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Delegado morreu com tiro na cabeça, confirma Polícia Federal
Roberto Moreira da Silva Filho morreu durante ação do órgão contra madeireiros ilegais no Mato Grosso na sexta-feira (26)

O delegado de Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho morreu durante operação no MT
DIVULGAÇÃO POLÍCIA FEDERAL
O delegado de Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho morreu com um tiro na cabeça. A informação foi confirmada pela corporação neste sábado. Moreira participava de uma operação contra madeireiros ilegais no Mato Grosso na madrugada de sexta-feira (26), quando um dos suspeitos teria avançado com o caminhão contra a equipe de investigação. Os policiais revidaram com tiros e um dos disparos, segundo informações da PF, teria ricocheteado e atingido o delegado.
Roberto Moreira usava equipamentos de segurança, como colete balístico, segundo a Polícia Federal, mas o disparo atingiu a cabeça do policial, que não resistiu aos ferimentos.
O delegado atuava como chefe da delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso. A operação, por sua vez, ocorreu no município de Aripuanã, cerca de 1.000 km da capital Cuiabá.
Ele tinha 35 anos, era natural de Brasília e atuava na corporação desde dezembro de 2020. “A Superintendência da PF em Mato Grosso está acompanhando de perto a investigação sobre as circunstâncias da morte. A Polícia Federal expressa suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos enlutados”, informou o órgão em nota.
Circunstâncias
Segundo o R7 apurou, o delegado estava com uma equipe de policiais federais fazendo a abordagem de caminhões de madeireiros que fazem extração ilegal no estado de Mato Grosso. Um dos motoristas, porém, teria se recusado a parar e jogado o veículo contra o grupo de investigadores.
Para evitar que fossem atropelados, os policiais dispararam. Um dos tiros teria ricocheteado e atingido Moreira, que não resistiu aos ferimentos. Não está confirmado se o disparo foi da própria arma do delegado ou de algum outro agente federal.
A reportagem conversou com colegas do delegado federal, que destacaram que ele era dedicado e amava o trabalho na corporação. Em uma postagem nas redes, Moreira divulgou o juramento que fez ao assumir o cargo de delegado. “Juro pela minha honra que envidarei todos os meus esforços no cumprimento dos deveres do policial federal”, publicou à época.
Pelas redes sociais, o ministro da Justiça, Anderson Torres, lamentou o caso. “É com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma operação no Mato Grosso/MT. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Grande perda para a nossa PF”, afirmou Torres.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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