Brasil
Desaprovação do governo Lula subiu, segundo pesquisa com 4,5 mil brasileiros
Para 58% dos evangélicos o trabalho de Lula foi desaprovado, ante 56% em dezembro, e 37% aprovam, ante 42%. Entre os católicos, 52% aprovam, ante 56% da última sondagem, e 45% desaprovam, ante 42% do levantamento de dezembro.
A desaprovação ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu dois pontos porcentuais, de 47% em dezembro de 2024 para 49% em janeiro de 2025, diz pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (27). A aprovação oscilou cinco pontos para baixo, de 52% para 47%, no mesmo intervalo. Não sabem ou não responderam 4% dos entrevistados, ante 2% no levantamento anterior.
O trabalho do presidente continua com a maior aprovação no Nordeste, ainda que tenha havido uma queda de 67% para 59%. O índice de nordestinos que desaprovam o trabalho de Lula subiu de 32% para 37%, enquanto os que não sabem ou não responderam subiu de 1% para 4%.
No Sudeste, os que aprovam o trabalho presidencial caíram 2 pontos, de 44% para 42%, enquanto os que desaprovam se mantiveram em 53%. Não sabem ou não responderam subiram de 3% para 5%.
No Sul, os que aprovam o trabalho de Lula caíram sete pontos porcentuais, de 46% para 39%, enquanto os que desaprovam subiram de 52% para 59%. Não sabem ou não responderam se mantiveram em 2%.
Nas Regiões Centro-Oeste e Norte, pesquisadas de forma conjunta, os que aprovam o trabalho do presidente se mantiveram em 48% e os que desaprovam oscilaram 1 ponto, de 50% para 49%. Não sabem ou não responderam 2%, ante 3% da Genial/Quaest de dezembro.
Recortes
Quando o critério é a renda familiar, Lula tem seu trabalho aprovado por 56% dos que ganham até dois salários mínimos, ante 63% em dezembro. Nesta faixa, 39% o desaprovam ante 34% no levantamento anterior. Entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos, a aprovação do trabalho do presidente caiu de 48% para 43% e a desaprovação subiu de 50% para 54%. Entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos, os que desaprovam (se manteve em 59%) superam os que aprovam (se manteve em 39%).
As mulheres aprovam mais o trabalho do presidente – 49% ante 54% em dezembro – do que os homens – 45% ante 49%.
No recorte por faixa etária, o trabalho de Lula é mais aprovado por quem tem 60 anos ou mais – caiu de 57% para 52%. Nesta faixa, a desaprovação se manteve em 40%. Entre os entrevistados de 16 a 34 anos, a aprovação caiu de 48% para 45% e a desaprovação subiu 50% para 52%. Na faixa dos 35 a 59 anos, os que aprovam caíram de 52% para 46% e os que desaprovam subiram de 46% para 52%.
Para 58% dos evangélicos o trabalho de Lula foi desaprovado, ante 56% em dezembro, e 37% aprovam, ante 42%. Entre os católicos, 52% aprovam, ante 56% da última sondagem, e 45% desaprovam, ante 42% do levantamento de dezembro.
A Genial/Quaest entrevistou 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%.
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Brasil
Com repasses de R$ 32,5 milhões, Acre chegou a 98% de execução de recursos da Lei Paulo Gustavo, diz governo federal
Rio Branco foi o grande protagonista, com R$ 3,15 milhões aplicados em projetos audiovisuais
O Acre foi um dos estados que mais se destacou na execução dos recursos da Lei Paulo Gustavo, com mais de 98% do montante recebido sendo investido na cultura local. Ao todo, o estado e seus 22 municípios executaram R$ 32,5 milhões, sendo R$ 23,86 milhões direcionados ao setor audiovisual e R$ 8,68 milhões para diversas outras manifestações culturais, como música, dança, pintura e artes digitais.
Entre os municípios acreanos, Rio Branco foi o grande protagonista, com R$ 3,15 milhões aplicados em projetos audiovisuais e R$ 1,27 milhão em outras áreas culturais. As cidades de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá e Feijó também se destacaram na execução dos recursos, contribuindo para o fortalecimento da cultura no estado.
A Lei Paulo Gustavo, sancionada em 2022, foi criada para apoiar o setor cultural durante a pandemia de Covid-19. Inspirada no legado do humorista Paulo Gustavo, que faleceu em decorrência da doença, a lei destinou recursos a estados, municípios e ao Distrito Federal, com o objetivo de ajudar artistas e produtores culturais a manterem suas atividades durante a crise. Com uma execução recorde, a lei se consolidou como o maior investimento direto na cultura na história do Brasil, promovendo o fortalecimento da economia criativa e a valorização das expressões culturais locais.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, fez questão de ressaltar a importância da Lei Paulo Gustavo para o desenvolvimento cultural e social do Brasil. “A lei é responsável pelo desenvolvimento econômico, social e artístico ao injetar recursos financeiros nos municípios e estados, gerando emprego, renda e dignidade para o nosso povo. A cultura está diariamente na vida dos brasileiros, e por isso leis de incentivo, como a Paulo Gustavo, são fundamentais para fomentar e evidenciar a diversidade da nossa gente e as diferentes formas de se fazer cultura”, afirmou.
Em nível nacional, os recursos da Lei Paulo Gustavo somaram R$ 3,93 bilhões, o maior investimento na história do país para o setor cultural. Com uma execução recorde de 95% dos recursos, a lei se consolidou como um importante pilar de apoio à cultura, especialmente em um momento tão desafiador como a pandemia de Covid-19.
O Acre, ao lado de outros estados que também se destacaram, como o Espírito Santo e o Paraná, é exemplo de como a aplicação desses recursos tem gerado impacto positivo na economia e na vida das pessoas. A execução eficiente no estado mostra como é possível investir em cultura e fortalecer a identidade local, ao mesmo tempo em que se geram novas oportunidades para a população.
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Governo Federal propõe expansão do crédito consignado para trabalhadores do setor privado
Para viabilizar essa nova modalidade de crédito, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, embora o prazo exato ainda não tenha sido definido. Existe também a possibilidade de enviar um projeto de lei para o Congresso Nacional
O Governo Federal anunciou a criação de uma proposta legislativa que visa expandir o acesso ao crédito consignado para os cerca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLT) no Brasil, especialmente aqueles com dificuldades de acesso a este tipo de financiamento. A principal novidade da proposta é a criação de uma plataforma que permitirá aos bancos e instituições financeiras consultar diretamente o perfil de crédito dos trabalhadores por meio do eSocial, o sistema eletrônico obrigatório que reúne informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos empregados de todo o país.
O crédito consignado, uma das modalidades de empréstimo mais populares no Brasil, tem as parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento do devedor. Essa modalidade oferece juros mais baixos em comparação com outros tipos de crédito, sendo amplamente utilizada por servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. Atualmente, a legislação permite que trabalhadores com carteira assinada acessem o crédito consignado, mas a exigência de convênios entre empresas e bancos dificulta a adesão de pequenas e médias empresas, limitando o acesso ao serviço.
O projeto foi discutido em uma reunião com o presidente Lula, os ministros Haddad e Luiz Marinho, além dos presidentes de cinco dos maiores bancos públicos e privados do país, incluindo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. Durante o encontro, ficou claro que a proposta busca eliminar a necessidade de convênios entre as empresas e os bancos, facilitando a oferta de crédito para trabalhadores de diversos setores, independentemente do porte da empresa em que trabalham.
Para viabilizar essa nova modalidade de crédito, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, embora o prazo exato ainda não tenha sido definido. Existe também a possibilidade de enviar um projeto de lei para o Congresso Nacional, conforme indicou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
As regras sobre o limite do crédito consignado, como o teto de 30% da renda mensal do trabalhador comprometida com o empréstimo, deverão permanecer inalteradas. Além disso, os trabalhadores poderão utilizar até 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a multa por demissão sem justa causa para o pagamento das parcelas, caso se desliguem da empresa.
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Boca do Acre perde um de seus grandes médicos: após dias internado, doutor Franklin Brito falece nesta quinta-feira, 30
A comoção pela morte do médico tomou conta das redes sociais. Internautas compartilharam inúmeras mensagens lembrando sua trajetória e seu legado
Acre News
O médico bocacrense, Franklin Brito, faleceu na manhã desta quinta-feira (30). A informação foi confirmada pelos familiares, que relataram sua intensa luta pela vida após dias entubado. Brito não respondeu ao tratamento e não conseguiu resistir às complicações de sua saúde.
Com uma extensa lista de amigos espalhados por Boca do Acre e fora do município, Franklin tinha uma legião deles, que se manifestaram de várias formas, deixando mensagens de força e intensa oração. Ele era irmão do conceituado médico Fabrício Brito.
À comoção pela morte do médico tomou conta das Redes Sociais, internautas compartilharam inúmeras mensagens lembrando sua trajetória e seu legado, emitindo ainda mensagens de conforto à família.
O corpo deverá ser velado em Boca do Acre, mas até agora não houve nenhuma confirmação de horário da chegada do corpo e nem sobre horário e local do velório.
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