Apesar do curto período de dias do ano, o Estado já enfrentou enchentes consideráveis, com centenas de famílias desabrigadas.
Fábio Pontes, da ContilNet Notícias
A Defesa Civil nacional, ligada ao Ministério da Integração Nacional, ainda não reconheceu nenhum pedido de situação de emergência ou calamidade pública feitos pelo Acre ao longo de 2015. Apesar do curto período de dias do ano, o Estado já enfrentou enchentes consideráveis, com centenas de famílias desabrigadas. O primeiro aconteceu em janeiro em Tarauacá, quando o rio de mesmo nome subiu repentinamente, atingindo grande parte do perímetro urbano.
Mesmo com quase 1,5 mil famílias atingidas, Defesa Civil não reconheceu pedido de emergência/Foto: Secom
Os casos mais recentes são das cidades localizadas ao longo do rio Acre, que se veem afetadas por uma das cheias mais rígidas dos últimos anos. Municípios como Brasileia e Xapuri estão entre os mais castigados. Os prefeitos já decretaram situação de emergência, mas ainda não foram reconhecidos pelo órgão nacional. O governo estadual também emitiu decreto para Brasiléia.
Este reconhecimento é necessário para o governo federal disponibilizar ajuda de forma mais célere e menos burocrática, permitindo aos gestores agilizar as ações de auxílio aos desabrigados. Nesta segunda-feira (23), o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, também optou por decretar estado de emergência.
Agora, os gestores acreanos precisam ter suas medidas aprovadas pela burocracia de Brasília para contar com recursos em tempos de vacas magras para prefeituras. Em 2015, a Defesa Civil reconheceu, em todo país, 75 decretos de situação de emergência.
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