veterinários contratados, sob supervisão de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs), sem alteração das competências legais do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Paralelamente, o Ministério promove a convocação de novos servidores aprovados em concurso público, para fortalecer a presença do Estado em ações de vigilância e controle sanitário em todo o país.

“Isso mostra a robustez do sistema, mostra que o Brasil está preparado, porque as crises sanitárias são cada vez mais recorrentes”, ressaltou Fávaro.

Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa

A implantação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa representa um avanço estratégico na biossegurança e na proteção da pecuária nacional. O repositório segue recomendações da OMSA e conta com parcerias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da empresa argentina Biogénesis Bagó.

“Estamos fazendo a nossa parte ao investir no banco de antígenos. É um investimento que garante a continuidade de um processo extraordinário que o Brasil conseguiu alcançar”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

Segundo o presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, “a criação do banco brasileiro de antígenos evidencia a nossa marca de prevenção, precaução e atenção permanente à agropecuária brasileira. O modelo adotado é moderno e eficiente, ao garantir a manutenção de um estoque estratégico de antígenos”.

Com investimento de R$ 48 milhões, a iniciativa prevê a produção de até 10 milhões de doses, capazes de viabilizar de imediato a fabricação de vacinas em situações emergenciais e assegurar a distribuição ágil conforme demanda do Mapa. “Este é um sonho que sonhamos há muito tempo, cuidadosamente planejado e agora executado”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

Os antígenos produzidos serão submetidos a rigorosos testes de controle de qualidade, sob supervisão do Governo Federal, a fim de assegurar eficácia, segurança e confiabilidade do material armazenado.

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Brasil

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 62 milhões neste sábado

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. Ninguém acertou as dezenas no sorteio passado, realizado na quinta-feira (18).

As apostas podem ser feitas até as 20h (horário de Brasília) de hoje, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

Para o bolão, o sistema fica disponível até as 20h30 no portal Loterias Caixa e no aplicativo Loterias Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios

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Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).

A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.

A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.

Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.

Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.

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