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Cotidiano

Dia dos Namorados: Sargentos da PM criam perfil para compartilhar rotina: ‘somando as três vidas’

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Alda Nery, Erisson Melo e Darlene Oliveira estão há quase um ano em um relacionamento e comemoram, neste sábado (12) – Foto: Daniel Cruz/Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Ficar juntos para o resto da vida é o desejo em comum dos sargentos da Polícia Militar Alda Nery, Erisson Melo e da administradora Darlene Oliveira, que estão há quase um ano em um poliamor e comemoram, neste sábado (12), o primeiro Dia dos Namorados juntos.

A história do trisal, que mora na cidade de Brasileia, no interior do Acre, começou em 2000, com o casamento dos militares Alda e Erisson, que tiveram dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos. E mais recentemente, a Darlene também se tornou um elo importante da relação que é mantida à base do respeito, amor e lealdade.

“Quando vi a foto dela, falei para o Nery e disse que na cidade, a única pessoa com que ficaria, seria ela. A gente começou a conversar, depois a saímos nós três e acabou que nos envolvemos os três, a gostar um do outro. E ela passava mais tempo na nossa casa do que no apartamento dela”, relembra Alda sobre o início da relação.

Os três sonham em viver o para sempre – Foto: Guilherme Wathier/Arquivo pessoal

História de amor

A Alda foi quem tomou a iniciativa e começou a conversar com a Darlene em uma rede social. A administradora estava em um relacionamento e, até então, a conversa era de amizade, mas com o fim do relacionamento, começaram a sair e desde então, os três não se separaram mais.

Alda relembra que antes disso passou por um processo de descoberta após o casamento com Melo. “Eu já sabia que gostava de mulher também, só que essa descoberta só veio depois que casei. O Nery era bem mais experiente e percebeu algumas coisas em mim e foi ele quem viu que eu gostava.”

Depois disso, Alda conta que se relacionou com outras duas mulheres, só que as relações não foram duradouras. “Eu tinha decidido que não ficaria mais, porque teve uma moça com quem fiquei e ela ficou muito ciumenta e queria que eu terminasse meu casamento. Então, decidi não ficar mais porque elas não iriam aceitar que sou casada e querer acabar com meu relacionamento e eu não quero.”

Foi por causa dessas situações que Alda desistiu de outro relacionamento. Foram pelo menos três anos, até que conheceu Darlene. “Quando vi a foto dela, falei para o Nery e disse que na cidade, a única pessoa com que ficaria, seria ela.”

Foi quando tudo mudou depois de iniciar o relacionamento, eles estão há seis meses morando na mesma casa. O convite foi feito por Alda, quando ela e Melo iam fazer uma mudança. “perguntei porque ela [Darlene] não entregava o apartamento e foi assim. Estamos morando juntos há seis meses.”

Para os três lealdade é um dos pilares da relação – Foto: Arquivo pessoal

Assumindo a relação

Juntos durante esse período, os três resolveram abrir a relação e assumir para o público há pouco tempo. Eles criaram uma rede social, com perfil administrado pelos três, onde postam a rotina e interagem com as pessoas.

“Como a gente gosta dela e ela gosta da gente, íamos sair e dizer que ela é o que nossa? Minha amiga, minha prima? E as pessoas viriam dar em cima dela e a gente ia ficar com a cara mexendo? Então, se gostamos o suficiente para estar com ela, tem que gostar para assumir para a sociedade porque ela nunca foi só sexo”, explica Alda.

Alda, Erisson e Darlene comemoram o primeiro dia dos namorados juntos – Foto: Daniel Cruz/arquivo pessoal

Reação da família

Alda conta que o relacionamento é algo leve entre eles e com os filhos. Muitos alimentam ‘preocupações’ sobre o trisal, porém ela afirma que foram criados para respeitar as pessoas.

“As pessoas estão criando filhos preconceituosos, intolerantes que não respeitam a decisão e sexualidade dos outros, o amor dos outros. Criei meus filhos para respeitar as pessoas e amá-las, respeitar suas escolhas e levar em consideração o caráter das pessoas”, conta a mãe.

Erisson confirma a defesa de Alda sobre os filhos e ressalta que em relação a eles, colhem os frutos da educação que deram.

“A gente hoje colhe os frutos da boa criação que demos aos nossos filhos. Porque eles foram criados para respeitar as pessoas como elas são, assim como nós fazemos. Eles têm essa maturidade, bem antes de a gente sonhar com isso”, pontua.

Outras formas de amor

Durante a conversa, Darlene preferiu não falar. Mas, ao serem perguntados qual a melhor parte da relação, Melo disse que isso se resume em estar perto de quem se ama.

“A melhor parte é viver e conviver com quem você ama. Embora, seja dureza aí fora no mundo o preconceito das pessoas, mas, para nós estarmos juntos, supera tudo isso e a gente gosta de poder expor isso. O intuito da página não era essa exposição toda, mas mostrar que outras formas de amor são possíveis. É possível a gente amar, respeitar, ter fidelidade e lealdade em uma relação como esta” , diz.

Alda afirma que eles são parceiros e isso se deve a ligação que mantêm por serem parecidos em vários aspectos. “A gente se dá bem em todas as formas possíveis, na nosso dia a dia, sexualmente, intelectualmente, no nosso pensamento, em todas as forma.”

Sonho

Juntos, os três vivem um poliamor e para eles o maior sonho é poder viver o “juntos para sempre”. Ressaltam ainda que não há o desejo por oficializar o matrimônio, mas de continuarem juntos.

“No nosso entendimento, nossa relação é totalmente oficializada. Temos consideração, lealdade e fidelidade. Nosso sonho não é casar, nosso é viver juntos a maior quantidade de tempo possível, os três juntos, mesmo com toda a hipocrisia ao nosso redor”, pontua Alda.

“Nosso propósito, de quando casamos, Alda e eu, é o mesmo agora. Permanece e queremos viver os três juntos, é o para sempre. Hoje em dia as pessoas estão desacreditadas nas relações e já começam pensando em terminar e diz: ‘qualquer coisa eu termino, qualquer coisa separo, e não é nosso objetivo’. Começamos a relação pensando no para sempre e cada um pensando na felicidade dos outros. Muita gente pensa em perda e divisão e aqui ninguém perde nada, estamos somando as três vidas, todo mundo sai ganhando”, conclui Melo.

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Mulher condenada por associação criminosa é presa pela Polícia Civil em Tarauacá

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A ordem judicial foi emitida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco/AC. A condenação dela já foi transitada e julgado, cuja pena é de seis anos de prisão em regime fechado.

Após as formalidades legais em sede policial, a mulher foi colocada à disposição da Justiça, e em seguida será encaminhada ao sistema prisional. Foto: cedida.

Uma mulher, natural do município de Cabo de Santo Agostinho (PE) foi presa na manhã desta sexta-feira, 31, por agentes da Polícia Civil do Acre (PCAC) na cidade de Tarauacá, por força de um mandado de prisão, emitido pela Justiça do Acre.

A criminosa, das iniciais M.T.D.S. de 34 anos, estava se escondendo na cidade de Feijó/AC. A ordem judicial foi emitida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco/AC. A condenação dela já foi transitada e julgado, cuja pena é de seis anos de prisão em regime fechado.

Após as formalidades legais em sede policial, a mulher foi colocada à disposição da Justiça, e em seguida será encaminhada ao sistema prisional.

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Polícia Civil prende mais duas pessoas ligadas ao tráfico de drogas, em Cruzeiro do Sul

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Após empreenderem diligências pelo bairro da Cohab para capturar um homem, das iniciais C.A.N., 34 anos, que estava com mandado de prisão em aberto, os agentes prenderam em flagrante uma mulher

Uma razoável quantidade de drogas no interior de um móvel na casa da mulher, fato que motivou a prisão dela em flagrante. Foto: cedida.

Na manhã desta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) prendeu duas pessoas na cidade de Cruzeiro do Sul por envolvimento com o tráfico de drogas. Além das prisões, os investigadores também apreenderam significativa quantidade de entorpecentes e utensílios utilizados para o embalo de drogas ilícitas.

Após empreenderem diligências pelo bairro da Cohab para capturar um homem, das iniciais C.A.N., 34 anos, que estava com mandado de prisão em aberto, os agentes prenderam em flagrante uma mulher, das iniciais M.M.S.O., 23 anos, que estava portando drogas na residência dela e dando abrigo ao criminoso, que tinha em seu desfavor dois mandados de prisão, emitidos pela Justiça.

Assim que os agentes deram voz de prisão ao condenado, perceberam uma razoável quantidade de drogas no interior de um móvel na casa da mulher, fato que motivou a prisão dela em flagrante.

Desta forma, mais dois criminosos foram tirados de circulação das ruas de Cruzeiro do Sul. Após os procedimentos de praxe na delegacia, o casal foi encaminhado ao Poder Judiciário, para as devidas providências.

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Polícia Civil do Acre cumpre mandados judiciais por violência doméstica em Plácido de Castro

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Durante o cumprimento do mandado, as agentes da Polícia Civil prestaram apoio ao Oficial de Justiça da Comarca local, garantindo a segurança da operação.

Ação policial garante afastamento de agressor do convívio familiar, reforçando o compromisso com a segurança das mulheres. Foto: cedida.

Na última quinta-feira, 30, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio de sua equipe de policiais femininas, deu cumprimento a mandados judiciais relacionados a crimes de violência doméstica, na cidade de Plácido de Castro.

Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário após representação criminal do delegado Dr. Leandro Lucas, titular da delegacia do município.

Uma das ações teve como objetivo afastar um agressor do convívio familiar, um trabalho iniciado a partir de medidas adotadas pela Secretaria de Estado da Mulher (SEMULHER). Durante o cumprimento do mandado, as agentes da Polícia Civil prestaram apoio ao Oficial de Justiça da Comarca local, garantindo a segurança da operação.

“A Polícia Civil reforça seu compromisso no combate à violência doméstica, atuando de forma eficaz para proteger as vítimas e garantir o cumprimento da lei”, disse o delegado, Dr. Leandro Lucas.

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