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Deputados do Acre participam de audiência com acadêmicos de medicina na fronteira

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Alexandre Lima, com Marcus José

Durante a tarde desta quarta-feira, dia 5, brasileiros acadêmicos de medicina estiveram reunidos com uma comissão de deputados do Acre, presidida pelo deputado Dr. Jenilson Leite, autor do requerimento, para tratar sobre a situação dos estão buscando formação no país vizinho.

O auditório do Centro Cultural Tião Dantas, recebeu também, representantes da Imigração Boliviana, Consulado, da Secretaria de Segurança Pública, representada pelo delegado Roberto Lucena e da Polícia Militar, pelo comandante do 10º Batalhão, pelo Capitão Fredson.

A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, disse estar solidária ao movimento dos acadêmicos, uma vez que seu esposo também estudou medicina no lado boliviano, e presenciou as dificuldades por mais de cinco anos. “Estou abrindo as portas da Prefeitura para que possa ajudar vocês de alguma forma”, destacou.

Prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem abriu as portas para ajudar os académicos.

As pautas em questão levantadas pelos estudantes, foram divididas em várias. Que vão desde a cobrança de taxas consideradas abusivas, que vem sendo praticadas pelas faculdades instaladas na cidade de Cobija; Universidade Amazônica de Pando (UAP) e Universidade Técnica Privada Cosmos (Unitecp), além do setor de Imigração da Bolívia.

Denunciam também, que acordos entre os países que deveriam facilitar a entrada de estudantes, alguns não estão sendo respeitados. O fato de acadêmicos morarem no lado brasileiro, vem gerando perseguição e multas que podem chegar a mais de R$ 15 mil reais, além de serem ameaçados de expulsão.

Muitos reclamam que tem famílias nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, mas, são obrigados a ter residência no lado boliviano. Se junta aí, denuncia de cobrança diferenciada para os brasileiros de taxas que não deveriam existir, além de discriminação por parte de alguns professores.

Em alguns casos, foi deixado a entender que, algumas alunas vêm sendo assediadas e os casos não são levados em conta pela direção das faculdades. Reclamam também que, pelo fato de o governo brasileiro não observar que as faculdades brasileiras que cobram mensalidades impossível de ser pagar por uma família de baixa renda, faz com que exista essa busca em outro país.

Foi denunciado na audiência que, o simples fato de acontecer essa audiência no lado brasileiro, que o setor de imigração cobrou uma taxa de B$ 217 bolivianos, cerca de R$ 109 reais, sob alegação de “Iludir os controles migratórios”, a cerca de 50 estudantes. O fato chocou as autoridades presentes.

Deputado Jenilson Leite, autor do requerimento se mostrou preocupado com das denuncias feitas.

Segundo o deputado Jenilson Leite, autor do requerimento, “são várias situações que devemos levar para serem discutidas com as autoridades dos dois países. São sonhos que estão sendo colocados em risco e não podemos deixar isso acontecer. Esses estudantes levam renda para onde vão e precisam ser vistos de outra forma e sabemos que aqui na fronteira, são mais de 1500 alunos que de alguma forma, são maltratados fora de seu País, pois, vamos criar comissões com deputados e estudantes para que seja dada uma resposta com resultados para o caso”, finalizou.

Os representantes das faculdades citadas, segundo os organizadores foram convidados para participar, mas, nenhum compareceu.

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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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