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Desespero bilionário: vereador joga dinheiro pela janela para evitar flagrante em escândalo
Polícia Federal conseguiu recuperar o dinheiro. Francisco Nascimento é primo do deputado Elmar Nascimento, que não é alvo da investigação. Operação mira desvio de R$ 1,4 bilhão do Dnocs

O vereador eleito de Campo Formoso (BA) Francisco Manoel do Nascimento Neto, conhecido como Francisquinho Nascimento (União Brasil), protagonizou um momento inusitado nesta terça-feira. Foto: assessoria
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10) a operação Overclean, em parceria com a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).
A operação mira desvio de R$ 1,4 bilhãoem contratos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
A operação é feita também com o apoio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).
As investigações apontam que os envolvidos direcionavam dinheiro de emendas parlamentares e de outros contratos para empresas e pessoas do esquema. E assim desviavam recursos públicos do Dnocs.
Um dos alvos é o vereador Francisco Nascimento, de Campo Formoso (BA), primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA). Francisco Nascimento é um dos 15 presos na operação.

O vereador Francisquinho Nascimento (União Brasil-Bahia) jogou uma sacola com dinheiro pela janela antes de ser preso pela Polícia Federal na Bahia, nesta terça-feira (10)
O vereador Francisco Nascimento, antes de ser preso, tentou se livrar de dinheiro em espécie que mantinha em casa. E jogou uma sacola de dinheiro pela janela, antes de ser preso. De nada adiantou.
Ele foi preso preventivamente e o dinheiro, apreendido. Na sacola, segundo a PF, havia R$ 220.150. Agora, o vereador terá que explicar a origem dele e porque mantinha tanto dinheiro em casa e não optou por deixar no banco, de forma rastreável.
Além do montante encontrado com Nascimento, a PF localizou com outro alvo, Flavio Henrique Lacerda Pimenta, R$ 700 mil em espécie.

Sacola de dinheiro encontrada com vereador preso pela PF. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Quem é o vereador que jogou dinheiro pela janela ao ser preso
O vereador eleito de Campo Formoso (BA) Francisco Manoel do Nascimento Neto, conhecido como Francisquinho Nascimento (União Brasil), protagonizou um momento inusitado nesta terça-feira (10/12) ao ser alvo de mandado de prisão preventiva em operação deflagrada pela Polícia Federal (PF). Antes de ser preso, ele jogou uma sacola de dinheiro pela janela de um apartamento.
Francisquinho Nascimento foi eleito ao cargo de vereador nas eleições deste ano, com 2.250 votos, o quarto mais votado da cidade. Antes disso, ele atuou como secretário-executivo da Prefeitura de Campo Formoso, comandada por Elmo Nascimento, irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil), de quem Francisquinho é primo.
Elmar, um dos deputados mais influentes do Centrão na Câmara dos Deputados, buscou viabilizar sua candidatura à presidência da Casa no próximo ano. No entanto, desistiu após perder o apoio de Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara e seu aliado.
Veja vídeo com G1:
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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