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Acre

Deputado Leo de Brito propõe medida capaz de fortalecer o comércio em Assis Brasil

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Leo se reúne com superintendente da PF

Parlamentar articula com o governo do Acre e a Polícia Federal a mudança da alfândega para o centro da cidade, gerando mais fluxo de turistas no comércio. 

O deputado federal Leo de Brito reuniu-se com o superintendente da Polícia Federal no Acre, Chang Fan, nesta sexta-feira (18), para tratar, entre outros assuntos, do sistema alfandegário de Assis Brasil. O parlamentar propôs a mudança de local do setor de imigração, hoje instalado na parte alta do município, para o centro da cidade, gerando assim maior movimentação de turistas no comércio.

Localizado na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia, Assis Brasil acaba sendo porta de entrada de muitos imigrantes. Para o deputado, a ideia é aproveitar esse fluxo para fortalecer a economia local. Em julho deste ano, representantes do comércio de Assis apresentaram a ideia a Leo, pedindo a intervenção política do parlamentar para que ela saísse do papel.

“Essa foi uma demanda vinda dos próprios comerciantes que eu fiz questão de levar ao governador Tião Viana, que demonstrou muito interesse no assunto, e hoje trago à PF. Apesar de Assis ser um ponto de passagem de muitos turistas, a localização da alfândega acaba fazendo com que a maioria deles nem chegue a passar pelo comércio. Creio que a mudança estratégica possa ajudar o município a crescer e se desenvolver economicamente”, afirma.

O superintendente da Polícia Federal Chang Fan mostrou-se aberto à proposta. “Estive em Assis há duas semanas verificando o posto de perto e a possibilidade existe. Temos alguns obstáculos e requisitos. Só será possível se tivermos, por exemplo, um local e toda a estrutura disponível. Mas creio que com a articulação do Leo e do governo isso possa acontecer”, explica Fan.

A antiga sede do Banco do Brasil no município foi uma sugestão de local possível para abrigar o novo posto alfandegário caso as negociações corram como previsto.

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Acre

Saerb prevê abastecimento de 95% da capital até esta terça (18)

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

O Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) informou, por meio de nota nesta segunda-feira (17), que os bairros que ainda não foram abastecidos deverão receber água ao longo do dia. O fornecimento está sendo normalizado com a operação das Estações de Tratamento de Água (ETA I e II), e a capacidade de distribuição deve alcançar 95% até terça-feira (18).

De acordo com o presidente do Saerb, Enoque Pereira, o órgão está captando atualmente 1.070 litros por segundo e segue trabalhando para restabelecer o fornecimento.

“Estamos trabalhando para garantir água para todos! Atualmente, estamos captando 1.070 litros por segundo e avançamos para restabelecer a média normal. Até amanhã, esperamos atingir até 95% da capacidade”, declarou.

O Saerb reforçou que os bairros ainda sem abastecimento devem receber água até o fim do dia e pediu que a população faça o uso consciente do recurso.

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Acre

Justiça determina que município reforme escola em Brasileia

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A Justiça determinou que o Município de Brasileia realize a reforma da Escola Municipal Conci Alves, localizada no Km 26 da Agrovila Quixadá. A decisão, concedida em caráter liminar em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Cível de Brasileia.

A ação foi ajuizada após o MPAC receber denúncias sobre as condições precárias da unidade de ensino, que apresenta risco elétrico, falta de cercamento adequado e infraestrutura comprometida. Uma vistoria realizada pelo órgão ministerial confirmou a necessidade urgente de intervenções para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade escolar.

Conforme a decisão judicial, o Município deverá executar uma série de melhorias na escola, incluindo a reforma do prédio, construção de novas salas de aula, instalação de ar-condicionado, melhoria no fornecimento de água potável e ampliação dos recursos destinados à merenda escolar.

Também foi determinada a instalação de um sistema de vigilância e a regularização da unidade com a obtenção dos alvarás de funcionamento e segurança.

Outras exigências incluem a reforma da cozinha e da despensa, com novos móveis e equipamentos para a conservação de alimentos, além da construção de uma cerca ou muro para garantir a segurança dos alunos. A escola também deverá ser equipada com mobiliário adaptado para pessoas com deficiência e contar com um espaço para biblioteca.

Além disso, a Prefeitura deverá solicitar vistoria do Corpo de Bombeiros, apresentar um projeto de prevenção contra incêndios e regularizar a unidade junto à Vigilância Sanitária.

A Justiça estabeleceu prazos que variam de 30 a 120 dias para o cumprimento das determinações, sob pena de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

Fonte: MPAC

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Acre

Casal que vive há 40 anos em área de risco relata preparação para cheia do Rio Acre

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Foto: David Medeiros/ac24horas

A cheia do Rio Acre, que registrou às 12h desta segunda-feira, 17, a marca de 15,87 metros, tem impactado severamente dezenas de bairros, em Rio Branco (AC). Com ruas tomadas pela água, moradores recorrem a canoas para salvar bens materiais e minimizar os prejuízos causados pela enchente. Enquanto algumas famílias deixam suas casas em busca de segurança, outras resistem, contando com construções elevadas para enfrentar a inundação.

O repórter do ac24horas, David Medeiros, esteve na tarde desta segunda-feira, 17, pelo ac24horas Play, acompanhando o impacto das cheias nos bairros Triângulo Novo e Taquari, na capital. Entre os que optaram por permanecer está o casal de idosos Zeno e Odaisa, que vivem há décadas na região e já se acostumaram com os períodos de alagação. “Quarenta anos. Quem mora 40 anos na alagação já se prepara, né?”, disse seu Zeno.

A experiência ao longo dos anos permitiu que ele se preparasse melhor. “Eu passei muito tempo de traçador, eu consegui prender na minha casa, aí estou mais tranquilo agora”, afirmou.

Durante a entrevista, dona Odaisa revelou que mora no bairro desde os 11 anos de idade, quando o bairro nem se chamava Taquari. ““Moro aqui desde os meus 11 anos, quando tudo isso aqui era fazenda”, relatou.

Segundo ela, a retomada da água fornecida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) trouxe um alívio. “Começou a chegar ontem. Já é uma ajuda”, relatou.

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