Acre
Dia dos Pais: imigrante supera desafios no Brasil para criar as filhas
Autônomo Félix Rodriguez está há quatro anos no Brasil. Venezuelano, hoje ele trabalha de forma autônoma, na maioria das vezes vendendo queijos e há dois anos conseguiu trazer a família para o estado.
Os esforços e a dedicação diária de um pai são voltados para o bem estar dos filhos. Quando se mora em uma terra estrangeira, esses desafios podem ser bem maiores. Neste Dia dos Pais, vamos contar a história de um imigrante venezuelano que superou obstáculos no Brasil movido pelo amor aos filhos.
O autônomo Félix Rodriguez está há quatro anos no Brasil. Hoje ele trabalha por conta própria, na maioria das vezes vendendo queijos.
A chegada ao Brasil foi difícil, mas ele pensava sempre na família que tinha ficado na Venezuela.
“Eu vim sozinho e tinha que trabalhar muito pra mandar coisas pra elas lá, tinha colocado no meu coração que iria trazer elas pra cá”, contou o Rodriguez.
Há dois anos ele conseguiu trazer a esposa e duas filhas. Já em solo Brasileiro, nasceu mais uma.
A meta de Félix para os próximos meses é conseguir montar um ponto fixo de trabalho, ou um mercadinho ou uma loja de sapatos. O maior objetivo agora é comprar uma casa própria, sempre pensando no bem estar dos filhos. Para alcançar essas metas, ele participou de uma capacitação.
Dados da ONG Visão Brasil apontam que mais da metade dos venezuelanos que moram no Amazonas são pais. 63% deles são chefes de família.
Para Rodriguez, ser um imigrante exigiu dele resiliência para superar a barreira linguística, o preconceito e até a rejeição no mercado de trabalho brasileiro. Foi na esposa e nas filhas, que ele encontrou o meior motivo pra continuar.
“Minha família é uma coluna. Se eu não tenho elas ao meu lado eu não posso nada , elas são o motor da minha vida”, afirmou Rodriguez que vive no Brasil.
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Juízas e juízes do Acre debatem a realização das audiências concentradas no Sistema Socioeducativo
Encontro promovido por videoconferência aconteceu nesta segunda-feira, 16, e buscou apresentar avaliação dos trabalhos feitos no primeiro ciclo de audiências concentradas, com jovens internados nos centros socioeducativos do Estado
Juízas e juízes do Poder Judiciário do Acre realizaram videoconferência na última segunda-feira, 16, para debater sobre o primeiro ciclo de audiências concentradas, realizadas para reavaliar medidas socioeducativas de internação e semiliberdade.
A atividade foi conduzida por integrantes da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), com a desembargadora Waldirene Cordeiro, coordenadora da CIJ, e a juíza Andrea Brito, vice-coordenadora da CIJ.
A reunião ainda contou com a participação das juízas e juízes de Direito que atuam com processos na área: Caroline Bragança, que está respondendo pela 1ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco; José Leite Neto (Vara da Infância e da Juventude de Cruzeiro do Sul); Caique Cirano (Vara Cível de Sena Madureira); Guilherme Miotto (Vara Cível de Brasiléia); e Caroline Lagos (Vara Cível de Feijó).
Entre os pontos tratados, destacaram-se o compartilhamento e a avaliação do primeiro ciclo de audiências concentradas, com ênfase nos aspectos que necessitam de aperfeiçoamento, além dos dados e das expectativas para o segundo ciclo dessas audiências.
Seguindo a Recomendação n.° 98/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Justiça do Acre promoveu formações com magistradas e magistrados, também fez o trabalho de articulação interinstitucional com órgãos relacionados ao Sistema Socioeducativo e, em julho deste ano, desenvolveu o primeiro ciclo de audiências concentradas, voltadas a atender adolescentes e jovens internados em Centros Socioeducativos.
As audiências concentradas não são mutirões e devem ser promovidas em ciclos, preferencialmente a cada três meses, para reavaliar as medidas socioeducativas de internação e semiliberdade, com objetivo de qualificar esses momentos, ouvindo o adolescente ou jovem, família e instituições da Rede de Proteção e Assistência Social. Dessa forma, busca-se cumprir a missão de socioeducação.
Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Educação realiza fase regional das modalidades coletivas dos jogos estudantis
A Divisão de Desporto Escolar da Secretaria de Educação e Cultura (SEE) realiza nesta quarta-feira, 18, no Centro Integrado de Esportes (CIE) e no Ginásio Álvaro Dantas, o Ginásio Coberto, a fase regional (baixo Acre I) dos jogos estudantis nas modalidades vôlei, basquete e handebol.
De acordo com a chefe da divisão, Kelly Figueiredo, quem se classificar irá para a fase estadual e, posteriormente, quem vencer, disputará a fase nacional dos jogos estudantis, que é realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e será realizada na cidade de João Pessoa (PB), no mês de novembro. “Por isso, essa fase regional é fundamental para as equipes”, explicou.
O vôlei e o basquete acontecem no ginásio coberto e as partidas de handebol no CIE. Participam da competição, neste regional, equipes das escolas de Rio Branco, Sena Madureira, Bujari, Porto Acre e Plácido de Castro.
Os jogos classificatórios das modalidades coletivas iniciaram nesta terça-feira, 17, quando o Ifac de Sena Madureira, no naipe feminino, venceu a equipe da escola José Plácido de Castro, de Porto Acre, pelo placar de 2 a 0. Também na terça-feira, o Sesi de Rio Branco derrotou o mesmo Ifac, à tarde, pelo placar de 2 a 0.
Já nesta quarta-feira, 18, o Sesi voltou a vencer a escola Plácido de Castro pelo placar de 2 a 0 e, com isso, irá representar o regional baixo Acre I na fase estadual dos jogos estudantis. Já o naipe masculino do vôlei está sendo decidido por um quadrangular entre as equipes do Ifac de Sena Madureira, a escola Plácido de Castro, o Colégio Acreano e a escola Pedro Gomes, do Bujari.
O professor David Moura, técnico da equipe do Sesi, destacou que é a primeira vez que a equipe participa. “É a primeira vez das meninas, embora elas já tenham uma certa experiência. Elas vem trabalhando em conjunto e estão focadas nisso, então vamos agora esperar o desempenho na fase estadual”, disse.
A atleta Nicole Pinheiro, do Sesi, se mostrou muito feliz pelos resultados alcançados na fase regional e também pela classificação da equipe. “Eu estou muito feliz porque é o meu último ano, mas é um time muito estruturado, que tem muita comunicação, e essa classificação foi muito importante”, ressaltou.
No vôlei masculino da terça-feira, 17, o Ifac derrotou o time de Porto Acre por 2 a 0 e o Colégio Acreano ganhou da escola Pedro Gomes por 2 a 0. À tarde, o Colégio Acreano venceu o Ifac por 2 a 0 e o time da escola Plácido de Castro venceu a escola Pedro Gomes por 2 a 0.
Já o basquete foi decidido por meio de um play off (melhor de três partidas) entre as equipes do Colégio Acreano e da escola D. Júlio Mattioli, de Sena Madureira. No primeiro jogo, o Colégio Acreano venceu pelo placar de 46 a 20 e no segundo jogo venceu por 58 a 24. Assim, o Colégio Acreano irá representar o regional baixo Acre I na fase estadual dos jogos estudantis.
Handebol
A fase regional dos jogos estudantis está sendo disputada no Centro Integrado dos Esportes (CIE), no bairro Aeroporto Velho. Nesta terça-feira, 17, aconteceram diversos jogos. O time do Lourival Pinho venceu a escola Nova Vida (Bujari) pelo placar de 29 a 5 e à tarde o mesmo Lourival Pinho venceu a escola D. Júlio Mattioli por 25 a 2. Tudo isso no naipe feminino.
Já no naipe masculino, ainda na terça-feira, a escola Clícia Gadelha venceu a escola Nova Vida pelo placar de 27 a 2 e a Lourival Pinho venceu a D. Júlio Mattioli pelo placar de 29 a 7. Nesta quarta-feira, a equipe feminina da Nova Vida venceu a D. Júlio Mattioli por 5 a 4.
O professor Leonardo Almeida, técnico da equipe de Sena Madureira, explicou que é a primeira vez que a escola participa da fase regional. “Está sendo o primeiro ano que o município está sendo representado na modalidade handebol e, assim, foi um ano de muita experiência e espero que no próximo ano a gente esteja mais preparado”, afirmou.
Já o professor Edson Coelho, treinador da equipe da Nova Vida, uma escola rural do município do Bujari, disse que, apesar de não ter se classificado, valeu a experiência para as meninas. “O nosso trabalho com essas crianças é de fundamental importância, inclusive de vir para a cidade e participar da competição”, disse.
A atleta Rainara Silva, da escola Nova Vida, se mostrou feliz em participar dos jogos estudantis, embora a equipe não tenha se classificado. “Hoje conseguimos uma vitória importante sobre o time de Sena, mas foi uma partida muito difícil, mas o importante é que conseguimos chegar até aqui”, frisou.