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Documento do carro digital: tire suas dúvidas sobre o CRLV-e
Adoção nacional do registro e licenciamento eletrônico facilita a vida do motorista, mas é preciso ter cuidado para evitar golpes
Por Redação Auto Esporte
Desde o início de 2021 o documento eletrônico do carro passou a ser emitido no Brasil inteiro. O CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo Eletrônico) e o ATPV-e (Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Eletrônica) substituem os antigos CRLV e CRV e podem ser acessados pelo aplicativo oficial CDT — Carteira Digital de Trânsito. Apesar de a novidade já ter sido implementada por muitos estados desde 2018, ainda há muitas dúvidas sobre o tema.
Para facilitar, Autoesporte reuniu as principais questões em torno da novidade que vai facilitar a vida de motoristas e proprietários — especialmente aqueles mais esquecidos.
– Qual a diferença do CRLV-e e do ATPV-e?
O CRLV-e é o substituto do documento do carro, aquele que você recebe todo ano após fazer o licenciamento. Já a ATPV-e fica no lugar do antigo CRV (Certificado de Registro de Veículo), o outro papel que o proprietário recebe assim que compra o carro. Esse documento é aquele que precisava ser assinado em cartório sempre que o veículo era vendido — e que muita gente acabava perdendo.
– Tirar os novos documentos digitais custa mais caro?
Não. Na verdade não há mais taxa de emissão: você pode imprimir quantos documentos quiser em sua própria casa. Os proprietários ainda devem pagar IPVA, licenciamento e DPVAT (isento em 2021), mas não precisarão desembolsar novas quantias para acessar os documentos eletrônicos. Mas fique atento: só é possível acessar o CRLV-e se o veículo não tiver nenhum débito pendente.
– Dá para usar diferentes aplicativos para acessar o CRLV-e?
Não, o único aplicativo oficial que deve ser usado para baixar e acessar os documentos eletrônicos é o CDT (Carteira Digital de Trânsito). Preste atenção no nome do fornecedor do aplicativo na loja oficial de Google e Apple: sempre deve estar escrito “Governo do Brasil”. Para baixar o CDT em celulares Android. Não use outros aplicativos, que podem roubar seus dados particulares.
– Como faz a transferência de veículo a partir de agora?
Veículos que foram licenciados até o dia 4 de janeiro de 2021 ainda devem seguir o procedimento antigo, de preenchimento do CRV em cartório. Modelos licenciados após essa data já terão o ATPV-e. Para fazer a transferência é preciso acessar o site do Detran do seu estado e colocar os dados do futuro proprietário no sistema, que fará a emissão do documento com o QR Code. Em alguns estados ainda é necessário fazer o reconhecimento de firma do ATPV-e, mas gradualmente todo esse processo será 100% digital.
– Quem não tem smartphone pode ter o CRLV-e?
Sim, é possível emitir e imprimir (quantas vezes quiser) o documento pelo site do Detran do seu estado.
– Quem não tem CNH pode baixar o CDT?
Sim, qualquer pessoa pode acessar o aplicativo oficial. Apesar de o nome confundir, o CDT reúne tanto o documento do carro quanto a Carteira de Nacional de Habilitação. Nele também é possível ver as multas do veículo e do condutor cadastrado e compartilhar o CRLV-e adicionando o CPF das pessoas que irão recebê-lo.
– Posso imprimir mais de um CRLV-e?
Sim. Também é possível compartilhar a forma eletrônica do documento com outros motoristas que tenham o CDT no celular, desde que você tenha o CPF deles. Isso, inclusive, é recomendado para veículos que são usados por diferentes pessoas.
– Posso imprimir o CRLV-e em papel comum e em modo de economia de tinta da impressora?
Sim, desde que todas as informações estejam visíveis, especialmente o QR Code — aquele símbolo repleto de quadrados minúsculos. É por meio dele que a autoridade de trânsito irá verificar a autenticidade do documento.
– Precisa de internet para acessar o CRLV-e?
Só na primeira vez, para baixar o documento no smartphone. Após isso o arquivo ficará armazenado de forma criptografada no seu celular e pode ser acessado a qualquer momento, mesmo que você não tenha sinal ou internet no local.
– Quem tem mais de um carro pode ter vários CRLV-e no CDT?
Sim, desde que todos estejam registrados no nome da mesma pessoa. O proprietário é o único que pode emitir o documento e compartilhá-lo com outros usuários. Os documentos de todos os carros ficarão centralizados no CDT do proprietário.
– Se meu celular com o CDT ficar sem bateria posso ser multado?
Se você não tiver o CRLV-e impresso, sim. O policial ou o fiscal de trânsito precisa acessar o QR Code para checar a autenticidade do documento. É responsabilidade do condutor apresentar os documentos solicitados, não importando se de maneira digital ou impressa. Na dúvida, deixe o documento impresso na sua carteira ou no porta-luvas do veículo.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques. Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.
Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.
Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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