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Dimas Gurgel – Política, economia e atualidade
Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes…
Abraham Lincoln
O Parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta sexta-feira (9/12) a destituição da presidente Park Geun-Hye, envolvida em um escândalo de corrupção que paralisou durante meses o governo e provocou grandes manifestações em todo o país. O impeachment, aprovado por 234 votos a favor e 56 contrários, transfere imediatamente os poderes de Park ao primeiro-ministro, à espera da sentença do Tribunal Constitucional, que deve ratificar ou invalidar a decisão parlamentar.
Mesmo Time que no Brasil
A definição pode demorar seis meses, período em que Park poderá permanecer na residência presidencial, a Casa Azul. A situação pode prolongar a crise política. “Tanto os que estão a favor como os que estão contra, todos os deputados, assim como o povo sul-coreano, devem sentir-se abatidos” declarou o presidente do Parlamento, Chung Se-Kyun.
Igual a prima Dilma
Park, 64 anos, entra para a história como a primeira presidente sul-coreana eleita democraticamente a não concluir o mandato de cinco anos. Um desenlace inesperado para a política, filha do ditador Park Chung-Hee, que fez campanha como uma candidata incorruptível, que não devia nada a ninguém e estava “casada com a nação”.
O Jorge não é bobo
O ex-governador do Acre e senador Jorge Viana pode ser “tudo”, menos bobo, Jorge Sabia que ao assumir eventualmente a Presidência do Senado, estaria no meio de uma fogueira…
Quem não lembra do áudio?
Em que Jorge Viana defende que o ex-presidente Lula deveria “desacatar” o juiz federal Sérgio Moro, dos processos da Operação Lava Jato, para se transformar em um “preso político”. Jorge assumindo o senado iria ficar no centro da mesa e da discussões, tudo que ele não quer no momento, sobretudo pela descredibilidade que enfrenta a classe Politica…
Bonita atitude André e Flores
Aconteceu na quinta-feira (8), no centro do idoso uma linda festa organizada pela prefeitura municipal de Epitaciolândia. O Prefeito eleito do municipio também estava presente, Tião além de ir ao evnto caiu na dança, Parabéns Prefeito André Hassem e Tião flores, assim que se faz.
Eles merecem
O centro do idoso foi um Projeto de Tião flores e foi ampliado na gestão de André Hassem, é um justo reconhecimento aos que tanto fizeram na Juventude, não tem preço ver o sorriso no rosto dos nossos queridos Idosos.
Em plena Crise
Sabemos que o último Parlamento mirim da cidade de Brasileia no exercicio de 2013 a 2016, entrou para história como um dos piores já visto na cidade, se não bastasse isso, os produtivos vereadores aprovaram em plena crise um acentuado aumento para o legislativo e executivo.
Mais um tapa na cara
A população de Brasileia que tem enfrentado os mais diversos acontecimentos tristes escrito nas páginas de sua história,terá que aceitar ou não,(…) mais um tapa na cara da população, que tanto já sofre com corrupção e tragédias naturais.
Os Caras de Pau
a partir de 01 de Janeiro, os vereadores passam a receber salário de R$ 4.500 (Quatro Mil e Quinhentos Reais), o subsidio de R$ 6.000 (Seis mil reais) para o Presidente da Casa, e o valor de R$ 5.000 (Cinco mil reais) para o vice- presidente, e o valor de R$ 4.900 (Quatro mil e novecentos reais) para o segundo secretário.
Bom para Fernanda Hassem
Já o salário de Prefeito e Vice-prefeito, ficou estipulado o valor de R$ 15.000 (Quinze mil reais) e R$ 7.500 (Sete mil e quinhentos reais), respectivamente.
Entenderam
Os vereadores de Rio Branco não irão aumentar seus salários como fizeram, por exemplo, os vereadores de Cruzeiro do Sul e Brasileia.
Não é ilegal, mas além de imoral é, inoportuno
Todo cidadão que trabalha tem o direito de reivindicar seus direitos, inclusive aumento de Salários, férias e gratificações, mas “fiscais do povo”, não é o momento.
Números da Corrupção
Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União informou nesta sexta-feira (9) que 6.130 servidores foram expulsos do serviço público entre 2003 e 2016. Destes, 65% estavam envolvidos em corrupção, o que representa quase 4 mil servidores. Apenas em 2016, foram expulsos do serviço público 471 funcionários.
Vaquinha pro Lula
Um comitê organizado por apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está pedindo desde esta Sexta-feira (9), R$ 500 mil pela internet para ajudar na campanha em defesa do petista. A arrecadação faz parte da campanha “Um Brasil Justo pra Todos e pra Lula”, lançada no dia 10 do mês passado, reunindo políticos, artistas e intelectuais para denunciar o que Lula chama de “caçada judicial” contra ele e a “criminalização” do PT .
Faça o Lulinha Feliz…
O grupo está pedindo dinheiro por meio de uma plataforma online de financiamento coletivo. O valor, afirmou a organização, servirá para patrocinar eventos, materiais de divulgação, ações internacionais, administração e custos do crowdfunding. Do total arrecadado, 40% serão destinados para bancar custos de comunicação em site, redes sociais, rádio, televisão e internet.
Noticia Boa
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou de outubro para novembro ao passar de 0,26% para 0,18%, segundo informou nesta sexta-feira (09/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é considerado a inflação oficial do país e os dados de novembro registram a menor taxa para o mês de novembro desde 1998.
Só isso
Uma Cédula de 200 mil Réis de 1889, época do Brasil Império chega a valer R$ 20 mil no congresso brasileiro de Numismástica, evento que reúne os aficionados pelo tema.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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