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Acre

Deputados devem avaliar legislação que regulamenta serviço de taxistas intermunicipais no Acre

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Grupo de trabalho quer encontrar entendimento entre categoria e agência que regulamenta o serviço. Taxistas afirmam que são a favor da legislação, mas dizem que regras inviabilizam trabalho.

G1

Taxistas dizem que regras são abusivas e grupo de trabalho deve se formado na próxima semana, segundo deputado (Foto: Divulgação/Aleac)

A sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta quinta-feira (5) foi suspensa após um protesto de representantes dos taxistas intermunicipais, que ocuparam a Aleac pedindo que fossem tomadas medidas em relação as novas regras estabelecidas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos (Ageac). Para atender as reivindicações da categoria, deputados formaram um grupo de trabalho para avaliar a legislação que regulamenta o serviço.

A Comissão de Serviço Público da Aleac deve ser reunir na próxima terça (9) para fazer a primeira reunião com a Ageac e representantes dos taxistas para definir a data para fazer a convocação do grupo de trabalho.

As regras da agência exigem taxa de seguro no valor de R$ 177,90 para carros com até quatro passageiros e quase R$ 230 para carros de seis passageiros, além da obrigação de emitir bilhete para os clientes. Outra reclamação da categoria é com relação à proibição de buscar passageiros em casa para levá-los ao destino.

Ao G1, o presidente da Comissão de Serviço Público, o deputado Éber Machado, explicou que o grupo inclui representantes dos taxistas dos municípios, da capital acreana e da Câmara Municipal de Rio Branco. O objetivo é encontrar um entendimento entre a categoria e as normativas estabelecidas pela Ageac. Machado explica que na rodovia os profissionais ficam amparados e podem buscar e deixar as pessoas nos pontos. Porém, a situação muda quando entram em Rio Branco.

“Quando chegam na capital ficam sujeitos a fiscalização do município que já é outra jurisdição. Além disso, eles também levantam a questão de uma possível gratuidade que teriam de oferecer. Outra questão é o bilhete, pois alguns alegam que possuem dificuldade para escrever. Então, vamos trabalhar essas resoluções e normativas com a categoria, a Ageac e também com a prefeitura”, destaca.

Categoria diz que regras são “abusivas”

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Epitaciolândia, Thalison de Andrade, diz que a categoria apoia a regulamentação e acredita que a legislação pode trazer benefícios. Porém, segundo ele, algumas regras são abusivas e lamenta a situação. Andrade afirma que algumas dessas medidas inviabilizam o trabalho dos profissionais.

“Se eu sair de Acrelândia para Rio Branco não posso levar uma pessoa que esteja às margens da BR, para nós, isso dá a entender que a lei quer beneficiar as empresas de ônibus. Participei de todas as reuniões e não sou contra as leis, mas se eu ao invés de trabalhar estiver rodando em Rio Branco com a minha família e for abordado como um bandido? Vou ter que passar por um constrangimento e é preciso chegar em um consenso”, destaca.

Outro problema, segundo Andrade é a exigência do bilhete de passagem para o cliente. Segundo ele, a medida deve gerar impostos e prejudicar os taxistas. “Se o taxista faz uma viagem e a lotação sai por R$ 500 ele não vai ganhar tudo isso, ele precisa colocar gasolina, comer e fazer manutenção do veículo. No final, ao tirar todos os impostos ele vai receber um valor muito pequeno”, diz.

Com o protesto de quinta (4) e formação do grupo de trabalho, a categoria espera que as reivindicações sejam atendidas. “Com o ato mostramos um pouco da nossa realidade e esperamos que as pessoas fiquem mais sensibilizadas. Não é fácil ser taxista e é uma profissão muito perigosa com a estrada difícil como está. Só queremos trabalhar e não sair de casa com medo”, finaliza.

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Acre

Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre

Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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