Acre
Deputado Antônio Pedro critica lentidão das obras do hospital regional do Alto Acre
Ainda segundo o democrata, a unidade de saúde Raimundo Chaar, em Brasileia, não está dando conta de atender a população.
As obras do hospital regional do Alto Acre, que deveriam ter sido concluídas no ano de 2014, estão sendo executadas a passos de tartaruga. A afirmação é do deputado Antônio Pedro (DEM), que durante pronunciamento na sessão desta quarta-feira (9) fez um apelo ao governo do Estado. Ele também falou da precariedade em que se encontra o hospital de Brasileia, Raimundo Chaar.
“Peço que o governador dê celeridade às obras desse hospital, a primeira fase da obra era para ter sido entregue em 2014 e até hoje não foi concluída. Tem gente trabalhando no local, mas os serviços estão devagar demais, a passos de tartaruga”, disse o parlamentar.
Ainda segundo o democrata, a unidade de saúde Raimundo Chaar, em Brasileia, não está dando conta de atender a população. “A situação do hospital é crítica, não tem condições nenhuma de atender. Peço por favor que o governador e o secretário de Saúde façam algo para mudar essa realidade. As pessoas estão morrendo na fila dos hospitais, isso é um absurdo”, complementou.
O oposicionista também falou sobre as filas de cirurgias que os pacientes da Fundação Hospitalar e do Pronto Socorro enfrentam diariamente. “A Saúde do Acre está cada vez mais precária. Tem gente que fica três anos na fila à espera de uma cirurgia. Tem paciente que morre esperando uma vaga. Isso é muito triste, é desumano. Peço que o governo invista menos em mídia e mais na Saúde do Acre. É uma tristeza a situação em que se encontra o Pronto Socorro e a Fundhacre”, complementou.
No Grande Expediente Antônio Pedro retornou à tribuna para falar sobre o aumento da violência no Estado. Fazendo referência às facções, ele frisou que a situação ficou ainda mais delicada na administração do PT.
“A atuação das facções veio depois do PT, antes não tinha isso aqui no Acre. Bonde dos 13, Comando Vermelho, tudo veio depois. Antes tínhamos arrombamentos, furtos, mas esse negócio de facções e assassinatos não. A verdade é que a violência cresceu e o PT precisa admitir. Este governo não faz nada, não investe em nada”, salientou.
O parlamentar também falou sobre a falta de investimento no setor produtivo do Acre. “Falam que o nosso Estado é um grande produtor, mas isso não é verdade. Aqui só se produz farinha. Produzimos café também, mas é uma quantidade muito pequena. Não é que nem Rondônia que produz de tudo, o Acre está só engatinhando. Nós poderíamos ter crescido nesse setor se o governo tivesse incentivado a produção, o governador deveria pegar umas aulas com Rondônia”, concluiu.
Mircléia Magalhães - Agência Aleac
Comentários
Acre
Dois jovens ficam feridos em grave acidente de moto na AC-475, entre Acrelândia e Plácido de Castro

Dois jovens ficaram feridos na tarde desta quinta-feira (4) após um grave acidente de motocicleta registrado na Rodovia AC-475, no trecho que liga os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. O condutor da moto, João Gustavo Muniz, de 19 anos, perdeu o controle do veículo ao passar por uma curva. A motocicleta saiu da pista, arrancou uma estaca e arremessou os dois ocupantes a cerca de oito metros, lançando-os em uma área de pasto.
A dupla trafegava em uma Honda Fan 160, de cor prata. Com o impacto, João Gustavo sofreu fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula da perna esquerda, além de fratura exposta em um dos dedos da mão esquerda. Mesmo com a gravidade das lesões, seu quadro é considerado estável.
O garupa, Antônio Taguá da Silva Monteiro, de 18 anos, também teve ferimentos significativos. Ele apresentou fratura na clavícula esquerda, ferimento com exposição óssea em um dedo do pé esquerdo e um corte profundo na mão direita. Assim como o condutor, permanece em estado estável.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico de Plácido de Castro para o resgate. Após os primeiros atendimentos, as vítimas foram levadas à Unidade Mista de Saúde do município e, devido à gravidade dos ferimentos, transferidas ainda na noite desta quinta-feira para o Pronto-Socorro de Rio Branco em uma ambulância municipal.

A Polícia Militar esteve no local e deve apurar as circunstâncias que resultaram no acidente.
Comentários
Acre
Atualização: Idosa de 90 anos é encontrada desorientada em via pública é resgatada pelo filho

Uma idosa identificada como Antônia Moraes da Silva, de 90 anos, foi encontrada desorientada na noite desta quinta-feira (4) na Rua Fátima Maia, próximo à UniNorte, no bairro Jardim de Alah, em Rio Branco.
Populares perceberam que ela não conseguia informar seu endereço nem fornecer contatos de familiares, e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe realizou os primeiros atendimentos no local e conduziu a idosa ao Pronto-Socorro da capital.
Até o momento, Antônia não foi reconhecida por nenhum parente. As equipes de saúde pedem que, caso alguém a conheça ou possua informações sobre seus familiares, procure o Pronto-Socorro para auxiliar na identificação e no contato com a família.
A direção da unidade reforça a importância da colaboração da comunidade para que a idosa possa retornar em segurança ao convívio familiar.
Atualizacão
Momentos após a publicação desta nota e de outros meios de comunicação, o filho devidamente identificado, soube e se deslocou até o pronto-socorro para buscar sua genitora. O caso devidamente esclarecido, resultou no resgate da idosa para sua residência.
Comentários
Acre
Câmara de Epitaciolândia convoca gerente do Banco do Brasil para explicar falta de dinheiro em caixas e falhas no atendimento
Problema se agrava nos finais de semana e limita saques de moradores e turistas; agência do Banco do Brasil na cidade será convidada a dar explicações na Câmara Municipal

Vereador Rosimar do Rubicon denuncia que problema se agrava nos finais de semana e prejudica moradores e turistas na região de fronteira com a Bolívia. Foto: captada
A constante falta de dinheiro nos caixas eletrônicos da única agências bancária do Banco do Brasil de Epitaciolândia, cidade acreana na fronteira com a Bolívia, foi tema de discussão na Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira (1). O vereador Rosimar do Rubicon (Republicanos) foi o autor da reclamação em plenário, relatando que o problema se intensifica nos finais de semana e afeta moradores e turistas.
Segundo o parlamentar, ao buscar explicações com a única agência bancária do município, foi informado de que os bancos têm um limite de valores para abastecimento dos terminais. A situação piora quando o quinto dia útil do mês cai em uma sexta-feira – período em que saques costumam aumentar –, resultando na alta probabilidade de os caixas ficarem sem cédulas durante o sábado e o domingo.
— É um absurdo o cidadão não poder sacar um dinheiro que é dele, conquistado com o suor do seu trabalho durante um mês inteiro — protestou vereador Rosimar do Rubicon.
O problema ganha dimensão adicional por Epitaciolândia ser uma cidade fronteiriça, vizinha a Cobija, na Bolívia – um polo turístico e de compras da zona franca (Zonfra) que atrai visitantes. A falta de dinheiro nos caixas impacta tanto a população local quanto o fluxo de turistas que circulam pela região.

A Câmara Municipal de Epitaciolândia recebeu o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos em relação a constante falta de cédulas nos caixas Foto: captada
Diante da repercussão, insatisfação generalizada com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e outros problemas nos serviços bancários, a Câmara Municipal de Epitaciolândia convocou o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos. O gerente foi questionado sobre três questões principais: a constante falta de cédulas nos caixas, os transtornos causados pela reformas na agência e as intermitências no serviço de internet que comprometem o atendimento. O objetivo foi pressionar por uma solução que garanta o abastecimento regular, especialmente em períodos de maior demanda.




Você precisa fazer login para comentar.