Cotidiano
Dólar fecha a R$ 5,01, e Ibovespa tem leve queda com tombo da Petrobras
Com recuo de 0,32%, moeda americana chegou a ficar abaixo de R$ 5; já a bolsa caiu 0,28%, a 112.834,38 pontos

Dólar
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (23), chegando a oscilar abaixo dos R$ 5 no início da tarde, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após os rendimentos dos Treasuries (títulos americanos) perderem força e em meio à expectativa pela divulgação de novos dados da economia dos EUA durante a semana.
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0163 na venda, em queda de 0,32%. Em outubro, a moeda acumula baixa de 0,22%.
Já o Ibovespa fechou em leve queda nesta segunda-feira, com o efeito do alívio nos rendimentos dos Treasuries sendo ofuscado pelo tombo de Petrobras, após decisões do Conselho de Administração desencadearem preocupações sobre os dividendos extraordinários e a governança da companhia.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,28%, a 112.834,38 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 113.679,63 pontos. Na mínima, foi a 112.164,36 pontos. O volume financeiro somava R$ 19,2 bilhões antes dos ajustes finais.
No início da sessão, o dólar chegou a sustentar ganhos ante o real, em sintonia com o exterior, onde os rendimentos dos Treasuries voltaram a subir. Os yields dos títulos de 10 anos, uma das referências para os negócios globais, superaram novamente os 5%, o que dava força ao dólar ante outras divisas. No Brasil, às 9h08 o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,0553 (+0,46%).
O avanço do dólar, no entanto, durou pouco tempo. Com a perda de força dos yields no exterior, a moeda norte-americana também se enfraqueceu ante várias outras divisas e migrou para o negativo no Brasil.
“Tanto o (título) de 10 anos quanto o de 30 anos renovaram mínimas intradia (nas taxas). Então, isso se refletiu em fluxo (de dólares) para o mercado de capitais (brasileiro), mas em fluxo comercial também, com receita de exportador”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital.
Além da influência dos Treasuries, os negócios com moedas eram conduzidos pela expectativa em torno da divulgação de novos dados da economia norte-americana.
Participantes do mercado aguardam a publicação, na próxima quinta-feira, dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e, na sexta-feira, do índice de preços de despesas para consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador de inflação acompanhado de perto pelo Federal Reserve. Na semana que vem, o Fed fará sua reunião de política monetária.
Neste cenário, o dólar à vista chegou a oscilar brevemente abaixo dos R$ 5, marcando a cotação mínima de R$ 4,9958 (-0,72%) às 13h58.
Operador ouvido pela Reuters pontuou que, apesar do recuo, a moeda norte-americana demonstrava dificuldades para buscar patamares abaixo dos R$ 5 por questões técnicas.
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Galvez vence Santa Cruz-AC e conquista o título do Acreano Sub-20 pela quarta vez

Foto: Arquivo pessoal/Manoel Façanha
O Galvez conquistou na noite desta segunda-feira (28) o título do Campeonato Acreano Sub-20 de 2025. Na decisão realizada na Arena da Floresta, em Rio Branco, o Imperador venceu o Santa Cruz-AC por 2 a 1 e se consagrou campeão pela quarta vez, consolidando-se como o maior vencedor da categoria.
Apesar da invencibilidade do Santa Cruz-AC, que chegou à final com 100% de aproveitamento em 12 jogos, o Galvez impôs seu ritmo desde o início. Erick abriu o placar logo aos três minutos de jogo, e Lucas Monteiro ampliou nos acréscimos do primeiro tempo. Na etapa final, o Santinha ainda descontou com Lucas, já nos acréscimos, mas não conseguiu evitar a derrota.
Com o título, o Galvez assegura vaga na Copa São Paulo de Futebol Júnior e na Copa do Brasil Sub-20 de 2026.
A campanha do Imperador terminou com 13 jogos disputados, somando oito vitórias, três empates e duas derrotas. O time marcou 25 gols e sofreu 15.
Com informações do GE-AC
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Kikão do Bebê é sucesso cinco anos consecutivos na Expoacre; nos 50 anos da feira, o famoso pão com linguiça está melhor ainda
O Kikão do Bebê é uma das barracas mais sedutoras dentre as que oferecem lanches mais rápidos dentro do Parque de Exposições, onde acontece a 50° edição da Expoacre. Ainda pouco conhecido no Acre, o Kikão é uma versão do cachorro-quente com mais picância, uso de mais molhos e um tipo de linguiça inteira.
Trazido pro Acre pelo designer Vilandro de Castro Soares, o ‘Bebê Bolsonaro’, como gosta de ser chamado, um manauara que escolheu aqui pra viver desde 1986, o Kikão começou a fazer sucesso na capital amazonense nos anos 1970. Com uso de queijo parmesão, ervas finas e molhos a escolha do consumidor, é um canapé desejado na feira. “Estamos vendendo mais de 500 por noite”, garante o investidor Bebê
Bebê conta com o auxílio de suas pessoas para atender com muita educação a clientela, um delas sua esposa, a Dora, servidora pública aposentada que aproveita eventos especiais para ajudar o parceiro a oferecer aos acreanos uma comida do Amazonas que já é também acreana, o Kikão.
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Promovendo inclusão: Prefeitura de Rio Branco e TRE-AC lançam projeto “Eleitor Alfabetizado”: “Dignidade, cidadania e esperança a quem mais precisa”
O lançamento aconteceu nesta segunda-feira, 28, durante um encontro do prefeito Tião Bocalom, com o presidente do TRE-AC, desembargador Júnior Alberto
A Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) firmaram, nesta segunda-feira (28), uma parceria para executar o “Projeto Eleitor Alfabetizado – Formando Cidadãos, Transformando a Sociedade”. A iniciativa visa alfabetizar jovens e adultos que ainda não sabem ler e escrever, promovendo inclusão social e fortalecendo a democracia por meio da qualificação do voto.
A solenidade de assinatura do termo de cooperação ocorreu na sede do TRE-AC, com a presença do prefeito Tião Bocalom e do presidente do Tribunal, desembargador Júnior Alberto. O objetivo central do projeto é permitir que eleitores analfabetos tenham acesso ao conhecimento necessário para compreender propostas eleitorais, participar de decisões políticas e exercer o direito de votar de forma consciente.

Para o prefeito Tião Bocalom, que também é professor, o projeto representa muito mais do que um avanço educacional. Foto: cedida
“Minha mãe foi alfabetizada aos 55 anos e sempre dizia: ‘agora estou enxergando, porque antes não era possível, eu era cega’. O eleitor é da mesma forma. Como é que ele vai escolher o seu representante se não consegue ler uma proposta do candidato? Por isso, esse trabalho é fundamental. Por meio da busca ativa, vamos até essas pessoas levando dignidade e direito, para que elas possam escolher bem os seus representantes”, destacou o prefeito.
Analfabetismo e exclusão
De acordo com dados do Cadastro Nacional de Eleitores, o Acre possui atualmente 45.168 eleitores analfabetos. Somente na capital, Rio Branco, são 9.523 pessoas aptas a votar, mas que não dominam a leitura e a escrita. Esses números revelam um quadro preocupante de exclusão social e política.
Veja vídeo:
Para o TRE-AC, o analfabetismo representa uma das mais sérias barreiras à cidadania plena. O desembargador Júnior Alberto explicou que a Justiça Eleitoral já possui mapeamento dos eleitores analfabetos, e essa base de dados será usada para formar as turmas do projeto, com apoio da prefeitura na disponibilização de espaços e professores.
“A Justiça Eleitoral possui a identificação no cadastro de quais são os eleitores que estão nessa situação. Encaminhamos o projeto e as relações para a Prefeitura, que vai atuar na implementação das turmas de alfabetização”, explicou o magistrado.

Iniciativa conjunta busca garantir cidadania e inclusão política por meio do Projeto Eleitor Alfabetizado. Foto: cedida
Educação como base da democracia
A alfabetização de adultos tem impacto direto na construção de uma sociedade mais justa. Além de ampliar as oportunidades no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida, o acesso à educação permite que os cidadãos participem ativamente das decisões políticas e sociais.
O analfabetismo, por outro lado, restringe o exercício da cidadania, dificulta o acesso a direitos básicos e intensifica a desigualdade. Segundo especialistas, eleitores que não sabem ler nem escrever tornam-se vulneráveis a manipulações e têm sua autonomia política comprometida.
O projeto Eleitor Alfabetizado surge, assim, como um exemplo de responsabilidade cidadã da Justiça Eleitoral e do poder público municipal, promovendo não apenas a educação formal, mas também a conscientização política dos participantes.
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