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Dimas Gurgel – Política, economia e atualidades

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“ O povo não aceita mais um sistema, obsoleto, anacrônico e cediço”

Dimas Gurgel

Obsoleto, anacrônico e cediço

Brasil, meu Brasil, ficou mais do que claro que o povo brasileiro não vinha compactuando com o sistema político, obsoleto, anacrônico e cediço, existente em nosso País.

A volta dos que não foram…

Foi uma Campanha insólita em todo País, muitos não foram, mas voltaram, a renovação foi grande “caciques” conhecidos ficaram de fora, repugnados pela população.

Que coisa hein

Boa parte dos filhos e parentes de velhos conhecidos do mundo político não conseguiu se eleger. O filho do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, é um deles. Crivella Filho concorria a uma vaga na Câmara dos Deputados.

“Deixamos de ser público, viramos participantes”

Durante décadas o povo brasileiro foi um mero “Observador” da política, o foco da massa estava sempre anexado em outros temas, futebol, carnaval  e religião eram os que mais interessavam, em 2018 algo mudou, participação popular como nunca visto, na história da nação.

Mudança de foco

Com o passar das eleições estadual e federal, o foco volta aos municípios, cabe aos gestores entender o recado “direto” dado pela população, ficou claro que temos uma grande incógnita pela frente.

Não Apenas Lá…

A mudança iniciou nos andares de cima da política, fato, porém é algo ingênuo ruminar que a mudança não terá ramificações, para andares de baixo.

Longe de ser o Pai Diná

Mas não precisa ser, para entender que a configuração de análise do eleitor em 2020 será outra, não teremos observadores e, sim participantes, longe de amor por cores partidárias ou ideologias esmagadas nas urnas. 

Quem não, Bye, Bye!

Da mesma forma que Mano Brown mandou o “Papo Reto ao PT” o povo mandou aos políticos, o povo parece gritar a seguinte frase, quem trabalhar vai continuar, quem não, Bye, Bye. Simples Assim. 

11 vereadores e um destino

Parece nome de filme, mas não é José, gostaria muito de aplaudir os parlamentares mirins de Brasiléia, até tiro o chapéu para alguns, porém na sua totalidade, falta muito à casa do povo cumprir seu papel, olha lá em mirins, o povo tá de olho, fazem seu papel, ou terão o mesmo destino.

Acredite!

Estamos no ano de 2018, mas em Xapuri os  parlamentares mirim, tiveram que retornar ao ano de 2011, para aprovar a prestação de contas, que tinha como Gestor municipal Bira Vasconcelos, prefeito atual do município.

A ponte não saiu, mas…

O Acre conhece a história da ponte encantada que ao longo de décadas, na linha imaginária, foi executada algumas vezes, me refiro à lenda da ponte da Sibéria, pois é José, a ponte não saiu, mas a prestação de contas de 2011 sim, foi aprovada por unanimidade.

Assis Brasil

Quem construiu uma base forte no município de Assis Brasil, foi o casal Nenem Almeida eleito deputado estadual e, Vanda Milani eleita deputada federal, ambos do solidariedade. 

Muita sede ao pote

Lembro-me quando o ex-prefeito Everaldo Gomes assumiu o poder em Brasiléia, a sede por parte de alguns era grande, foi tanta sede, que se engasgaram, porém são águas passadas. 

“Dois raios não caem no mesmo lugar”

 Lenda ou não, a frase existe, muita calma nessa hora Brasiléia, estão distribuindo o que não tem, eles podem até estarem com sede, mas pelo andar da carruagem, terão que buscar outras fontes.

Quem mora na aldeia, conhece os índios

Não que o Acre seja uma aldeia, mas é um estado pequeno, logo o governador eleito sabe quem é quem, conhece os grupos políticos, erros e acertos ocorrem em toda gestão, pelas últimas entrevistas, o governador eleito tem mostrado maturidade e, sobretudo transparência em suas ações.

O resultado da votação em cada região do Brasil

O resultado do primeiro turno foi 55,13% para Jair Bolsonaro e 44,87% para Fernando Haddad. Veja abaixo qual foi a proporção para cada região do Brasil:

Exterior: 71% Bolsonaro, 29% Haddad

Sul: 68,3% Bolsonaro, 31,7% Haddad

Centro-Oeste: 66,5% Bolsonaro, 33,5% Haddad

Sudeste: 65,4% Bolsonaro, 34,6% Haddad

Norte: 51,9% Bolsonaro, 48,1% Haddad

Nordeste: 69,7% Haddad, 30,3% Bolsonaro


Abraços para os leitores Sérgio e Francisca Castro em Assis Brasil, Marquinhos Pinheiros em Rio Branco, Ronaldo Ferraz em Xapuri.

 

 

 

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Adolescente de 15 anos morre após acidente de motocicleta em Xapuri

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Kauan Cristian França de Lima perdeu o controle da moto no bairro Laranjal, foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos no hospital.

Um adolescente identificado como Kauan Cristian França de Lima, de 15 anos, morreu após sofrer um acidente de motocicleta na tarde deste domingo (21), no município de Xapuri, interior do Acre.

Segundo as primeiras informações apuradas pelas autoridades, Kauan pilotava uma motocicleta pela Rua Francisco Vieira dos Santos, no bairro Laranjal, quando perdeu o controle do veículo e caiu. As circunstâncias exatas do acidente ainda estão sendo analisadas.

Populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros socorros e encaminhou o adolescente ainda com vida ao Hospital Estadual Epaminondas Jácome, onde ele recebeu atendimento da equipe médica de plantão.

Apesar dos esforços, o jovem não resistiu aos traumas internos e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade hospitalar.

Até o momento, não há confirmação do Instituto Médico Legal (IML) sobre a remoção do corpo para a capital para a realização dos exames periciais. As autoridades seguem coletando informações para a elaboração do laudo técnico que deve esclarecer as causas da morte.

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Orçamento 2026: Congresso Nacional aprova R$ 6,5 tri em despesas

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Texto prevê salário mínimo em R$ 1.621, reserva R$ 5 bilhões para o fundo eleitoral e fixa meta de superávit primário

O Congresso Nacional aprovou, nesta sexta-feira (19), o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 (PLN 15/2025). O texto, de relatoria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), segue agora para sanção presidencial. A proposta estima um orçamento total de R$ 6,5 trilhões, sendo R$ 1,8 trilhão referente ao refinanciamento da dívida pública federal.

Desconsiderando esse valor, o orçamento efetivo soma R$ 4,7 trilhões, sendo R$ 3,27 trilhões provenientes de receitas correntes e R$ 1,23 bilhões de receitas de capital. Do total, R$ 197,9 bilhões poderão ser aplicados em investimentos e R$ 4,5 trilhões nos orçamentos fiscal e da seguridade social.

Para 2026, a meta fiscal estabelecida é de um superávit primário de R$ 34,3 bilhões, mas será considerada cumprida caso o resultado seja de déficit zero.

O texto também prevê uma despesa extra de cerca de R$ 5 bilhões com o fundo eleitoral. Já o salário mínimo foi confirmado em R$ 1.621, valor R$ 10 inferior ao previsto na proposta original enviada pelo governo.

Principais despesas do Orçamento de 2026

Sem considerar o orçamento das estatais, as principais despesas do Orçamento de 2026 são:

  • Pessoal e encargos sociais: R$ 489,5 bilhões
  • Juros e encargos da dívida: R$ 643,9 bilhões
  • Outras despesas correntes: R$ 2,6 trilhões
  • Investimentos: R$ 79,7 bilhões
  • Inversões financeiras: R$ 229,1 bilhões
  • Amortização da dívida: R$ 2,2 trilhões
  • Reserva de contingência: R$ 36,5 bilhões

As despesas com pessoal terão aumento de R$ 11,4 bilhões em 2026, em comparação com 2025. Desse total, R$ 7,1 bilhões referem-se a reajustes remuneratórios e concessão de vantagens, enquanto R$ 4,3 bilhões destinam-se ao provimento de 47.871 cargos, funções e gratificações.

Emendas parlamentares

O relatório do Orçamento de 2026 prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. Desse total, aproximadamente R$ 37,8 bilhões correspondem a emendas impositivas, de execução obrigatória. As emendas individuais, apresentadas por deputados e senadores, somam R$ 26,6 bilhões, enquanto as emendas de bancada estadual totalizam R$ 11,2 bilhões. Já as emendas de comissão, que não têm execução obrigatória, somam R$ 12,1 bilhões.

Além disso, o parecer reserva outros R$ 11,1 bilhões em parcelas adicionais, destinadas a despesas discricionárias e a projetos selecionados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com a redistribuição dos recursos em relação ao projeto original, alguns ministérios tiveram reforço orçamentário. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por exemplo, passou de R$ 6,1 bilhões na proposta original para R$ 12,7 bilhões. Já o Ministério da Previdência Social sofreu uma redução de R$ 6 bilhões.

Confira o Orçamento 2026 por ministério:

  • Agricultura e Pecuária: R$ 12 bilhões
  • Saúde: R$ 271,3 bilhões
  • Desenvolvimento Agrário: R$ 6,3 bilhões
  • Esporte: R$ 2,4 bilhões
  • Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 12,7 bilhões
  • Turismo: R$ 3,2 bilhões
  • Cidades: R$ 16,8 bilhões
  • Previdência Social: R$ 1,146 trilhões

O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), ressaltou a importância de o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ter sido aprovado antes do encerramento do ano legislativo, ao contrário do Orçamento de 2025, cuja votação só ocorreu em abril.

Segundo o senador, a aprovação antecipada reforça a previsibilidade e a confiança na condução das contas públicas. “O Congresso hoje faz a sua parte e entrega um orçamento com transparência, rastreabilidade e previsibilidade. Não inibe investimentos, atrai quem quer olhar para o Brasil com um cenário de equilíbrio e evita o aumento da inflação e dos juros”, enfatizou.

Créditos adicionais no Orçamento de 2025

Na mesma sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram 19 projetos de abertura de créditos no Orçamento de 2025, que somam quase R$ 30 bilhões. O maior deles (PLN 26/25), no valor de R$ 14,4 bilhões, autoriza pagamentos a diversos ministérios e unidades orçamentárias da União.

Outro destaque é o PLN 6/25, que abre crédito suplementar de R$ 8,8 bilhões, principalmente para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária. O fundo tem como objetivo compensar perdas de arrecadação dos estados decorrentes da extinção gradual de benefícios fiscais.

A relação completa dos projetos de abertura de crédito pode ser consultada na página da Agência Câmara de Notícias.

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InfoGripe: influenza A aumenta casos de SRAG na Região Norte

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Boletim da Fiocruz aponta alta das hospitalizações e reforça importância da vacinação

A última edição de 2025 do Boletim InfoGripe, divulgada nesta sexta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela que a alta incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em estados da Região Norte — como Acre, Amazonas, Pará e Tocantins — tem sido provocada pelo vírus influenza A. Os casos atingem principalmente a população adulta e idosa.

O boletim também registra aumento das hospitalizações por influenza A em alguns estados do Nordeste, como Bahia, Maranhão e Piauí, além de Santa Catarina, na Região Sul. No Espírito Santo, há indícios de retomada do crescimento das internações pela mesma doença.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, reforça a importância da vacinação contra a influenza, especialmente na Região Norte, onde a campanha de imunização está em fase inicial.

“Agora é o período de vacinação contra a influenza A na Região Norte. Por isso, é fundamental que as pessoas dos grupos de risco dessa região se vacinem o quanto antes, para ficarem protegidas contra casos graves e óbitos causados pelo vírus”, orienta.

Queda geral nos casos de SRAG

No âmbito nacional, o cenário indica sinais de queda na tendência de longo prazo, considerando as últimas seis semanas, e de estabilização ou oscilação na tendência de curto prazo, referente às três semanas mais recentes.

Apesar disso, seis unidades da federação ainda apresentam níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento no longo prazo: Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal.

A mesma situação foi observada em cinco capitais: Rio Branco (AC), Manaus (AM), Belém (PA), Palmas (TO) e Macapá (AP).

Prevalência dos vírus entre casos e óbitos

Em 2025, foram notificados 224.721 casos de SRAG no país. Desse total, 117.541 (52,3%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 84.004 (37,4%) apresentaram resultado negativo e pelo menos 8.791 (3,9%) ainda aguardam confirmação laboratorial.

Entre os casos positivos, a distribuição dos vírus ao longo do ano foi a seguinte:

  • 37,4% – vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 29,3% – rinovírus
  • 23,1% – influenza A
  • 8,5% – Covid-19
  • 1,2% – influenza B

Em relação aos óbitos, foram registrados 13.234 casos de morte por SRAG em 2025. Desses, 6.687 (50,5%) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, 5.315 (40,2%) apresentaram resultado negativo e ao menos 210 (1,6%) ainda aguardam análise.

Entre os óbitos confirmados, os principais agentes identificados foram:

  • 24,4% – Covid-19
  • 14,7% – rinovírus
  • 11% – VSR
  • 8,2% – influenza A
  • 1,8% – influenza B

O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 13 de dezembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 50. Confira outros detalhes no link.

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