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Acre

Defensoria Pública do Acre vai gastar R$ 100 mil em manutenção de cortinas

A informação, publicada no Diário Oficial,  desta terça-feira, dia 13, chama a atenção não pelo fato apenas, mas pelo valor que a DPE pode gastar para cuidar das cortinas do órgão: R$ 105,6 mil.

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A crise financeira que assola o caixa do Estado do Acre parece não ter batido à porta da Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), que acabou de aderir a uma ata de registro de preços da empresa S. F. Cavalcante – ME, para fornecimento e manutenção de cortinas persianas.

A informação, publicada no Diário Oficial,  desta terça-feira, dia 13, chama a atenção não pelo fato apenas, mas pelo valor que a DPE pode gastar para cuidar das cortinas do órgão: R$ 105,6 mil. A Defensoria Pública acaba de se instalar em um novo prédio localizado na Avenida Antonio da Rocha Viana, no bairro Vila Ivonete.

A reportagem do ac24horas manteve contato com a assessoria de imprensa da Defensoria Pública, que informou não haver ainda contrato com a empresa, mas uma adesão à ata onde estão registrados os preços. Os representantes da empresa também não foram localizados para esclarecer os preços cobrados ao poder público.

Como explica o documento, a DPE está aderindo aos preços já praticados no Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), que tem a empresa como fornecedora dos serviços de manutenção das persianas dos gabinetes dos magistrados e departamentos do Poder Judiciário.

Para se ter ideia do contrato, o TJ/AC e a DPE estão comprando as persianas (R$ 49,00 m²) e pagando, a mais, pela instalação de cada uma delas (R$ 5,00m²). A lubrificação e limpeza das persianas, por exemplo, vai custar R$ 44,00, limitadas a 400 ordens de serviço, num total de R$ 17,6 mil.

Existe ainda outro modelo de cortina: em PVC, com 25mm. Essa, por exemplo, é mais cara, e vai custar, cada uma R$ 84,00, sendo que a DPE pode comprar até 500 unidades, pagando, ainda, pela instalação de cada uma delas, o valor de R$ 18,00. Na compra, pode ser gasto até R$ 42 mil, e na montagem, R$ 9 mil.

Vale lembrar que o fato de aderir ao registro de preços não representa, obrigatoriamente, que a Defensoria Pública vai pagar por esse serviço. Pagamentos só vão ocorrer de acordo com a demanda exigida pela instituição.

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Acre

Bolívia verifica avanço de 30% em obra estratégica que liga Cobija ao corredor Oeste-Norte do país

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Estrada Porvenir-Puerto Rico recebe investimento de Bs 532 milhões e terá pavimento rígido para reduzir necessidade de manutenção

Uma comissão técnica da Administradora Boliviana de Estradas (ABC) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe vistoriou nesta quarta-feira (16) as obras da estrada Porvenir-Puerto Rico (Trecho IA: Porvenir-São Miguel), importante eixo viário que conectará Cobijaao corredor Oeste-Norte da Bolívia. O projeto, que integra o plano estratégico do governo do presidente Luis Arce, já apresenta 30,27% de avanço físico.

O projeto, faz parte do plano estratégico do Governo Nacional liderado pelo presidente Luis Arce (MAS), tem um investimento de mais de 530 milhões e seu alcance contempla a construção de 2 faixas de 64,3 quilômetros de comprimento, com pavimento rígido de 20 centímetros de espessura, 1,5 metros largura de berma em ambos os lados e 7 metros de largura de estrada.

Segundo relatório da ABC Regional Pando, a obra inclui a construção de pontes, esgotos, valas, sinalização e obras complementares para garantir um trânsito eficiente e seguro.

Atualmente, o projeto está sendo executado trabalhos de pavimentação rígida e obras de contenção que prolongará a vida útil da estrada, reduzindo significativamente a necessidade de manutenção a longo prazo.
Essas inspeções refletem o compromisso da ABC com a qualidade e o cumprimento das normas técnicas em projetos rodoviários fundamentais para Pando e o país.
Detalhes da obra
  • Investimento total: Bs 532 milhões (cerca de R$ 398 milhões)
  • Extensão: 64,3 km de pista dupla
  • Características técnicas:
    • Pavimento rígido de 20 cm de espessura
    • 7 m de largura de pista + 1,5 m de berma em cada lado
    • Construção de pontes, sistemas de drenagem e sinalização
Impactos esperados
  • Redução de custos: O pavimento rígido aumentará a vida útil da via e diminuirá a necessidade de manutenção frequente
  • Integração regional: Melhorará a conexão entre Pando e rotas comerciais estratégicas
  • Segurança viária: Projeto inclui obras complementares para tráfego mais eficiente
Próximas etapas

Atualmente, as equipes trabalham na pavimentação rígida e estruturas de contenção. A ABC reforçou seu compromisso com padrões técnicos rigorosos nesta obra considerada vital para o desenvolvimento de Pando e da região de fronteira (Perla Del Acre).

Veja vídeo com Red Digital Pando:

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14ª Feira do Peixe e Agricultura Familiar movimenta mercados de Rio Branco durante a Semana Santa

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A feira vai até a próxima sexta-feira, dia 18 de abril

Feira oferece peixe fresco e produtos da agricultura familiar com preços acessíveis. Foto: Marcos Araújo/Secom

Entre os dias 16 e 18 de abril, a população de Rio Branco poderá aproveitar a 14ª edição da Feira do Peixe e da Agricultura Familiar da Semana Santa. O evento será realizado das 4h da manhã às 17h, com pontos de venda espalhados pela Ceasa e nos mercados municipais da Estação, Rui Lino, Elias Mansour e no Terminal do São Francisco.

Na manhã desta quarta-feira (16), o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, fez a abertura oficial da feira. De acordo com o gestor a expectativa é superar as vendas do ano passado, quando foram comercializadas 120 toneladas de peixe.

A feira oferece peixe fresco em grande variedade e produtos da agricultura familiar com preços acessíveis

“Acredito que vai ser melhor que o ano passado. Está tendo uma grande procura e hoje ainda é quarta-feira, mas já está tendo movimento bom. A expectativa é que quinta e sexta seja bem melhor”, destacou o feirante Wilson Sousa.

Frutas, verduras e hortaliças cultivadas por produtores locais estão disponíveis também para atender à demanda da Semana Santa e garantir alimentos saudáveis na mesa da população. Além do peixe e os ingredientes da Semana Santa, a população também ajuda a fortalecer a economia local, valorizando o trabalho dos produtores rurais.

“Para escolher um bom peixe, temos que observar quando é novo, a guelra dele, se tiver vermelhinha, a gente sempre observa isso. E aí o seguinte, o peixe também a gente conhece como ele está fresquinho pela qualidade dele. Então o peixe de qualidade a gente vê aqui”, disse o aposentado, José Roberto.

Além de fomentar a economia local, a feira também cumpre o papel de valorização do trabalho dos pequenos produtores, aproximando o campo da cidade e incentivando o consumo de alimentos frescos e regionais. A feira vai até a próxima sexta-feira, dia 18 de abril.

Bocalom: “A expectativa é superar as vendas do ano passado”. Foto: Marcos Araújo/Secom

“Vale a pena vir aqui na Ceasa, escolher um peixe bom. Está tranquilo, não sei como é que vai estar amanhã, mas a gente optou por vir hoje. O peixe está de qualidade. Está chegando peixe, toda hora. A gente agradece o pessoal da Ceasa, a organização, por estar oferecendo esse peixe de qualidade pra gente”, finalizou o aposentado, José Roberto.

Veja vídeo:

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Acre

Acre amplia leitos pediátricos para enfrentar surto de bronquiolite; 67 crianças internadas no Acre

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Surtos de vírus sincicial respiratório levam a ocupação recorde em UTIs; SESACRE cria 30 novos leitos e alerta para sintomas em bebês

Aumento de casos de bronquiolite fez com que Saúde do AC abrisse mais leitos no Hospital da Criança, em Rio Branco.  Foto: Rede Amazônica

Rio Branco, 16/05/2024 – O Acre enfrenta um aumento preocupante de casos graves de bronquiolite em crianças, com 17 pacientes em UTIs pediátricas e 50 em enfermarias somente no Hospital da Criança. Diante da crise, o governo estadual anunciou a abertura de 20 novos leitos de UTI semi-intensiva e 10 de enfermaria no Into-AC, ampliando em 30% a capacidade de atendimento.

Cenário crítico nas pediatrias
  • 80% dos casos são causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal agente de bronquiolite em menores de 2 anos
  • Bebês abaixo de 3 meses representam os quadros mais graves, muitos necessitando de intubação
  • Hospital da Criança registra ocupação total das UTIs, com casos como o de Ravi, de 8 meses, que passou 8 dias entubado
Relatos que alertam

Eduarda Gomes, mãe de gêmeos internados, desabafa:

“Começou como uma gripe leve, mas evoluiu rápido. Meu filho ficou roxinho e precisou de UTI. Peço aos pais: evitem aglomerações!”

A médica Elizabeth Souza explica os sinais de alerta:

  • Respiração acelerada com afundamento das costelas
  • Lábios arroxeados e cansaço extremo
  • Chiado no peito e dificuldade para mamar
Novas estratégias de combate
  1. Ampliação emergencial de leitos no Into-AC
  2. Orientações preventivas para famílias de bebês
  3. Futura incorporação pelo SUS de:
    • Anticorpo monoclonal contra VSR
    • Vacina para gestantes (protege bebês no primeiro semestre)
Casos em evolução

Carlos Benício, 4 meses, mostra melhora após internação:

“Ele vai para casa, mas sem visitas – até um resfriado pode reagravar”, alerta a tia, Renê França.

Aumento de casos

Há quinze dias, Eduarda Gomes acompanha o filho Ravi no Hospital. Ele tem apenas meses de vida e enfrenta um quadro de bronquiolite. O irmão gêmeo Reynier também foi internado, mas já está em casa. Enquanto um se recupera, o outro ainda precisa de cuidados na unidade pediátrica.

“Eles começaram com uma gripezinha leve, como é sempre que começa a bronquiolite, aí foi se agravando, com um cansaço. A gente foi pro PS e fomos transferidos pra cá. O Ravi ficou um pouco mais grave e precisou ficar oito dias entubado, na UTI do Hospital da Criança”, disse ela.

A mãe ainda relata o quanto é difícil viver esse momento com os filhos
“É complicado, porque a gente fica com medo, sem saber o que fazer, ainda mais porque precisou ser entubado. Quem tiver seus filhos eu falo pra ficar em casa, não ficar saindo e evitar aglomeração, porque é difícil. A gente fica impotente, sem poder fazer nada”, lamentou Eduarda.

A médica intensivista pediátrica Elizabeth Souza explicou que a bronquiolite é uma doença viral aguda, que acomete crianças abaixo de dois anos e quanto menor a criança, maior a gravidade da doença nela. “Ou seja, crianças abaixo de três meses são as crianças que desenvolvem o quadro mais grave”, afirmou.

Elizabeth esclareceu que a falta de ar é o principal sintoma que motiva a internação da criança.

“Aquela criança que respira fazendo barulho ou que a barriguinha fica num movimento muito rápido na respiração, afundando as costelas, essas crianças às vezes ficam um pouco roxinhas nos lábios, são as crianças que geralmente são internadas pra receber a hidratação, se houver necessidade recebe oxigênio também, que é o tratamento básico da bronquiolite”, evidenciou.

Para ampliar a proteção, o Ministério da Saúde divulgou em fevereiro que irá incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) duas tecnologias: um anticorpo monoclonal e uma vacina destinada às gestantes, capaz de gerar imunidade aos bebês nos primeiros meses de vida.

A expectativa é de que as novas estratégias protejam bebês como o Carlos Benício, que tem apenas quatro meses e já precisou de internação por conta de complicações respiratórias. O pequeno já apresentou melhora e deve voltar para casa ainda esta semana.

“O quadro dele está bem melhor, graças a Deus. Vai pra casa e terminar a recuperação em casa, ele tem que tá bem isolado, sem visita de familiares para não levar bactérias para ele”, comentou Renê França, tia de Carlos.

Bronquiolite

A doença começa com sintomas de resfriado comum, mas que podem evoluir de forma prejudicial. Inicialmente, pode apresentar, coriza clara, tosse, obstrução nasal, febre, irritabilidade e dificuldade para se alimentar.

Nestes pacientes, por serem muito novos e não conseguirem expectorar a secreção, os sintomas podem progredir para tosses mais intensas, dificuldade para respirar e chiado no peito. Nesses casos, a orientação é procurar um médico e o mais brevemente possível.

Outro sintoma preocupante é o que os médicos chamam de retração de fúrcula, ou seja, o afundamento da região do pescoço, logo acima do osso chamado esterno.

Entenda como ocorre a bronquiolite — Foto: Arte g1/Kayan Albertin

O VSR (vírus sincicial respiratório) está associado a até 80% dos casos de bronquiolite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões, e a até 40% dos registros de pneumonia em crianças menores de 2 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Existe vacina disponível contra o VSR na rede privada e o Sistema Único de Saúde (SUS) já anunciou que também vai oferecer o imunizante.

Os médicos afirmam que é importante reforçar algumas medidas que previnem os bebês de contraírem a doença:
  • Sempre higienizar corretamente as mãos ao segurar um bebê;
  • Evitar levar o bebê em locais com pouca ventilação;
  • Não permanecer com o bebê em locais onde haja fumaça de tabaco;
  • Evitar a exposição do bebê a pessoas com sintomas respiratórios;
  • Desinfectar superfícies e objetos potencialmente contaminados.

Crianças prematuras e com problemas cardíacos ou pulmonares estão no grupo de risco. Além disso, em alguns casos, pode haver predisposição genética para episódios mais graves.

A médica intensivista pediátrica Elizabeth Souza explicou que a bronquiolite é uma doença viral aguda, que acomete crianças abaixo de dois anos e quanto menor a criança, maior a gravidade da doença nela.

A SESACRE reforça que lavar as mãos, evitar beijos em bebês e manter ambientes ventiladossão medidas cruciais. Enquanto as novas tecnologias não chegam, a rede pública se prepara para um inverno de desafios na pediatria acreana.

Com Vitória Guimarães/Hellen Monteiro

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