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Cotidiano

Dezesseis partidos estão com pendências junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Acre

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Durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 11, entre membros do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) e representantes de partidos políticos do Estado, a prestação de contas partidária foi tema debatido, que por previsão legal deve ser encaminhada anualmente à Justiça Eleitoral.

O coordenador de Controle Interno do Tribunal, Sandro Roberto Bezerra, anunciou que 37 diretórios municipais e um diretório regional estão com anotação partidária suspensa por ausência de prestação de contas, o que impede a sua participação nas Eleições Municipais de 2020, caso a regularização não seja feita.

Apesar do número expressivo de diretórios com pendências na Justiça Eleitoral, apenas oito representantes de partidos estiveram presentes na reunião convocada pelo TRE-AC. A presidente do Tribunal, desembargadora Regina Ferrari e os juízes eleitorais da 1ª e 9ª Zonas Eleitorais, Anastácio Menezes e Giordane Dourado, respectivamente, estiveram presentes na abertura do evento.

“O TRE do Acre realiza suas atividades de preparação do pleito com bastante antecedência e zelo, por isso convidou os senhores para essa reunião que trata de um assunto tão importante, que é a prestação de contas. Manter o partido com anotação regular perante à Justiça Eleitoral é um dos requisitos para apresentar candidatos às eleições”, destacou a magistrada.

Durante a reunião foram abordados os principais itens a serem observados quanto às exigências previstas na Resolução TSE n. 23.546/17. Para os partidos que estão com as anotações suspensas, foi dada a seguinte orientação: todo partido registrado e anotado na Justiça Eleitoral é obrigado a entregar, conforme previsto na Lei dos Partidos Políticos, até 30 de abril de cada ano, a prestação de contas do ano anterior.

Os Diretórios nacionais prestam contas ao TSE, os regionais ao respectivo TRE, e os diretórios municipais às zonas eleitorais, ocasião em que devem demonstrar toda a movimentação financeira ou sua ausência no decorrer do período, bem como comprovando as despesas efetivadas, inclusive com recursos do Fundo Partidário. Do contrário, são obrigados a devolver ao erário tais recursos. Se o partido tiver as contas julgadas não prestadas, por ausência de documento essencial ou por não ter encaminhado as contas, além de não receber recursos daquele Fundo, terá o registro ou a anotação suspensa, o mesmo ocorrendo se não prestar contas relativa a uma eleição.

Confira a relação de diretórios com anotação suspensa na Justiça Eleitoral:

AVANTE Suspenso por falta de prestação de contas Brasileia

AVANTE Suspenso por falta de prestação de contas Feijó

AVANTE Suspenso por falta de prestação de contas Santa Rosa do Purus

MDB Suspenso por falta de prestação de contas Brasileia

MDB Suspenso por falta de prestação de contas Tarauacá

PATRIOTA Suspenso por falta de prestação de contas Brasileia

PATRIOTA Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

PATRIOTA Suspenso por falta de prestação de contas Epitaciolândia

PATRIOTA Suspenso por falta de prestação de contas Mâncio Lima

PDT Suspenso por falta de prestação de contas Manoel Urbano

PMN Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

PODE Suspenso por falta de prestação de contas Epitaciolândia

PODE Suspenso por falta de prestação de contas Marechal Thaumaturgo

PODE Suspenso por falta de prestação de contas Mâncio Lima

PODE Suspenso por falta de prestação de contas Rodrigues Alves

PODE Suspenso por falta de prestação de contas Tarauacá

PP Suspenso por falta de prestação de contas Xapuri

PPS Suspenso por falta de prestação de contas Mâncio Lima

PPS Suspenso por falta de prestação de contas Tarauacá

PR Suspenso por falta de prestação de contas Jordão

PROS Suspenso por falta de prestação de contas Xapuri

PSC Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

PSC Suspenso por falta de prestação de contas Feijó

PSC Suspenso por falta de prestação de contas Jordão

PSC Suspenso por falta de prestação de contas Mâncio Lima

PSC Suspenso por falta de prestação de contas Rodrigues Alves

PSDB Suspenso por falta de prestação de contas Brasileia

PSL Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

PSL Suspenso por falta de prestação de contas Epitaciolândia

PSL Suspenso por falta de prestação de contas Feijó

PSL Suspenso por falta de prestação de contas Marechal Thaumaturgo

PTC Suspenso por falta de prestação de contas Brasileia

PTC Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

PTC Suspenso por falta de prestação de contas Feijó

PTC Suspenso por falta de prestação de contas Tarauacá

SOLIDARIEDADE Suspenso por falta de prestação de contas Cruzeiro do Sul

SOLIDARIEDADE Suspenso por falta de prestação de contas Epitaciolândia

PCB Suspenso por falta de prestação de contas REGIONAL

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Recém-nascido com problemas respiratórios é resgatado por bombeiros na zona rural de Mâncio Lima

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Bombeiros e enfermeira do Samu percorrem mais de 30 quilômetros para resgatar recém-nascido e a mãe dele nessa segunda-feira (3) na zona rural de Mâncio Lima

Bombeiros e enfermeira do Samu resgataram recém-nascido. Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre

Bombeiros da cidade de Mâncio Lima, interior do Acre, percorreram mais de 30 quilômetros na lama e e em estradas inundadas para resgatarem um recém-nascido com problemas para respirar. O resgate ocorreu nessa segunda-feira (3) no Ramal dos Bandeirantes, que fica na zona rural da cidade.

A mãe, uma adolescente de 14 anos, teve o filho na noite de domingo (2) no sétimo mês de gestação. O parto foi realizado com ajuda de uma parteira da região. Por volta das 7h de segunda, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado da irmã da adolescente pedindo socorro.

A sargento Edinara Silva de Souza estava na equipe enviada para a localidade. Ela conta que bombeiros que estavam de folga foram chamados para ajudar na ocorrência. “Solicitamos o apoio do Samu porque a irmã dela disse que a criança estava com dificuldades para respirar e era de sete meses. Montamos toda logística e fomos”, relembrou.

Uma técnica de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) acompanhou os bombeiros. Para a missão, as equipes utilizaram dois quadriciclos para chegar até a casa da adolescente.

“No percurso, encontramos uma caminhonete com uma enfermeira de Rodrigues Alves que acompanhava essa mãe. O veículo deles atolou e foram com a gente, mas atolamos e tivemos muitas dificuldades”, disse.

A sargento explicou que o quadro do bebê era estável. “A mão estava bem também, só sangrando um pouco. Trouxemos a criança, a mãe e a mãe da adolescente. Demoramos cerca de uma hora para voltar, foi mais rápida a volta. O Samu levou elas para o hospital de Mâncio Lima”, concluiu.

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Acre aparece entre estados com nível de Síndrome Respiratória Aguda Grave em alerta, aponta levantamento

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O estado que merece mais atenção é Goiás, onde o aumento atingiu uma incidência mais alta e está associado a um início de temporada do vírus sincicial respiratório (VSR)

Acre é um dos nove estados que apresentaram nível de atividade de Respiratória Aguda Grave (SRAG) em alerta, risco ou alto risco. Foto: Shutterstock

O Acre é um dos nove estados que apresentaram nível de atividade Respiratória Aguda Grave (SRAG) em alerta, risco ou alto risco entre 16 e 22 de fevereiro. Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado no último dia 28, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A pesquisa aponta que há um aumento de casos de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Conforme o estudo, além do Acre, oito das 27 unidades federativas apresentam nível de atividade de síndromes em alerta, risco ou alto risco. São elas:

  • Amazonas
  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Pará
  • Rondônia
  • Roraima
  • Sergipe
  • Tocantins

Dentre esses nove estados, sete também têm sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, últimas seis semanas. O Acre também aparece neste levantamento. Os demais são:

  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Pará
  • Roraima
  • Sergipe
  • Tocantins.

A pesquisadora Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, destacou que não há incidência alta ou muito alta de Covid-19 no período do Carnaval. Contudo, em caso de sintomas de síndrome gripal, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é deve evitar festas e aglomerações para não transmitir o vírus para outras pessoas.

“Outra opção é curtir o Carnaval usando uma boa máscara e priorizando ambientes abertos”, afirma Portella.

Ela falou também sobre o crescimento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes nesta época do ano. Tatiana afirmou que esse aumento já ocorreu em anos anteriores, mas que não há motivos para grandes preocupações. O estado que merece mais atenção é Goiás, onde o aumento atingiu uma incidência mais alta e está associado a um início de temporada do vírus sincicial respiratório (VSR).

“Em relação à Covid-19, não há, no momento, nenhuma área de alto risco. O que observamos agora é uma tendência de estabilidade ou oscilação no número de novos casos, principalmente em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso”, disse.

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Vasco admite dívida de R$ 13,2 milhões em luvas e imagem para jogadores do atual elenco; veja lista

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Jogadores do Vasco antes do clássico contra o Flamengo, pela semifinal do Carioca — Foto: André Durão

O Vasco acusou uma dívida de R$ 13,2 milhões com os jogadores do atual elenco referente a valores atrasados de luvas e direitos de imagem. A relação com quanto o clube deve a quais atletas foi entregue à Justiça no processo que deu entrada no pedido de recuperação judicial, aceito pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital na semana passada.

Ao menos 17 jogadores do atual elenco têm algum valor atrasado a receber do clube. As maiores dívidas são com João Victor e Payet: o Vasco deve luvas de R$ 3.287.500,00 ao zagueiro e R$ 2.235.727,27 ao meia francês.

ge revelou em janeiro que a gestão de Pedrinho estava destinando recursos para quitar as dívidas com o elenco. E que, por esse motivo, o clube tinha pouco dinheiro para investir em contratações na janela de transferências.

A diretoria recentemente quitou as luvas atrasadas de Vegetti, Paulo Henrique e Galdames (antes de o chileno sair do clube), por exemplo. No caso do centroavante argentino, o Vasco ainda deve R$ 240 mil em direitos de imagem. Procurado pela reportagem, o clube informou que tem cumprido o acordo de pagamento firmado com alguns jogadores e que maiores detalhes serão divulgados junto com o plano de recuperação.

No pedido de recuperação judicial, o jurídico do Vasco solicitou que os jogadores do elenco que têm valores a receber fossem tratados como “credores colaboradores” e não precisassem entrar na fila de pagamento, sob a justificativa de “serem prestadores de serviços necessários à manutenção da atividade empresarial do futebol”.

A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca aceitou o pedido, como diz esse trecho da decisão:

“Pelo esposado, DEFIRO que as Recuperandas continuem pagando os atletas do atual elenco masculino profissional no valor e na condição original de pagamento de seus créditos relacionados aos valores das luvas e das premiações por performance ou resultado, não estando, portanto, submetidos à proibição temporária de pagamento decorrente do stay period”.

As dívidas do Vasco com jogadores do atual elenco:

  • João Victor – R$ 3.287.500,00 (luvas)
  • Coutinho – R$ 550 mil (imagem)
  • Paulinho – R$ 1.150.000,00 (luvas)
  • Puma – R$ 349.538,50 (luvas)
  • Jair – R$ 311.200,00 (luvas)
  • Vegetti – R$ 240 mil (imagem)
  • Adson – R$ 640 mil (luvas)
  • David – R$ 867.666 (luvas)
  • Hugo Moura – R$ 550 mil (luvas)
  • Victor Luís – R$ 120 mil (imagem)
  • Sforza – R$ 87,5 mil (imagem)
  • Capasso – R$ 75 mil (imagem)
  • De Lucca – R$ 69 mil (imagem)
  • Souza – R$ 160 mil (imagem)
  • Léo Jardim – R$ 1.132.000,00 (luvas)*
  • Jean Meneses – R$ 1.439.166,67 (luvas)
  • Payet – R$ 2.235.727,27 (luvas)

*são dois valores lançados na planilha para a empresa LJ20 Gestão e Administração de Bens Ltda, de Léo Jardim: um de R$ 500 mil e outro de R$ 632 mil.

Por: GE

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