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Desemprego atinge 32 mil pessoas no AC no primeiro trimestre de 2023, aponta IBGE

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Estado registrou nos três primeiros meses desse ano taxa de desocupação de 9,8%. Dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE.

 

A taxa de desemprego no Acre ficou em 9,8% no primeiro trimestre de 2023 e atinge cerca de 32 mil de acreanos. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma leve redução de 0,2 ponto percentual em relação à taxa de desemprego do 4º trimestre de 2022, que ficou em 10%, sendo considerada estável pela pesquisa. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2022, que teve taxa de 14,8 %, a queda foi mais acentuada, de 5,1%.

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

Conforme a pesquisa, a população acreana em idade de trabalhar, estimada 690 mil pessoas, aumentou em 10 mil pessoas ou 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.

População ocupada

 

O IBGE mostra também que o percentual de pessoas ocupadas na população acreana em idade de trabalhar, chamado nível de ocupação, chegou a 43,2% no primeiro trimestre deste ano.

Trata-se de uma queda de 3,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior (46,4%). Na comparação anual, a queda foi de 3,9 pontos percentuais, isso porque, a taxa de ocupação entre janeiro e março de 2020 estava em 47,2%.

A população ocupada, estimada em 298 mil pessoas, reduziu em 20 mil pessoas ou 6,2% em relação ao trimestre anterior. E na comparação com o mesmo período do ano anterior a redução foi de 22 mil pessoas ou 6,9%.

Empregados no setor privado

 

A PNAD apontou ainda que os empregados do setor privado com carteira assinada, estimados em 76 mil pessoas no Acre, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior. Isso porque o aumento foi de cerca de 2 mil pessoas.

Já o dado de empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada, estimados em 36 mil pessoas, teve uma redução de 23% ou 11 mil pessoas em relação ao 4º trimestre do ano passado e de 10% na comparação com o mesmo período no ano passado.

O número de trabalhadores domésticos ficou em 19 mil no primeiro trimestre do ano. Já os trabalhadores por conta própria totalizaram 84 mil, uma leve queda de 5,6% em relação ao trimestre anterior.

Rendimento médio

 

No 1º trimestre de 2023, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas foi estimado em R$ 2.318.

Este resultado apresentou estabilidade estatística frente ao 4º trimestre de 2022 (R$ 2.316) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.385).

A massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas foi estimada em R$ 678 mil no Acre.

Quando comparada ao trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022, houve uma redução de 6,7% ou R$ 49 mil. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a queda foi um pouco mais acentuada, de 8%.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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