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Dados revelam que meninas no Acre estão cada vez mais envolvidas com membros de facções criminosas
Os Organismos de Políticas para as Mulheres nos municípios, para que a cada dia as mulheres tenham mais acesso a sua autonomia financeira e construa os seus mecanismos de fortalecimento de suas redes solidárias

Semulher teve acesso às planilhas com os dados sigilosos específicos das vítimas/Foto: Ilustrativa
Levando em consideração os registros de feminicídios e tentativas, acompanhados pela pasta na Delegacia da Mulher, acompanhamento realizado pela Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher), revelam casos de meninas envolvidas com membros de facções criminosas.
A base de dados levou em consideração os registros de casos de feminicídios e tentativas de feminicídios, acompanhados pela pasta na Delegacia da Mulher.
A Semulher teve acesso às planilhas com os dados sigilosos específicos das vítimas, o que comprovou a tese. Esses números são aferidos para acompanhamentos de casos, por isso não são divulgados.

A pasta destacou ainda que muitas mulheres estão em relacionamentos abusivos e não denunciam por medo do agressor, principalmente em casos mais graves como o da violência doméstica. Foto: assessoria
A Secretaria afirmou que trabalha no fornecimento de políticas públicas para as mulheres, ‘com a rede de Enfrentamento à Violência, os Organismos de Políticas para as Mulheres nos municípios, para que a cada dia as mulheres tenham mais acesso a sua autonomia financeira e construa os seus mecanismos de fortalecimento de suas redes solidárias, família, comunidade, etc’.
Em nota, a pasta destacou ainda que muitas mulheres estão em relacionamentos abusivos e não denunciam por medo do agressor, principalmente em casos mais graves como o da violência doméstica.
“Mesmo se a mulher estiver nessa situação, que se vê em perigo, a Semulher se coloca como aliada para articular com a Rede de Proteção à Mulher, com possibilidade de mandá-las para abrigos provisórios e prevenir o feminicídio. Nossa prioridade é salvar vidas”, disse.

Veja os canais de denúncia disponíveis no Acre/Foto: Reprodução
As vítimas de casos de violência doméstica podem procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pelo telefone (68) 3221-4799 ou a delegacia mais próxima.
Também podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, pelo Disque 180, ou com a Polícia Militar do Acre (PM-AC), pelo 190.
Outras opções incluem o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), no telefone (68) 99993-4701, a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), pelo número (68) 99930-0420, e a Casa Rosa Mulher, no (68) 3221-0826. Ou ainda pelo WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no número (61) 99656- 5008.
A A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
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Vídeo: Mulher agride homem em feira dos colonos em Sena Madureira e vídeo viraliza nas redes sociais
Cena registrada em frente a ponto de mototaxistas chamou atenção de feirantes e populares; motivo da briga ainda é desconhecido.
Um episódio inusitado movimentou a tradicional feira dos colonos, em Sena Madureira, no último fim de semana. Um vídeo amplamente compartilhado em grupos de WhatsApp mostra uma mulher, ainda não identificada, agredindo um homem aparentemente embriagado em frente a um ponto de mototaxistas.
Nas imagens, a agressora desfere socos e empurrões contra o homem, que não reage. A confusão atraiu a atenção de feirantes e frequentadores, muitos dos quais também registraram a cena e divulgaram nas redes sociais.
Testemunhas relataram que a mulher interrompeu as agressões ao perceber que a polícia poderia ser acionada. O motivo da briga não foi esclarecido.
Apesar do tom considerado até cômico por alguns moradores, o caso repercutiu fortemente na cidade e se tornou um dos principais assuntos entre frequentadores da feira, tradicional ponto de encontro e comércio local.
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RBTrans vai intensificar fiscalização contra bicicletas adulteradas em Rio Branco; entenda
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Família reage com alívio e dor à condenação de policial penal pela morte de jovem na ExpoAcre 2023
Júri unânime condena Raimundo Nonato Veloso por homicídio de Wesley Santos; parentes acompanharam julgamento vestidos de branco e com fotos da vítima

Entre lágrimas e orações, parentes receberam o resultado do júri com manifestações de alívio e dor. Foto: captada
Mais de dois anos após o crime que chocou o Acre, a família de Wesley Santos da Silva finalmente viu o policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto ser condenado por homicídio pelo júri popular.
Somadas, as condenações chegaram a 19 anos e 10 meses. O magistrado fixou o regime inicial fechado e ressaltou:
“Considerando o quanto da pena total aplicada superior a oito anos, fixo o regime inicial fechado para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com fundamento no artigo 33 do Código Penal.”
Durante a sessão, parentes vestidos de branco e com camisas estampando o rosto do jovem, rezaram em vigília até o veredito unânime, recebido com lágrimas, abraços e agradecimentos a Deus.

Familiares se abraçaram e agradeceram pela decisão dos jurados. A sensação, de acordo com a família, foi de alívio e de resposta à espera de mais de dois anos desde o crime. Foto: captada
Na noite do crime, Wesley celebrava o aniversário de 20 anos com a namorada e amigos.
Uma tia de Wesley resumiu o sentimento de alívio e ruptura: “Isso acabou com nossa vida, com toda nossa estrutura”. O crime ocorreu na última noite da ExpoAcre 2023, quando o jovem foi morto com um tiro à queima-roupa. A defesa tentou alegar legítima defesa, mas o júri aceitou a tese do Ministério Público de homicídio doloso. A sentença será definida em breve pelo tribunal.

Raimundo Nonato Veloso foi pronunciado a júri popular por homicídio em agosto de 2024. Foto: captada
Defesa
O advogado Wellington Silva, que defende o policial penal, afirma que o cliente agiu em legítima defesa. Segundo ele, laudos da perícia e depoimentos de policiais militares confirmam essa versão.
“Ele sempre manteve a mesma versão. Agiu em estado de sobrevivência. Se não tivesse usado a arma, não estaria vivo para ser julgado hoje”, argumentou.
Contudo, para a advogada da família de Wesley Gicielle Rodrigues, houve legítima defesa, mas sim assassinato.
“Ele assediou a Rita, passou a mão nela, não aceitou o ‘não’ como resposta. Quando ela reagiu, ele ficou com raiva e, de forma vil, atentou contra a vida de Wesley e contra a dela. O que houve foi assassinato, não legítima defesa”, afirmou.

Rivaldo Jaime, pai de Wesley, é amparado por familiares, durante a sessão, parentes vestidos de branco e com camisas estampando o rosto do jovem. Foto: captada
Relembre o caso
Wesley Santos morreu no dia 8 de agosto na última noite da Expoacre 2023 após ser baleado. Ele estava acompanhado da namorada Rita de Cássia, que também foi ferida com vários disparos, quando houve uma confusão dentro do Parque de Exposições Wildy Viana.

O policial penal foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Wesley Santos da Silva. Foto: captada
O policial teve a denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça e virou réu no processo. A defesa do acusado disse que vai entrar com recurso contra a decisão. Além disso, a defesa aguarda o julgamento de um habeas corpus. Raimundo Nonato segue preso.

O anúncio da condenação foi recebido com lágrimas, orações e agradecimentos a Deus. Foto: captada
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