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Brasil

Dólar salta 4% e supera R$ 5,39; Bolsa cai mais de 4%, com Mantega na transição

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A moeda já vinha de fortes altas desde o início do pregão, mas acelerou após o anúncio da equipe de transição

O dólar disparou mais de 4% nesta quinta-feira (10), para perto de R$ 5,40, com arrancada no final da sessão, após anúncio de que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega integrará a equipe de transição do governo eleito agravar o humor de um mercado já pessimista diante de o que investidores enxergam como riscos de descontrole fiscal sob o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 4,09%, a R$ 5,3968 na venda. Foi a maior disparada percentual diária desde o salto de 4,86% registrado em 16 de março de 2020, em meio ao pânico dos mercados no início da pandemia de Covid-19, e o patamar de encerramento mais alto desde a cotação de R$ 5,54976 vista em 22 de julho passado.

Preocupações com o cenário fiscal derrubaram as ações brasileiras, com o Ibovespa chegando a afundar mais de 4% no pior momento, a despeito do salto nas bolsas norte-americanas.

Uma bateria de resultados corporativos também repercutiu no penúltimo pregão da semana, que ainda mostrou um IPCA acima do esperado em outubro, corroborando o forte movimento vendedor.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 3,61%, a 109.475,49 pontos, maior queda diária desde setembro de 2021, segundo dados preliminares. No pior momento, chegou a 108.516,46 pontos (-4,46%). O volume financeiro somava R$ 52,2 bilhões.

Efeito ex-ministro

A moeda já vinha de fortes altas desde o início do pregão, mas acelerou o passo após o anúncio do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin de que Mantega e outros nomes associados ao PT farão parte da equipe de transição.

Mantega chefiou o ministério da Fazenda durante governos anteriores do PT e não tem credibilidade aos olhos de boa parte dos mercados financeiros, principalmente depois da adoção de medidas econômicas heterodoxas e expansionistas durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Na parte da tarde houve as declarações de Lula colocando o fiscal aparentemente fora da lista de prioridades e depois veio anúncio do Mantega na equipe de transição, que o mercado enxerga de forma muito ruim”, disse Paulo Cunha, especialista em mercado financeiro e fundador da iHUB Investimentos, sobre o tombo dos ativos brasileiros nesta quinta. “Foi uma conjunção de notícias muito ruins.”

Mais cedo, Lula afirmou que há gastos públicos que têm que ser considerados como investimentos durante discurso em Brasília, no qual voltou a criticar o mecanismo de teto de gastos e disse que ele deve ser discutido com a mesma seriedade que a questão social do país.

A fala veio em meio a discussões sobre a PEC da Transição, Proposta de Emenda à Constituição que está sendo debatida pelo futuro governo para garantir financiamento fora do teto de gastos para promessas de campanha, como a manutenção do principal programa social em R$ 600, que voltará a se chamar Bolsa Família, e o aumento real do salário mínimo.

“Dado que o IPCA veio acima do esperado nesta manhã, há uma preocupação de que uma política fiscal expansionista em 2023 contribua para uma taxa de inflação mais persistente e mais alta no próximo ano, o que forçaria o Banco Central a manter uma rigidez da política monetária por mais tempo e prejudicaria ainda mais o crescimento econômico, o que poderia afastar investidores”, disse Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou a subir 0,59% em outubro, informou o IBGE nesta quinta-feira, acima do esperado e interrompendo sequência de três meses de deflação.

“Nem mesmo a divulgação do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos abaixo do esperado, que derrubou o valor do dólar de forma abrangente contra outras moedas, serviu para aparar” as perdas do real neste pregão, acrescentou Mattos.

O índice que compara a divisa norte-americana a seis pares fortes tombava 1,8% por volta de 16h30 (de Brasília), em meio a esperanças de que o Federal Reserve possa desacelerar seu ritmo de aperto monetário diante de sinais de arrefecimento da inflação.

O índice de preços ao consumidor norte-americano subiu 0,4% no mês passado, após avançar pela mesma margem em setembro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice avançaria 0,6%.

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Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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