Cotidiano
Diego Ribas, do Flamengo, anuncia que vai se aposentar do futebol ao fim do Brasileirão
Jogador de 37 anos pendura as chuteiras assim que terminar seu contrato, no fim de dezembro
Diego, de 37 anos, anunciou na manhã deste sábado que vai se aposentar do futebol ao término do Campeonato Brasileiro de 2022 com o Flamengo, no próximo dia 13 de novembro, depois de 20 anos de carreira profissional.
Capitão do Flamengo desde 2017, Diego participou de todas as conquistas da atual geração, que só não ganhou o Mundial de Clubes a partir de 2019. Foi figura muito importante na final da Libertadores daquele ano. Após superar uma fratura no tornozelo esquerdo e voltar a jogar antes do previsto, entrou no segundo tempo e participou dos dois gols.

Diego, Pedro, Everton Ribeiro, Rodinei – Flamengo é campeão da Libertadores de 2022 — Foto: REUTERS/Santiago Arcos
Assim, depois dos três últimos jogos do Flamengo e de Diego neste ano, a camisa 10 ficará disponível, e Gabigol é um candidato a ficar com ela.
Em julho, Diego já havia afirmado em entrevista coletiva que não seguiria no Flamengo em 2023, mas deixou no ar a chance de um último desafio fora do Brasil, possivelmente nos EUA, algo que não se concretizou.
Carta para o Diego de 1997…
Valeu a pena acreditar nos sonhos e ser incansável na busca deles…
Chegou a hora de partir para um novo ciclo e buscar novos desafios!
Obrigado de coração a todos que de alguma maneira fizeram parte dessa longa e encantadora caminhada! pic.twitter.com/nDB6sSgWQr
— Diego Ribas (@ribasdiego10) November 5, 2022
Diego chegou ao Flamengo em 2016, disputou 287 jogos com a camisa rubro-negra e fez 44 gols. Nestas sete temporadas, conquistou 12 títulos e só fica atrás de Zico e Júnior na lista dos jogadores mais vitoriosos da história do clube.
Títulos de Diego pelo Flamengo:
- Libertadores da América (2019 e 2022)
- Brasileiro (2019 e 2020)
- Copa do Brasil (2022)
- Recopa Sul-Americana (2020)
- Supercopa do Brasil (2020 e 2021)
- Carioca (2017, 2019, 2020 e 2021)
O meia começou a carreira no Santos, com apenas 16 anos, em 2002, e conquistou dois Brasileiros antes de ir para o Porto, de Portugal. Na Europa ainda passou por clubes como Werder Bremen, Juventus, Wolfsburg, Atlético de Madrid e Fenerbahçe, antes de retornar ao Brasil para defender o Flamengo.
Pela seleção brasileira, Diego conquistou duas Copas América, em 2004 e 2007, e foi bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
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Seleção feminina leva susto, mas vence Japão com golaço salvador no fim
A seleção brasileira venceu o Japão por 4 a 3 nesta quinta-feira (30), na Neo Química Arena, em amistoso internacional de futebol feminino
Os gols do Brasil foram marcados por Bia Zaneratto (duas vezes), aos 41 minutos do 1º tempo e aos 18 do 2º, Gabi Portilho, aos 16 da etapa final, e Priscila, aos 52 do 2º tempo. Aoba Fujino, Jun Endo e Mina Tanaka balançaram as redes pelo Japão, aos 38 da etapa inicial, aos 41 e aos 43 do segundo tempo, respectivamente.
As seleções voltam a se enfrentar em amistoso no próximo domingo, às 11h (de Brasília), no Morumbi.
Como foi o jogo
O jogo começou equilibrado, com o Brasil buscando impor seu ritmo e o Japão apostando em contra-ataques eficientes.
Aos 38 minutos, as japonesas abriram o placar com Fujino, concluindo uma jogada que passou pelos pés de Endo, Miyazawa e Hasegawa.
A alegria das visitantes durou pouco. Aos 40 minutos, Gabi Portilho sofreu falta na entrada da área, e Bia Zaneratto converteu com maestria.
No segundo tempo, o Brasil não apenas virou o jogo, mas também construiu uma vantagem confortável. Aos 16 minutos, Gabi Portilho aproveitou uma falha de Kumagai, avançou em um contra-ataque e marcou o segundo gol brasileiro.
Pouco depois, aos 18 minutos, Bia Zaneratto roubou a bola de Kumagai, ficou cara a cara com a goleira e finalizou com uma cavadinha perfeita.
Com a gordura criada no placar, as donas da casa diminuíram o ritmo e permitiram que as asiáticas empatassem rapidamente. Aos 41 minutos, Endo converteu um pênalti para diminuir a diferença no placar. Logo em seguida, aos 43 minutos, Tanaka completou um cruzamento de Seike e igualou o placar.
Quando tudo parecia resolvido, Priscila brilhou aos 52 minutos. Recebendo um passe de Debinha, ela ajeitou para sua perna boa e acertou um belo chute no ângulo esquerdo para garantir a vitória do Brasil.
Ficha técnica
BRASIL 4 x 3 JAPÃO
Data: 30 de novembro de 2023, às 15h15 (de Brasília)
Local: Neo Química Arena, em São Paulo, Brasil
Árbitro: Maria Victoria Daza (Colômbia)
Cartões amarelos: Koga e Kumagai (Japão)
Gols: Bia Zaneratto aos 41′ do 1ºT e aos 18′ do 2ºT, Gabi Portilho aos 16′ do 2ºT e Priscila aos 52′ do 2ºT (Brasil); Fujino aos 38′ do 1ºT, Endo (P) aos 41′ do 2ºT e Tanaka aos 43′ do 2ºT (Japão).
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COP 28 anuncia fundo de US$ 420 milhões para apoiar países afetados pelo aquecimento global
Acordo no 1° dia da conferência realizada em Dubai é considerado histórico. Apesar disso, valor divulgado é classificado como “tímido” diante das necessidades de adaptação dos países mais pobres.
A COP 28, a cúpula do clima da ONU, anunciou nesta quinta-feira (30) a destinação de cerca de US$ 420 milhões para apoiar países afetados pelo aquecimento global.
Embora o valor seja considerado tímido por especialistas, a decisão é considerada histórica. Seu anúncio foi aplaudido pelos delegados dos quase 200 países participantes da reunião.
A destinação da verba para o chamado “Fundo de Perdas e Danos” concretiza o principal resultado da COP 27, realizada em 2023 no Egito, onde foi aprovada a criação do fundo, mas sem definir seus detalhes.
Do valor de US$ 420 milhões, as principais contribuições anunciadas foram:
- 246 milhões de dólares da União Europeia (1,2 bilhão de reais),
- 100 milhões de dólares dos Emirados Árabes Unidos (493,4 milhões de reais)
- 17,5 milhões de dólares (86,3 milhões de reais) dos Estados Unidos.
“Felicito as partes por esta decisão histórica. É um sinal positivo para o mundo e para o nosso trabalho”, declarou o Sultan Al Jaber, presidente da COP 28, que começou nesta quinta-feira (30) e termina em 12 de dezembro.
A decisão de implementar o fundo logo na abertura da COP elimina o receio de que este compromisso assumido na conferência anterior fosse questionado, o que teria prejudicado o andamento das demais negociações.
ustiça climática e valores tímidos
Madeleine Diouf Sarr, presidente do grupo de países menos desenvolvidos, que representa 46 das nações mais pobres, saudou a decisão e disse que ela tem “enorme significado para a justiça climática“.
O fundo é um dos resultados do Acordo de Paris, que teve entre seus pontos o compromisso de os países desenvolvidos contribuírem com US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para ajudar os países em desenvolvimento a se prepararem para as mudanças climáticas.
Apesar disso, a meta não vendo sendo cumprida e, por isso, havia uma expectativa de que as negociações da COP 27 selassem alguma medida imediata.
A diretora global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o Clima, Cassie Flynn, destaca que, pela primeira vez, uma decisão foi adotada no primeiro dia de conferência. “Um ano atrás, as partes (países que participam da COP) decidiram adotar o fundo de perda e dano. Nesse ano, agora, concordaram em um conjunto de princípios governantes para abrir esse fundo”, afirmou Cassie.
Apesar do avanço, restam dúvidas sobre o impacto da inciativa.
“Agora, existem muitos próximos passos que precisam acontecer para abrir as portas desse fundo, e resta saber se vai conseguir satisfazer a imensa demanda dos países vulneráveis para poder ajudar a lidar com estes impactos climáticos que estão cada vez mais à sua porta”, pondera a diretora do PNUD.
Para Flávia Martinelli, especialista em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil, o acordo coloca uma expectativa alta para os próximos passos da conferência, mas os valores sinalizados de doação pelos países para o fundo ainda estão aquém do necessário.
“Os prejuízos atuais provenientes da crise climática são muito maiores do que os países decidiram doar, mas é um pequeno passo de avanço comparado a anos anteriores”, afirma Flávia Martinelli.
Outro ponto importante, destacado por Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima, é o fato de que países em desenvolvimento abriram mão de importantes questões, como a hospedagem do fundo no Banco Mundial e a falta de um mecanismo de replanejamento financeiro. Stela espera que essas questões sejam abordadas nos detalhes operacionais da iniciativa.
“Não temos uma clareza de como vai funcionar esses novos aportes, vai depender apenas da boa vontade dos países, não temos um sistema de replanejamento financeiro para o fundo. Então essas são coisas importantes para serem resolvidas”, afirma.
Uma iniciativa com limitações
O fundo tem suas limitações, já que não se trata de uma simples transferência de dinheiro dos países historicamente responsáveis pelas emissões. Ele estará sob a égide do Banco Mundial. Em contrapartida, os países em desenvolvimento terão presença no conselho de administração.
Segundo a especialista do WWF-Brasil, existe grande oposição dos países em desenvolvimento em relação ao gerenciamento do fundo ser realizado pelo Banco Mundial, por experiências históricas que demonstram que outros mecanismos proporcionam maior independência, considerando que os maiores acionistas do Banco Mundial são países ricos como Estados Unidos, França, Reino Unido, Japão e Alemanha.
“Outros mecanismos financeiros também dariam maior chance de os valores chegarem aos que mais necessitam de forma mais rápida e menos burocrática”, avalia a especialista do WWF-Brasil.
Outros temas em debate
Nos próximos dias, além do fundo de perdas e danos, a COP também deve trazer definições sobre outros temas, como o balanço global (global stocktake), um processo importante que examina como os países estão cumprindo suas metas em relação às mudanças climáticas definidas pelo Acordo de Paris, e discussões sobre se combustíveis fósseis devem ser completamente ou apenas gradualmente eliminados.
A cúpula de líderes, que reunirá mais de 140 chefes de Estado e de Governo nesta sexta-feira e sábado, contará com a presença do rei Charles III, entre outros.
Após os discursos, os negociadores deverão também assumir as consequências do primeiro balanço dos compromissos de redução de emissões e das medidas de adaptação e mitigação face à mudança climática, realizada em setembro.
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Ministra Nancy Andrighi já negou pedidos de afastamento de Gladson; conheça a magistrada
A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a quem caberá decidir em nome da corte se afasta ou não o governador do acre, Gladson Cameli, conforme pedido feito pela Procuradoria a República (PGR), é a mesma que em ocasiões anteriores já se manifestou em favor do chefe do executivo acreano.
Ela autorizou, por exemplo, a devolução do passaporte e o retorno de viagens internacionais do governador do Acre, Gladson Cameli (PP), que haviam sido suspensas com a deflagração da Operação Ptolomoteu III.
A operação, executada pela Polícia Federal (PF), investiga suposta corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à cúpula do Governo do Estado do Acre. Em operações anteriores, a PF e o Ministério Público Federal (MPF) também chegaram a pedir o afastamento de Cameli do cargo, além da prisão preventiva do pai do governador, Eladio Cameli, e do irmão de Gladson. No entanto, todos os pedidos foram negados pela relatora da investigação, a ministra Nancy Andrighi.
Quem é Nancy Andrighi
A gaúcha Fátima Nancy Andrighi é a primeira ministra proveniente do terço destinado pela Constituição aos Tribunais de Justiça – foi empossada no mesmo dia que o ministro Domingos Franciulli Netto, falecido em 2005.
Nancy Andrighi se formou em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, fez mestrado em mediação no Instituto Kurt Bosch, na Suíça, e é doutoranda em direito civil na Universidade de Buenos Aires.
Iniciou a carreira na magistratura como juíza estadual no Rio Grande do Sul e depois foi juíza do TJDFT, órgão no qual ingressou como desembargadora em 1992.
Após a posse no STJ, atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde foi corregedora-geral eleitoral; na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), como vice-diretora; e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), exercendo a função de corregedora nacional de Justiça.
Atualmente, a ministra integra a Corte Especial, a Segunda Seção e a Terceira Turma do STJ. Além de sua atividade como julgadora, tem participação destacada em projetos sociais voltados para pessoas com deficiência, por meio da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do tribunal, da qual é presidente.
No Tribunal da Cidadania, Nancy Andrighi foi relatora de inúmeros precedentes que marcaram a jurisprudência em diversas áreas do direito privado.
Com informações do STJ.
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