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Acre

Delegada deve pedir prorrogação da prisão preventiva de sargento Nery

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A Polícia Civil do município de Epitaciolândia continua trabalhando no desenrolar do inquérito que investiga a tentativa de homicídio praticada pelo sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson de Melo Nery, de 39 anos, contra o estudante de medicina Flávio Endres de Jesus Ferreira, de 30 anos, na madrugada do último dia 28 de novembro em um bar da cidade.

De acordo com a delegada de Brasiléia, Carla Ivane de Britto, à frente do caso em razão de o delegado titular de Epitaciolândia, Luís Tonini, estar de férias, ela pode pedir a prorrogação do prazo para a conclusão do procedimento policial, assim como da prisão preventiva de Nery, que caso ocorra será analisado pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário.

A delegada também informou que os resultados dos exames realizados pela vítima, que foi atingida por pelo menos quatro tiros disparados pelo militar, ainda estão sendo aguardados. Outro passo importante é o depoimento do estudante, que ainda se encontra hospitalizado no Pronto Socorro de Rio Branco, após passar por cirurgias.

“Estamos aguardando os resultados dos exames da vítima e há a necessidade da sua oitiva. Continuamos ouvindo testemunhas e finalizando o relatório das imagens. No que for pertinente, estamos reinquirindo pessoas e solicitaremos, nos termos da legislação vigente, a prorrogação de prazo para conclusão do inquérito policial”, explicou a delegada.

Prisão preventiva

O sargento Erisson Nery está preso preventivamente no Comando Geral da Polícia Militar, em Rio Branco. Ao acatar a sua prisão preventiva, o juiz Clóvis Lodi afirmou que em liberdade ele poderia prejudicar gravemente a instrução processual, haja vista a conduta adotada pelo indiciado em desaparecer com a arma do crime, que possui procedência suspeita.

Quando manteve a prisão preventiva do militar em audiência de custódia, o magistrado se contrapôs a uma argumentação de que, em caso de condenação, o regime inicial de cumprimento da pena deveria ser diferente do fechado. Para o juiz, a eventual tentativa de homicídio com mais de uma qualificadora é passível de uma pena inicial em regime fechado.

“Quanto à argumentação de que em caso de eventual condenação o regime inicial de cumprimento de pena será diverso do fechado, tenho que não deva ser acolhida como verdade irrefutável, visto a narrativa de eventual tentativa de homicídio com mais de uma qualificadora, o que podem impor sim a pena em regime inicial fechado”, diz um trecho da decisão.

O juiz também determinou que a conduta da também sargento da PM Alda Radine, esposa de Erisson Nery, fosse analisada pela autoridade policial, pois ela, na condição de policial militar, tinha a obrigação legal de prendê-lo em flagrante delito e apresentá-lo, junto com a arma do crime, ao seu superior hierárquico, ao invés de ajudá-lo a fugir do local.

Suposta importunação sexual

Alda Radine alega que foi vítima de importunação sexual e agressão física por parte do estudante. Esse teria sido, segundo ela e o marido, o motivo que originou a confusão que resultou nos tiros que foram disparados contra o estudante. Em uma análise inicial das imagens de câmeras do bar, a delegada Carla Ivane afirmou que não tinha sido possível comprovar essa versão.

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Acre

Homem é espancado por faccionados dentro de galpão abandonado no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco

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Vítima sofreu fraturas nos braços, pernas e costas após ser acusada de furtos por membros de organização criminosa

Marcos Alberto Silva do Nascimento, de 46 anos, foi brutalmente espancado por membros de uma facção criminosa na tarde desta quinta-feira (31), dentro de um galpão desativado conhecido como Afeletro, localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana, no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco.

De acordo com informações repassadas à imprensa, Marcos é dependente químico e foi acusado por integrantes da facção de envolvimento em furtos registrados em uma oficina mecânica da região. Ao ser abordado por criminosos armados enquanto caminhava pelo bairro, ele foi levado até o prédio abandonado, onde foi submetido a uma “disciplina” — termo usado por facções para justificar punições violentas.

No local, a vítima foi espancada com golpes de ripa e sofreu possíveis fraturas nos braços e nas pernas, além de fraturas confirmadas nas costas. Segundo relato do próprio Marcos, o chefe do grupo ordenou que os golpes não fossem direcionados à cabeça ou ao tórax, para evitar que ele fosse morto.

Após a agressão, os agressores fugiram e a esposa da vítima chegou ao local, onde pediu ajuda a moradores e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte avançado foi enviada e prestou os primeiros socorros. Marcos foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde considerado estável.

A ocorrência não foi registrada pela Polícia Militar nem pela Polícia Civil até o momento. O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.

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Acre

Dupla é condenada em júri popular por tentativa de homicídio no Belo Jardim

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Vítima foi alvejada com dez tiros ao chegar em casa; acusados receberam penas de até 14 anos de prisão

Em decisão do Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, os detentos Willian da Costa Dutra e Diego de Oliveira Medeiros foram condenados pela tentativa de homicídio contra Paulo Pinto Magalhães, de 45 anos. O crime ocorreu na noite de 3 de outubro de 2022, no Ramal da Judia, localizado na região do Belo Jardim, em Rio Branco (AC).

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Paulo chegava em casa de bicicleta quando foi surpreendido e alvejado com pelo menos dez disparos, a maioria à queima-roupa. Os criminosos estavam em um veículo e fugiram logo após a ação.

Na ocasião, dois suspeitos foram presos em flagrante. Posteriormente, Willian da Costa foi capturado por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 30 de abril deste ano.

Willian recebeu a pena mais severa, sendo condenado a 14 anos de prisão. Já Diego foi sentenciado a 12 anos e 11 meses, ambos em regime fechado. A defesa dos condenados entrou com recurso, que ainda será analisado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.

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Acre

Vídeo: Imprensa é novamente impedida de trabalhar durante shows na 50ª ExpoAcre; confusão marca apresentação de Matheus & Kauan

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Momento de tensão entre o jornalista Zezinho Kennedy e a produção da dupla sertaneja que queria retirar do local antes do show – Foto/captura

Proibição de entrevistas e tumulto com seguranças geram protesto entre jornalistas; governador promete providências

Mais uma vez, profissionais da imprensa que fazem a cobertura da 50ª edição da ExpoAcre enfrentaram dificuldades para exercer seu trabalho devido à atuação das produções dos artistas contratados para o evento. Na madrugada desta quarta-feira (30), foi a vez da dupla sertaneja Matheus & Kauan vetar a realização de entrevistas antes da apresentação, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

Desde a abertura da feira, com o show de Gusttavo Lima, os profissionais de comunicação têm sido impedidos de se aproximar dos artistas. Nem mesmo o intérprete de Libras teve autorização para atuar próximo ao palco durante o show de abertura. A situação se repetiu nos dias seguintes, inclusive com a dupla Zezé Di Camargo & Luciano, e voltou a se agravar na quinta noite do evento.

Durante o dia, o governo do Estado havia informado que Matheus & Kauan concederiam entrevista coletiva à imprensa. No entanto, a produção da dupla cancelou a coletiva sem aviso prévio, o que causou insatisfação e tumulto. Um dos momentos mais tensos ocorreu quando o jornalista Zezinho Kennedy foi retirado à força da área próxima ao camarim, gerando bate-boca com a equipe de segurança do evento.

Em protesto, parte dos jornalistas presentes vaiou os artistas no momento em que subiam ao palco. A dupla reagiu com um sorriso diante da manifestação.

Presente no local, o governador Gladson Cameli lamentou o ocorrido e garantiu que tomará medidas. “Vou resolver isso”, disse ao ser abordado pela imprensa, sinalizando que não compactua com as restrições impostas aos profissionais de comunicação.


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