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Defesa diz que homem preso após atirar em via pública e se passar por policial evitou assassinato no AC

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Advogado afirmou que Clécio Oliveira estava em casa e atirou para cima ao ver homem sendo agredido com pedaços de pau. Ele foi preso nessa quarta-feira (6).

Foto: Quésia Melo

A defesa do ex-zagueiro do Andirá, Clécio de Moraes Oliveira, de 35 anos, preso preventivamente nessa quarta-feira (6) em Rio Branco por se passar por policial civil, afirmou que ele atirou para cima para evitar a morte de uma pessoa. A situação ocorreu na última noite de carnaval, no dia 2 de março.

Conforme a polícia, ele se envolveu em uma confusão e chegou a atirar em via pública naquela noite.

Mas, o advogado de Clécio, José Everaldo Pereira, afirmou que seu cliente estava em casa com a família quando viu um homem sendo agredido por cinco pessoas com pedaços de pau. Em seguida, ao ver que um deles pegou uma barra de ferro para acertar a cabeça da vítima, decidiu pegar a arma e atirar para cima de dentro da casa da avó.

Para a defesa, a prisão foi “desnecessária” e, por isso, será feito pedido para revogação da prisão. Em nota, o advogado chegou a falar que houve um erro processual e abuso de autoridade na prisão de Clécio.

A defesa afirmou que o ex-zagueiro tem “administração e respeito” pela Polícia Civil e que, inclusive, comemorou o aniversário do filho de 10 anos trajado de policial, em homenagem ao avô. Ainda segundo a nota, ele tem um distintivo da Polícia Civil como uma lembrança do pai, que teria sido deixado por um agente de polícia à família.

“O que o delegado narra são hipóteses de possíveis denúncias anônimas, todas elas provadas em contrário. Meu cliente evita um assassinato brutal, dando um tiro para o alto, com arma e curso homologado pela Polícia Federal, deu demonstração de que soube usar a arma em defesa da família e dispersou a multidão, que assistia tudo atônita um possível assassinato. E daí me vem o delegado afirmar que ele é um perigo para a sociedade estando solto. Judiciário precisa corrigir tamanha incoerência dos autos”, disse o advogado.

Homem que atirou em via pública e se apresentava como policial civil é preso em Rio Branco  — Foto: Asscom/Polícia Civil

Homem que atirou em via pública e se apresentava como policial civil é preso em Rio Branco — Foto: Asscom/Polícia Civil

Investigação

 

De acordo com o delegado Yvens Dickson, Clécio é filho de policiais civis que já morreram e ele se apossou dos distintivos e se passava por policial.

“Não é policial civil, embora utilizasse símbolos privativos da instituição. Foi apurado que essa pessoa é filha de dois policiais civis já falecidos e se apropriou desses símbolos para se apresentar perante a sociedade como policial civil. A partir disso, ele conseguiu comprar uma arma de fogo e utilizava essa arma publicamente pela cidade, sempre fazendo uso ostensivo do armamento”, disse o delegado.

Ele contou ainda que o homem chegou a ser comissionado do governo, mas foi exonerado ainda este ano.

“Está sendo tipificado por três crimes: disparo de arma de fogo, que ele inclusive confessou, porte ilegal de arma de fogo e usurpação da função pública, que é quando alguém não pertence ao quadro de servidores e fica simulando que é funcionário público. Pode pegar até 9 anos de prisão”, disse.

Segundo a polícia, o suspeito não resistiu à prisão.

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Acre

Policia de Cobija prende dois brasileiros por tráfico de drogas em Pando; um é condenado a 8 anos de prisão

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Segundo suspeito foi liberado por falta de provas; operação ocorreu em hospedaria. O juiz jurisdicional condenou um dos brasileiros a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch.

Um brasileiros foi encontrado com pasta base de cocaína, enquanto o outro não portava entorpecentes no momento da abordagem no interior do estabelecimento. Foto: captadas 

O Procurador de Substâncias Controladas de Pando, José Carlos Cruz, relatou em entrevista coletiva em Cobija, na terça-feira (23), uma operação no município de Porvenir que resultou na prisão de dois cidadãos brasileiros, com nomes não divulgados, em uma hospedaria no centro da cidade. Com um deles foi encontrado pasta base de cocaína, enquanto o outro não portava entorpecentes no momento da abordagem dentro do estabelecimento.

Após a prisão em flagrante, os brasileiros ficaram à disposição do Ministério Público, que os acusou do crime de fornecimento de substâncias controladas. Na audiência de medidas cautelares, a promotoria solicitou prisão preventiva de 90 dias. No entanto, os advogados de um dos acusados optaram por um processo abreviado, no qual o réu aceitou a culpa. O juiz jurisdicional condenou esse brasileiro a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch.

Segundo suspeito foi liberado por falta de provas; operação ocorreu em hospedaria no centro de Porvenir. Foto: captadas 

Após a prisão em flagrante, os brasileiros ficaram à disposição do Ministério Público, que os acusou do crime de fornecimento de substâncias controladas. Foto: captadas 

O segundo brasileiro foi colocado em liberdade, pois não foram encontradas evidências ou elementos probatórios contra ele durante a prisão na hospedaria. A operação reforça a atuação das autoridades de Pando no combate ao tráfico internacional de drogas na fronteira com o Brasil.

Os advogados de um dos acusados optaram por um processo abreviado, no qual o réu aceitou a culpa. O juiz condenou esse brasileiro a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch. Foto: captadas 

A operação reforça a atuação das autoridades de Pando no combate ao tráfico internacional de drogas na fronteira com o Acre/Brasil. Foto: captada 

Veja vídeo reportagem com TVU Pando:

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Polícia de Pando intercepta carga ilegal de Epitaciolândia em veículo perto de Porvenir

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Fiscalização feita ao amanhecer apreendeu 40 frangos e 200 cervezas sem documentação; mercadoria tinha origem clandestina em Epitaciolândia

O Comandante do Departamento da Polícia de Pando, Erland Monasterios Vanegas, informou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24) que um veículo foi interceptado durante a madrugada próximo ao município de Porvenir transportando mercadorias ilegais provenientes do estado brasileiro do Acre. Toda a carga saiu de forma clandestina da cidade de Epitaciolândia.

A equipe de segurança e controle sanitário de Cobija realizava rondas por volta das 05h desta terça-feira (23) quando notou movimentação suspeita. Após uma vistoria minuciosa no veículo, foram apreendidos 40 frangos e 200 pacotes de cerveja da marca Skol, que não possuíam a documentação correspondente de compra ou legalização para circulação transfronteiriça.

Comandante Erland Monasterios Vanegas confirmou que frangos e cervejas sem documentação, interceptadas perto de Porvenir, foram destruídas. Foto: captadas 

Devido à natureza de contrabando do fato, o caso foi encaminhado para a Zona Franca Comercial e Industrial de Cobija “Zofra Cobija”, órgão responsável pelo controle aduaneiro e comercial na região fronteiriça que foi descartada no aterro sanitário de Cobija.

A decisão de destruir os produtos segue os protocolos de descarte aplicados a bens apreendidos em operações de contrabando, por não cumprirem os requisitos sanitários, fiscais ou legais para circulação internacional. O caso havia sido encaminhado anteriormente à Zofra Cobija, que determinou a destinação final dos itens.

A ação reforça o controle fronteiriço entre a Bolívia e o Brasil na região de Pando, onde autoridades vêm atuando contra o comércio ilegal de mercadorias.

A ação reforça o controle fronteiriço entre a Bolívia e o Brasil na região de Pando com o estado do Acre, onde autoridades vêm atuando contra o comércio ilegal de mercadorias. Foto: captada

Veja vídeo entrevista com TVU Pando:

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Vídeo: Frentista é assaltado por criminosos armados em posto de combustíveis de Rio Branco

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Quatro suspeitos em um carro branco renderam a vítima no bairro Ivete Vargas e fugiram levando cerca de R$ 100; polícia investiga o caso

O frentista entregou a quantia disponível no momento, pouco superior a R$ 100, valor referente às últimas vendas realizadas. Foto: arquivo

Um frentista foi vítima de um assalto na noite desta terça-feira (23), enquanto trabalhava no Posto de Combustível Leblon, localizado na Rua Leblon, no bairro Ivete Vargas, em Rio Branco.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima foi surpreendida por quatro criminosos que chegaram ao local em um veículo modelo Onix, de cor branca. Dois dos suspeitos desceram do banco traseiro do carro e, armados, anunciaram o assalto.

O frentista estava próximo à bomba de combustível e se preparava para atender o motorista quando foi abordado. Assustado, ele não reagiu e apenas levantou as mãos, entregando pouco mais de R$ 100, valor referente ao caixa do momento. Um colega da vítima estava no escritório do posto realizando o fechamento da contabilidade e a troca de plantão.

Os criminosos não levaram pertences pessoais da vítima, como celular ou carteira, ficando apenas com o dinheiro do estabelecimento. Após a ação, o grupo fugiu no mesmo veículo, seguindo em direção ao bairro Castelo Branco.

A Polícia Militar foi acionada, esteve no local para colher informações e realizou buscas na região, mas nenhum dos suspeitos foi localizado até o momento.

O frentista compareceu à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde registrou boletim de ocorrência pelos crimes de ameaça e roubo. O caso será apurado pela Polícia Civil de Rio Branco.

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