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Cotidiano

Deputados pedem demissão e prisão de quem autorizou nova pintura de R$ 500 mil no Arena da Floresta

À reportagem o Palácio Rio Branco informou que o valor estimado para o serviço de pintura e manutenção está estimado em quase R$ 600 mil (R$ 597.860,00).

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Por Marcos Venicios

A reportagem do ac24horas publicada no último final de semana informando que o governo do Acre deve gastar mais de R$ 500 mil com a nova pintura do Estádio Arena da Floresta, onde desencadeou um debate acalorado na sessão desta terça-feira, 17, da Assembleia Legislativa. O tema acabou unindo os discurso da base governista, independentes e oposição, que sempre divergem em vários pontos.

O deputado Neném Almeida (Podemos), protocolou um requerimento à Mesa Diretora da Aleac pedindo informações sobre o gasto com a pintura do Estádio, que no início da gestão Cameli foi pintado de azul e teve seu nome mudado para Arena Acreana. O parlamentar criticou o governador questionando se existia “algum convênio com uma casa que vende tinta”, ao lembrar de um episódio semelhante, onde a caixa d´água do bairro 6 de Agosto que era de uma cor, foi pintada de azul e depois foi pintada de prata.

A fala de Almeida despertou a indignação do deputado Gerlen Diniz (Progressista), ex-líder do governo na Aleac. “Pinta a Caixa d’água de uma cor, depois pinta de outra. Ai depois vem o Arena da Floresta, pinta de uma cor e depois pinta de outra. Realmente, isso não está correto”, disse o parlamentar ao rebater Neném, afirmando que a atribuição de escolher cores não é a única atribuição de um governador. “Agora você atribuir ao governador a responsabilidade por isso, é você imaginar que o único trabalho do governador é acordar de manhã e ficar escolhendo cor para prédio público nós sabemos que não é para isso’, frisou.

Diniz reforçou que a responsabilidade das pinturas é daquelas pessoas que estão executando, mas ressaltou que a partir daí o governador é responsável quando não demitiu ninguém ainda. “Tem que mandar para a rua o responsável por esse desperdício de dinheiro público. Você faz uma pintura num prédio e depois gasta mais R$ 500 mil para pintar de novo, isso é um absurdo. Alguém tem que ser preso. Estão rasgando dinheiro e o governador tem que mandar demitir o responsável por isso. Isso é uma cobrança do deputado Gerlen Diniz que é da base do governo, mas que não admite esse tipo de coisa, seja em qual governo for”, destacou.

Em aparte, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdB), afirmou concordar com o posicionamento de Diniz e reforçou o pedido de demissão e prisão do responsáveis. “Eu agradeço ao deputado Gerlen pela concessão do aparte e quero dizer que eu subscrevo com muita euforia as afirmações de vossa excelência. Eu vou começar com a parte menos enfática, alguém tem que ser demitido, mas eu subscrevo a outra, alguém precisa ser preso. Estão jogando dinheiro fora como foi afirmado aqui. É um crime que se comete. Portanto eu queria elogiar o posicionamento de vossa excelência com este tema. Pode ser que agora o pessoal deixe aquela casa que vende tinta azul escuro, que se pelo menos for pintar de azul, pelo menos use uma cor melhor, o azul de Nossa Senhora da Glória de Cruzeiro do Sul é mais palatável do ponto de vista do olhar e do sentimento, agora aquele azul escuro, aquilo é mais parecido com o caminho do inferno”, disse o deputado comunista.

À reportagem o Palácio Rio Branco informou que o valor estimado para o serviço de pintura e manutenção está estimado em quase R$ 600 mil (R$ 597.860,00).

Perguntado sobre o valor em separado da pintura e quais os serviços de manutenção que serão feitos, a reportagem foi informada que não existe essa informação discriminada no momento. “Nós pedimos vários serviços de manutenção que são necessários neste momento, mas ainda não fomos informados do que vai ser possível ser feito com esse recurso”, afirmou Júnior Santiago, coordenador de esportes do Acre.

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Acusado de ameaçar matar ex-esposa no Dia da Mulher é preso em Rio Branco

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A Delegada de Polícia, Michelle Boscaro, reforçou a importância de as vítimas denunciarem qualquer tipo de violência sofrida e ressaltou que a DEAM está à disposição, 24 horas

O investigado foi preso no mesmo dia, pela Polícia Militar, nas proximidades da residência da vítima, quando ele estava a aguardando chegar. Foto: ilustrativa

No último domingo, 09, a Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), representou pela prisão preventiva de um homem identificado pelas iniciais J. P. A., investigado por ter ameaçado sua ex-companheira de morte no último dia 08.

O investigado teria procurado a vítima em sua residência e no momento em que ela foi abrir o portão, percebeu que ele estava portando uma faca. Após ter sua entrada negada, o investigado saiu do local e passou a enviar áudios ameaçando a vítima de morte.

Durante o atendimento na Delegacia, a vítima recebeu um áudio de seu filho informando que seu pai estaria na casa, querendo arrombar o portão, e pedia para ela retornar porque o seu pai estava lá para matá-la, com um facão, contudo, quando a Polícia Militar chegou ao local, ele já tinha se evadido.

O Poder Judiciário deferiu a representação e decretou a prisão do investigado na manhã de ontem, 10, e o investigado foi preso no mesmo dia, pela Polícia Militar, nas proximidades da residência da vítima, quando ele estava a aguardando chegar.

Após a sua prisão, o investigado foi interrogado e se encontra à disposição da Justiça.

A Delegada de Polícia, Michelle Boscaro, reforçou a importância de as vítimas denunciarem qualquer tipo de violência sofrida e ressaltou que a DEAM está à disposição, 24 horas, para atendê-las.

“A Polícia Civil agiu rápido ao tomar conhecimento da ameaça de morte sofrida pela vítima e, após a decretação da prisão, a Polícia Militar, que foi acionada quando o investigado estava nas proximidades da casa da vítima, deu cumprimento ao mandado. Podemos dizer que evitamos um feminicídio, pois os indícios demonstram que o investigado estava inclinado a cumprir com suas ameaças de morte.”, ressaltou a Delegada.

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Dupla é presa em flagrante por exercício ilegal da medicina em Tarauacá

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Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira atendiam pacientes e vendiam medicamentos sem registro no CRM; caso ocorreu na Colônia de Pescadores do município

Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cedida

Na manhã desta segunda-feira (10), Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira foram presos em flagrante pelas Polícias Militar e Civil acusados de exercício ilegal da medicina no município de Tarauacá. A dupla foi surpreendida atendendo pacientes na Colônia de Pescadores da cidade, onde cobravam um quilo de alimento não perecível por consulta e vendiam medicamentos a R$ 50,00 cada frasco.

De acordo com a Polícia Militar, denúncias levaram os agentes até o local, onde encontraram uma fila de pessoas aguardando atendimento. Em uma sala, Francisco e Enia realizavam consultas e prescreviam remédios, mesmo sem possuir registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

“Eles se identificaram como terapeutas holísticos, mas foram encontrados medicamentos em uma caixa de papelão no local. Diante das evidências, foi dada voz de prisão por exercício ilegal da medicina”, informou a assessoria da Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Militar os atendimentos eram pagos com um quilo de alimento não perecível e durante a consulta os supostos médicos receitavam medicamentos que eles mesmos vendiam no local. Foto: cedida 

Após a prisão, os dois foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, onde a autoridade policial tomou as providências cabíveis. O caso chama a atenção para os riscos à saúde pública causados por práticas irregulares, e as autoridades reforçam a importância de denúncias para coibir esse tipo de atividade.

A investigação segue em andamento, e a polícia alerta a população para que busque atendimento médico apenas com profissionais devidamente registrados e habilitados.

Em uma sala duas pessoas estavam sendo atendidas por Francisco Moraes Souza e Enia da Fonseca Pereira que não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Foto: cadidas

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Amiga de vítima é presa por envolvimento em execução sumária no Rio Juruá

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Polícia Civil de Cruzeiro do Sul avança nas investigações e revela que jovem foi atraído ao local do crime por pessoa próxima; caso está ligado a facções criminosas e novas prisões são esperadas

As investigações seguem e novas prisões podem ocorrer diz delegado. A Polícia Civil já identificou outras pessoas envolvidas no caso e continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes do assassinato. Foto: cedida 

A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, em conjunto com a Polícia Militar, deu um importante passo nas investigações sobre o assassinato de João Victor da Silva Borges, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado no Rio Juruá na última terça-feira (11). Nesta quinta-feira (13), uma amiga próxima da vítima foi presa sob a acusação de envolvimento no crime. Ela é apontada como responsável por levar João Victor ao local onde foi brutalmente executado por integrantes de uma organização criminosa.

De acordo com o delegado Heverton Carvalho, a investigação revelou que a mulher, que mantinha um relacionamento próximo com a vítima, teria atraído João Victor até o local do crime, onde ele foi assassinado. A prisão ocorreu após a polícia rastrear a rota percorrida pelo jovem antes de sua morte.

O crime está sendo tratado como uma execução sumária, conhecida como “Tribunal do Crime”, prática comum entre facções criminosas. O delegado confirmou que a amiga de João Victor desempenhou um papel crucial no plano, atraindo-o para uma emboscada.

As investigações continuam em andamento, e novas prisões são esperadas. A Polícia Civil já identificou outros envolvidos no caso e trabalha para desvendar todos os detalhes do assassinato. A Polícia Militar segue apoiando as operações, reforçando as buscas por informações adicionais que possam levar à conclusão do caso.

O assassinato de João Victor chocou a comunidade de Cruzeiro do Sul, e as autoridades garantem que todos os responsáveis serão levados à Justiça.

Durante a tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher que, segundo as investigações, foi responsável por levar João Victor até os criminosos. Foto: cedida 

O corpo foi encontrado por equipes da Polícia Militar e Civil, que intensificaram as buscas desde o momento em que a mãe de João Victor registrou o desaparecimento na manhã de segunda-feira (10). A descoberta do corpo foi apenas o início de uma investigação que já levou à prisão de uma mulher envolvida no caso.

O desaparecimento de João Victor foi inicialmente noticiado pelas redes sociais e pela mídia local. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Heverton Carvalho, a mãe do jovem procurou a delegacia no domingo (9) à noite para registrar o desaparecimento, e a Polícia Civil começou imediatamente a investigar possíveis pistas sobre o paradeiro do jovem.

“Logo na segunda-feira pela manhã, tomamos conhecimento do caso através das mídias sociais. Começamos a investigar e identificamos alguns nomes de possíveis envolvidos”, explicou o delegado Carvalho. No decorrer da investigação, a polícia identificou que João Victor foi atraído para um local distante e foi vítima de um crime brutal cometido por um grupo ligado a uma organização criminosa.

Durante a tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher que, segundo as investigações, foi responsável por levar João Victor até os criminosos, conhecidos por operar no “Tribunal do Crime”, um sistema informal de julgamento violento, geralmente relacionado a organizações criminosas. A prisão foi realizada após a polícia traçar o caminho percorrido pelo jovem até o momento de sua execução.

“O local onde o corpo foi encontrado é completamente diferente de onde ele foi morto. São áreas distintas e de difícil acesso, o que mostra a atuação de diversas pessoas no crime”, explicou o delegado. Ele também ressaltou que, embora João Victor fosse um jovem de boa índole e bem conhecido na comunidade, sua morte foi motivada por uma disputa interna entre criminosos, sem qualquer envolvimento do jovem com atividades ilícitas.

Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros realizaram a remoção de um corpo encontrado no Rio Juruá, nas proximidades do município de Guajará, no Amazonas. Foto: cedida 

O comandante da Polícia Militar, Daniel Teixeira, detalhou que, durante a operação, informações recebidas pela corporação levaram à descoberta do corpo de João Victor. “Fizemos o isolamento do local, acionamos o Corpo de Bombeiros e a perícia, que realizaram os procedimentos necessários para a liberação do corpo”, explicou Teixeira.

A investigação, agora sob responsabilidade da Polícia Civil, segue em andamento, com a expectativa de novas prisões. O delegado Heverton Carvalho afirmou que novas informações estão surgindo sobre a participação de outros criminosos no caso. “Estamos em campo, coletando informações e trabalhando para identificar todos os envolvidos. Algumas pessoas já foram identificadas, e novas prisões poderão ocorrer em breve”, disse o delegado.

O comandante Teixeira reforçou ainda a importância da colaboração da comunidade para o esclarecimento do crime. “A polícia está atenta a todas as informações que chegam. Pedimos à população que continue nos apoiando, pois as informações são fundamentais para a conclusão dessa investigação”, destacou.

O caso, que está sendo tratado como uma execução sumária ligada a facções criminosas, continua a mobilizar as forças de segurança em Cruzeiro do Sul. As autoridades garantem que todos os envolvidos serão responsabilizados, e a população é incentivada a contribuir com qualquer informação que possa auxiliar nas investigações.

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