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Acre

Deracre vai construir a ponte e o DNIT as obras do entorno

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Do ac24horas.com

tiago-2O coordenador do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre no Acre (DNIT), Thiago Caetano, esclareceu na manhã de hoje (20) todas as dúvidas levantadas pelo deputado estadual Luiz Gonzaga, do PSDB, com relação a execução da obra do Anel Viário do município de Brasileia. Da tribuna da Assembleia Legislativa, Gonzaga denunciou o que chamou de “esquemão” para o Departamento de Estradas e Rodagens (DERACRE) fazer a obra.

“O que o deputado chama de esquemão foi, na verdade, um esforço dos três senadores da República, especialmente Gladson Cameli (PP-AC) para não perdermos os recursos avaliados em R$ 50,5 milhões e já garantidos para a consolidação da ligação do Acre com o Pacífico”, acrescentou Caetano.

Para Thiago, ao invés de levantar suspeitas infundadas o deputado tucano deveria procurar se informar melhor e, como parlamentar, defender aquilo que é bom para o Acre. Gonzaga foi convidado a integrar a equipe de controladores para fiscalizar a execução dos investimentos.

“Estamos diariamente no DNIT para esclarecer esse quaisquer outros questionamentos, o deputado nunca nos procurou para pedir informações. Ele está convidado a integrar junto com o CGU e o TCU a equipe que vai fiscalizar cada centavo aplicado”

PARA ENTENDER O CASO:

Os recursos para a obra do Anel Viário no município de Brasileia foram definido pela Bancada Federal do Acre através de emendas impositivas, no valor de R$ 50 milhões. Incluído no orçamento de 2016, até o meio do ano, nenhuma informação havia chegado no DNIT sobre as providências necessárias para a execução de uma obra desse porte.

deracre“Com as mudanças na esfera federal o senador Gladson Cameli se aproximou do DNIT e cobrou da Superintendência o estudo de viabilidade, informando ainda que no DERACRE, existia um projeto desde 2010” esclareceu Caetano.

Começou então uma correria para que os recursos não fossem devolvidos à União e que a tão esperada obra saísse do papel. Caetano conta que uma das primeiras providências tomadas foi das premissas para receber a doação do projeto por parte do DERACRE. Ele detalhou o esforço de toda bancada até a garantia dos recursos:

29 de julho de 2016 – Durante o evento promovido pelo Senai de Tecnologia Madeira e Móveis, no Distrito Industrial, o senador Gladson Cameli pede a vice-governadora Nazaré Araújo a doação do projeto executivo pelo DERACRE ao DNIT. A proposta estava em via de ser arquivada pelo Ministério dos Transportes.

2 de agosto de 2016 – O governador Sebastião Viana sinaliza a favor das providências para uma parceria entre o governo do Estado e o órgão federal para finalizar as adequações do projeto do anel viário de Brasileia.

19 de agosto de 2016 – Junto com técnicos e engenheiros do departamento nacional o senador Gladson Cameli fez uma vistoria no local onde as obras devem ser iniciadas o contorno do anel viário de Brasileia e Epitaciolândia e na área onde será construída a ponte de mão dupla com 240 metros de extensão.

24 de agosto de 2016 – O coordenador da bancada federal do Acre, deputado federal Alan Rick (PRB/AC) e o senador Gladson Cameli (PP/AC), trataram na sede do Departamento Nacional de infraestrutura de Transportes – DNIT, em Brasília, com o Diretor-Geral do órgão, Valter Silveira, da autorização legal para que o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE) faça a doação do projeto de execução do anel viário no município de Brasiléia ao DNIT.

Outubro de 2016 – DERACRE entrega o projeto executivo, mesmo assim, segundo Caetano, os recursos ainda não estavam garantidos, o DNIT ao fazer um estudo histórico sobres as modalidades de processos licitatórios verificou que o RDC Integrado – mais rápido processo – levaria 70 dias para ser concluído.

Em média os processos levam até 140 dias para estar em ponto de execução.
“Corremos um sério risco de perder os recursos em uma época dessa de crise. A única saída encontrada foi a de remanejar recursos. A assinatura de convênio com o DERACRE foi uma saída para garantir o dinheiro da ponte, orçada em R$ 20 milhões” voltou a esclarecer Caetano.

Os outros R$ 30 milhões foram remanejados, para, segundo o DNIT, voltar ao orçamento do Ministério dos Transportes e ser aplicado novamente na construção do entorno. Essa parte da obra será executada pelo governo federal.

Relação com órgãos controladores – O processo que está em fase de solicitação de convênio será concluído em dezembro. Caetano explica que o início das obras da ponte está previsto para o verão de 2017. “Paralelo as obras de fundações da ponte acontece a pavimentação do Anel Viario” garantiu.

Ainda de acordo o coordenador, diante do histórico “que não é bom” da execução de obras pelo DERACRE, os órgãos controladores: CGU e TCU já garantiram a permanência durante toda execução do projeto de construção da ponte, de dois engenheiros e de uma supervisora do departamento estadual.

“Cada medição será rigorosamente acompanhada por esses fiscais e a atualização dos investimentos enviadas permanentemente para CGU e TCU e quem solicitar” declarou Caetano.

A construção da rodovia e da ponte do Anel Viário está previsto para o final de 2018.

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Acre

Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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