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Deputado boliviano pede militarização de fronteiras para conter contrabando de gado e alta no preço da carne em Cobija

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Deputado Nacional Roy Suárez (MAS), solicita bloqueio  da fronteira com o Acre e reforço no controle após identificar fuga de gado para o Brasil; preços da carne disparam na região de Pando

O Deputado Nacional Roy Suárez Medina, (MAS), pediu ao vice-ministro da Luta Contra o Contrabando da Bolívia, a militarização das zonas fronteiriças para evitar a sonegação de gado. Foto: captada 

Preocupado com o aumento do preço da carne em Cobija, capital do departamento de Pando, o deputado nacional Roy Suárez Medina, do Movimiento Al Socialismo (MAS), pediu ao vice-ministro da Luta Contra o Contrabando da Bolívia a militarização das zonas fronteiriças para conter a sonegação de gado.

Em entrevista oficial, o parlamentar destacou a necessidade de um bloqueio estratégico da fronteira com o Acre, já que a zona rural de Cobija faz divisa com Epitaciolândia apenas por cercas de arame, o que facilita o trânsito irregular de animais por ramais usados por veículos leves e pesados.

O deputado Suárez disse ainda que já solicitou uma ação imediata para reforçar o controle nas áreas já identificadas como críticas, principalmente na fronteira com Epitaciolândia e Brasiléia, no Acre. O parlamentar também pediu que autoridades nacionais visitem a região para avaliar a situação e buscar soluções efetivas para o problema do contrabando de gado, que impacta diretamente a economia local e os preços da carne em Cobija.

Deputado Roy Suárez, do MAS, alerta para fluxo ilegal de animais e impacto econômico em Cobija; população local protesta contra aumento descontrolado dos preços. Foto: captada 

Preocupado com o aumento do preço da carne em Cobija e com a economia local, o Deputado Nacional Roy Suárez Medina (MAS), pediu ao vice-ministro da Luta Contra o Contrabando da Bolívia, a militarização das zonas fronteiriças para evitar a sonegação de gado na região Perla Del Acre, na fronteira com acre.

A região enfrenta um intenso fluxo de animais ilegais, o que tem gerado preocupação entre as autoridades e o comercio local. Foto: captada 

A região enfrenta um intenso fluxo de animais e mercadorias ilegais, o que tem gerado preocupação entre as autoridades, comunidade é no comercio local. O parlamentar reforçou a urgência de medidas drásticas para conter a fuga de gado e estabilizar o mercado de carne em Pando, já que o aumento vem gerando desconforto e à população vem protestando contra o aumento descontrolado principalmente em Cobija.

O parlamentar destacou a necessidade de um bloqueio estratégico da fronteira com o Acre, já que a zona rural de Cobija faz divisa com Epitaciolândia apenas por cercas de arame, o que facilita o trânsito irregular de animais pelos ramais.

A fronteira entre Brasil e Bolívia compõe uma extensa zona estratégica no coração da América do Sul que conecta as bacias Amazônica e Platina. Fruto de um processo histórico de mobilidade de fronteiras que remonta à origem colonial de ambos os Estados, essa zona de contato entre os territórios que se formaram foi forjada por distintos fluxos e pelo estabelecimento de diferentes núcleos de ocupação, dentre povoações de diferentes tipos, vilas e cidades.

Veja vídeo com TVU Pando:

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Trans Acreana faz verdadeiro “malabarismo” para manter viagens entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul

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As péssimas condições da BR-364, estrada que liga Rio Branco ao município de Cruzeiro do Sul, têm exigido verdadeiro “malabarismo” por parte da empresa Trans Acreana e seus motoristas. Todos os dias, condutores e passageiros enfrentam uma verdadeira maratona de coragem e disposição para garantir que o transporte de quem depende dos ônibus da empresa continue funcionando, mesmo em meio a inúmeros desafios.

Um vídeo que circula nas redes sociais escancara a situação crítica quando um ônibus da Trans Acreana aparece tentando trafegar com dificuldade em um trecho tomado por buracos profundos e lama, em uma via que mais parece um varadouro do que uma estrada federal. As imagens evidenciam o esforço da empresa para manter seus carros rodando em condições que beiram o impossível.

A situação precária também impacta diretamente a estrutura dos veículos. Pneus estourados, danos causados por pedradas de meliantes — em áreas onde a insegurança é agravada pela falta de iluminação — e constantes quebras mecânicas são parte da rotina dos motoristas e passageiros.

Apesar de todos os obstáculos, a Trans Acreana mantém o compromisso de atender seus usuários fiéis nos municípios do Vale do Juruá. O cenário, porém, evidencia a urgente necessidade de ações concretas das autoridades competentes para garantir segurança, trafegabilidade e dignidade a quem depende diariamente dessa importante rota de integração no Estado do Acre.

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ApexBrasil e Banco da Amazônia firmam convênio de R$ 82 milhões para impulsionar exportações e agricultura familiar

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Em um passo estratégico para o fortalecimento da agricultura familiar e ampliação das exportações no Acre, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Banco da Amazônia (Basa) formalizaram, nesta quarta-feira (9), um convênio de R$ 82 milhões com foco nas cadeias produtivas de suínos e aves. A parceria, celebrada em cerimônia realizada em Rio Branco, contempla o financiamento de 250 galpões para terminação de suínos e 40 para criação de aves.

Cada produtor poderá receber mais de R$ 400 mil em investimentos para a construção das estruturas. A primeira etapa prevê recursos para a instalação de 50 galpões de suínos e 20 de aves.

Durante o evento, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou a relevância econômica e social do projeto, que visa consolidar um modelo integrado entre a indústria e os pequenos produtores. Para ele, a iniciativa resgata políticas públicas iniciadas durante os governos da Frente Popular do Acre, com foco no potencial logístico do estado — o mais próximo do Oceano Pacífico. “Um caminhão leva apenas quatro dias de Brasileia até Chancay, no Peru, onde já embarca para a China”, exemplificou.

Modelo de integração e expansão das agroindústrias

A Dom Porquito e a Acreaves, duas agroindústrias locais consolidadas, são peças-chave na execução do projeto. Elas serão responsáveis por fornecer matrizes, assistência técnica e garantir contratos de longo prazo com os produtores integrados. O Banco da Amazônia, por sua vez, oferecerá o financiamento com condições especiais, com juros de 4,5% ao ano, dois anos de carência e até seis anos para quitação, por meio de recursos do Plano Safra via Pronaf.

Segundo o presidente do Basa, Luiz Cláudio Moreira Lessa, o modelo adotado proporciona segurança tanto para a indústria quanto para os produtores e para o próprio banco. “Estamos financiando produtores com contratos firmados, o que garante previsibilidade de receita e de fornecimento para as agroindústrias”, explicou.

Além da suinocultura e avicultura, a ampliação da produção impactará diretamente outros setores, como os de soja, milho e farelo, essenciais para a alimentação animal. “O sistema não é fechado em si. Gera efeitos em cadeia, promovendo desenvolvimento em toda a região”, pontuou Lessa.

Impacto social: da agricultura familiar à exportação internacional

Para os dirigentes das empresas envolvidas, o impacto vai além da economia. “É um dos maiores projetos sociais em andamento no Acre”, afirmou Paulo Santoyo, diretor da Dom Porquito e da Acreaves. “Esse recurso não vai para as indústrias, vai direto para os pequenos produtores, que vão construir suas granjas e mudar de vida.”

Atualmente, a Dom Porquito abate entre 560 e 650 suínos por dia. Com a expansão, a meta é atingir até 2 mil suínos diários, todos criados no Acre por produtores familiares. “Esse projeto garante a sustentabilidade do setor suinícola e transforma a configuração social da zona rural”, ressaltou Santoyo.

A ApexBrasil também tem sido fundamental na abertura de novos mercados internacionais. A Dom Porquito já exporta para países como Malásia, Filipinas, Coreia do Sul e, em breve, México e Japão. “Hoje somos o único frigorífico brasileiro que consegue entregar carne suína no México em 10 dias”, destacou o diretor.

Produtores comemoram nova fase da agricultura no estado

Produtores rurais também celebraram o convênio. Ivania dos Santos Andrade, pioneira na integração com a Dom Porquito, relatou que há anos buscava acesso ao crédito sem sucesso por falta de garantias. “Agora acredito que finalmente conseguiremos o financiamento. Comecei com 125 animais, hoje tenho 1.200 e quero chegar a 3 mil”, disse.

Vagnei Macedo da Silva, da Cooperativa de Produtores Familiares do Alto Acre, reforçou que a parceria vai dobrar a capacidade de produção, especialmente na avicultura. “Vamos passar de 15 mil para 30 mil aves no campo, o que só é possível com o apoio da Apex e do Basa. O pequeno produtor sozinho não consegue bancar uma granja.”

Esperança e transformação no campo acreano

Ao final da cerimônia, Vagnei exaltou o trabalho coletivo entre ApexBrasil, Banco da Amazônia, indústrias e cooperativas. “Era um sonho, agora é realidade. Estamos vendo a esperança se renovar. A riqueza está onde há trabalho conjunto. E o Acre está mostrando que é possível crescer com base na agricultura familiar.”

A iniciativa marca um novo ciclo de desenvolvimento para o setor agroindustrial do Acre, com geração de emprego, renda e protagonismo no mercado internacional.

 

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Criminosos roubam R$ 8 mil em assalto a estabelecimento no centro de Xapuri

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Delegacia já abriu inquérito para investigar o caso, que ocorreu durante a madrugada na rua Coronel Brandão

Xapuri (AC) – Um assalto ocorrido na madrugada desta terça-feira (8) deixou um prejuízo de aproximadamente R$ 8 mil a um comerciante (não identificado) da rua Coronel Brandão, no centro da cidade de Xapuri – Princesinha do Acre, distante cerca de 188 km da capital.

O crime aconteceu em frente a um estacionamento, no momento em que o proprietário, sua esposa e um funcionário consumiam bebidas na calçada do estabelecimento.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, os criminosos aproveitaram e calmaria do local e o momento de distração das vítimas para anunciar o assalto.

Ao anunciar o assalto armados, eles baixaram a porta e sempre apontando uma arma de fabricação caseira, conseguiram subtrair o valor em dinheiro e fugiram do local sem deixar pistas aparentes.

O delegado Luccas Vianna instaurou inquérito para apurar o caso e autorizou que a equipe de investigação, coordenada pelo inspetor Eurico Feitosa, iniciasse os trabalhos. A polícia já realiza diligências em busca de imagens de câmeras de segurança e testemunhas que possam auxiliar na identificação dos autores do crime.

Ninguém ficou ferido durante a ação. O caso segue em investigação.

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