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Acre

Doações para as eleições no Acre cresceram 40% em relação a 2008

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As doações de campanha feitas, em 2012, aos candidatos durante as eleições para prefeito no Acre chegaram a R$ 16.522.822, o que representou um aumento de mais de 40%, em comparação a 2008, quando o valor declarado à Justiça Eleitoral atingiu R$ 11.703.186.

A elevação do volume de recursos representou também que o gasto por eleitor chegou a R$ 18,06, contra os R$ 17,72 apurados há quatro anos. Os dados foram divulgados pela ONG Às Claras, que publicou todo o dinheiro recebido pelos políticos entre os pleitos de 2002 e 2012.

Na comparação com as doações oficiais de 2012 com as feitas em 2004, o aumento no total de recursos arrecadados no último ano foi superior em 210%.

Apenas os candidatos de Rio Branco tinham em caixa para gastar R$ 6.804.084,86, sendo que os vitoriosos utilizaram R$ 2.730.984,95.

Para especialistas na área do marketing político, o aumento das doações mostra a profissionalização das campanhas e a necessidade de contratar especialistas de outros Estados para garantir a vitória. Assim, o poder econômico acaba contribuindo para a eleição.

O candidato a prefeito eleito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), foi quem captou mais recursos, chegando a R$ 2.667.628,70 por meio do comitê e R$ 72.200 em conta própria. O adversário dele e segundo colocado no pleito, Tião Bocalom (PSDB), obteve R$ 369.800 por meio de comitê e R$ 134.820,70 em conta própria.

Bocalom teria feito à campanha mais barata, chegando a gastar, em média, R$ 3,05 por eleitor, enquanto Marcus Alexandre precisou desembolsar R$ 15,58.

As campanhas tiveram como os patrocinadores as empresas Tapiri Industria e Comercio Alimenticios LTDA (R$ 257 mil), Albuquerque Engenharia Imp. Exp. LTDA (R$ 240 mil), Dinamica Administração•serviços e Obras LTDA (R$ 188 mil) e Sistema Pri Engenharia LTDA (R$ 180 mil).

Em um ranking pelo volume de doações, o Acre aparece em penúltimo lugar entre os Estados que menos arrecadou. São Paulo foi o campeão com R$ 936.012.307,09.

(Freud Antunes)

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Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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