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Cotidiano

Presas que mataram companheira de cela degolada com gilete começam a ser julgadas no Acre

Crime ocorreu em novembro de 2020, quando as detentas mataram a companheira de cela com corte no pescoço.

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Valdereis Nascimento e Ana Clara Sá são julgadas em júri popular nesta terça-feira (17) — Foto: Reprodução

Por Alcinete Gadelha

As acusadas de matar a detenta Jamilly Ferreira Barbosa, achada morta dentro da Unidade de Regime Fechado Feminina de Rio Branco, Ana Clara Freitas Sá e Valdereis de Souza Nascimento, vão a julgamento nesta terça-feira (17) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

Jamilly foi morta no dia 22 de novembro do ano passado pelas duas colegas de cela. A detenta tinha problemas mentais e não deixava as companheiras dormirem. A informação foi confirmada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) na época do crime.

Conforme o processo, em depoimento Ana Clara disse que ela e a companheira Valdereis dividiam a cela com Jamily há cerca de seis meses e ela apresentava problemas mentais. Elas alegaram que já tinham pedido que fosse trocada de lugar.

No dia do crime, Valdereis disse que Jamilly estava bem até o momento da entrega do café da manhã, quando de forma inesperada jogou café no peito de Valdereis, que reagiu e empurrou ela, depois chutou e em seguida pegou a gilete que tinha usado para tirar a sobrancelha e cortou a garganta da vítima.

As duas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MP-AC) por homicídio, com as qualificadoras de usar meio cruel para execução do crime e por usar recurso que dificultava a defesa de vítima.

As acusadas estão presas na Penitenciária Manoel Néri da Silva, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, e em março deste ano, passaram por audiência de instrução e julgamento, logo depois elas foram pronunciadas a júri popular. O G1 não conseguiu contato com a defesa das duas.

O Iapen informou na época que a unidade penitenciária feminina não tem ala de saúde mental. Porém, afirmou que Jamilly era acompanhada por uma equipe de saúde mental.

“Geralmente são dez presos por cela, ela convivia com mais duas por cerca de seis meses e não tinham nenhum tipo de problema. Tinham uma boa convivência. Essa detenta tinha uma perícia marcada para dezembro, determinada pela Vara de Execuções Penais, mas, ela fazia acompanhamento psicológico, psicossocial, então tinha todo acompanhamento. Infelizmente, nós temos esse ocorrido, não sabemos ainda a motivação”, disse o presidente do Instituto, Arlenilson Cunha, em entrevista à Rede Amazônica Acre.

Jamilly Ferreira Barbosa foi achada morta na cela do presídio em Rio Branco – Foto: Asscom/Iapen-AC

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Cotidiano

‘Gabigol do Acre’ contratado pelo Galvez diz que realiza um sonho: “Grande responsabilidade”

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Yan conta que as dificuldades em sair de sua cidade são muitas

Yan foi descoberto pelo clube durante uma partida de futebol/ Foto: Cedida

Suene Almeida

O  adolescente de 17 anos, Yan Pablo Souza Ganon, conhecido como Gabigol, natural de Sena Madureira, deu um importante passo em sua carreira como jogador de futebol. Ele foi convidado a jogar pela base do clube acreano Galvez, na capital, Rio Branco

Yan, que morava no bairro Cristo Libertador, com sua mãe, deixou a família para trás e veio morar na capital acreana, no centro de treinamento do clube. Apaixonado pelo esporte desde criança, ele conta um pouco de sua história.

“Esse sonho começou desde pequeno e sempre joguei nos campos de futebol com os adultos. Às vezes eles não deixavam porque eu era pequeno, mas foram vendo que eu jogava bem, fazendo gol, então começaram a deixar eu jogar com eles. Já na escola, eu sempre ficava de fora nas escalas de jogos, então comecei a treinar e passei a jogar na escolinha de futebol flamenguinho, em Sena Madureira”, revela.

O adolescente começou a se destacar por seu talento e participou de alguns campeonatos, entre eles, o campeonato acreano. Em seu município, ele jogava pela Seleção de Sena Madureira, e foi em uma partida de futebol contra o próprio Galvez que chamou a atenção do clube acreano, surgindo, então, o convite para fazer parte da base do time. Na última terça-feira (7) ele chegou à Rio Branco para integrar o elenco.

Yan participou de alguns campeonatos no estado/ Foto: Cedida

“Eu estou muito feliz pois quando a gente sai da nossa cidade para jogar em um outro time, temos uma responsabilidade muito grande. Não levamos só o nome da pessoa, mas de um município. Estou aqui para ir para cima e representar minha cidade, que é Sena Madureira”, ressalta.

Apesar do novo momento vivido por ele, que o permitirá crescer profissionalmente, Yan conta que as dificuldades em sair de sua cidade são muitas, em especial quando se trata de questões financeiras. Em Rio Branco ele conta com estadia e alimentação custeada pelo clube, no entanto, há outras necessidades que se fazem importantes para sua estadia na capital.

“Quando a gente é do interior é tudo mais difícil. Aqui em Rio Branco por exemplo, eu estou sem sapato para fazer aquecimento e sem chuteira. Uso emprestada”, conta.

Yan diz, ainda, que mesmo em meio às dificuldades enfrentadas, desde criança sempre teve o apoio de sua mãe para seguir seu sonho no futebol. Pelo Galvez, nesta temporada ele disputa o campeonato acreano sub-17.

Interessados em ajudar o jogador, podem entrar em contato pelo (68) 99912-0402.

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Nego Di faz doação milionária para vakinha do ex-BBB Matteus Vargas ‘Em prol do RS’

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Nego Di voltou a dar muito o que falar nas redes sociais, mas dessa vez a coisa é boa: o humorista tem se mobilizado para ajudar as famílias que perderam tudo nas enchentes do Rio Grande do Sul. Na ocasião, o famoso usou as redes sociais para contar que doou mais de R$1 milhão para a vakinha que o ex-BBB Matteus Vargas está fazendo em prol dos gauchos.

O humorista apareceu bastante emocionado e afirmou que se sente contente em poder ajudar o estado. “Confesso pra vocês que ainda estou em êxtase. Nunca pensei que teria condições de fazer isso um dia na vida, mas é real.”, iniciou. 

“Acabei de mandar R$ 1 milhão. Queria deixar bem claro, que eu não me sinto um herói e não me sinto à vontade com nenhum tipo de idolatria, ainda mais nesse momento”, explicou ele, que acrescentou: “Porém, não posso deixar de expressar a minha gratidão a essa galera que tanto está me apoiando, pois o desgaste físico, mental e emocional, é muito intenso”, contou.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Governo realiza oficina de letramento sobre os direitos humanos da população LGBTQ+

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Com o objetivo de fortalecer as políticas da comunidade LGBTQ+, o governo do Acre, por intermédio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), realizou nesta quarta-feira, 8, uma importante oficina de letramento intitulada “Os Direitos Humanos da População LGBTQ+”, ministrada pelo professor doutor Toni Reis, no auditório do Ministério Público do Acre (MPAC).

Oficina de letramento LGBTQ+ foi realizada na manhã desta quarta-feira. Foto: Esther Menezes/SEASDH

A solenidade de abertura contou com a presença de representantes do MPAC, da Secretaria de Planejamento (Seplan), do Ministério Público Federal (MPF), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTEAC), da Assembleia Legislativa (Aleac), da Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), da Ordem do Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT+ do Acre (CECDLGBTAC), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), e servidores da SEASDH.

Chefe expressa apoio à população LGBT+. Foto: Esther Menezes/SEASDH

A titular da SEASDH, Maria Zilmar da Rocha, expressou seu compromisso com a comunidade LGBTQ+ na luta contra a homofobia, especialmente durante o mês de reconhecimento do Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. “Contem comigo nessa batalha, pois este é o momento oportuno para reafirmarmos nosso compromisso com a igualdade, a inclusão e contra a LGBTfobia”, afirmou.

Germano Marino firma compromisso da Divisão de Promoção da Diversidade Sexual com as políticas da comunidade. Foto: Esther Menezes/SEASDH

Segundo o gestor da Divisão de Promoção da Diversidade Sexual da SEASDH, Germano Marino, desde 2023 a pasta assumiu um compromisso com um plano de ação para fortalecer a população LGBTQ+ no estado do Acre. “Estamos elaborando ações para que gestores de diversas secretarias possam adotar políticas afirmativas de direitos humanos, visando integrar essa população no mercado de trabalho”, explicou.

Palestra com o professor doutor Toni Reis busca capacitar profissionais da área dos direitos humanos. Foto: Esther Menezes/SEASDH

“A gente não fala em direitos, em afirmação de direitos, sem que a gente possa estar buscando, afirmando e garantindo educação, emprego e renda”, ressalta a procuradora de Justiça do MPAC, Patrícia Rêgo.

O promotor de Justiça do MPAC, Thalles Ferreira, enfatiza a disposição do órgão no apoio às políticas para a comunidade LGBT+: “Nós temos um compromisso ético, social e jurídico com as minorias, com os grupos vulneráveis, e é nosso papel possibilitar a abertura desse espaço de diálogo e construção, sobretudo dos direitos humanos no estado do Acre”.

Fonte: Governo AC

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