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Criança de 4 anos é brutalmente assassinada ao tentar socorrer mãe
A delegada explicou que a criança correu para a parte externa da casa e, ao ver a mãe sendo agredida, suplicou para que Ricardo parasse com as agressões

Segundo a Polícia Civil, Priscila, que trabalhava como agiota, havia emprestado dinheiro ao casal. Para evitar o pagamento da dívida, eles decidiram matá-la. Foto família
Com assessoria
Higor Gabriel Deambrósio, de apenas 4 anos, foi brutalmente assassinado a marretadas após ouvir os gritos de socorro de sua mãe, Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos, que estava sendo assassinada no quintal de casa, no bairro Nova Carapina I, em Serra, na Grande Vitória. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 10 mil.
Ricardo Elias Santana, de 45 anos, e sua suposta amante, Iavelina Noemia de Oliveira, de 35 anos, planejaram o assassinato. Segundo a Polícia Civil, Priscila, que trabalhava como agiota, havia emprestado dinheiro ao casal. Para evitar o pagamento da dívida, eles decidiram matá-la. Ambos foram presos na sexta-feira, 19 de julho.
As investigações revelaram que a criança inicialmente não era um alvo. A delegada-adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Fernanda Diniz, explicou que Iavelina ficou dentro de casa com o menino enquanto Ricardo levou Priscila para o quintal, onde a matou.
Quando Higor Gabriel ouviu os pedidos de ajuda de sua mãe, correu em sua direção. Segundo a Polícia Civil, Ricardo e Iavelina eram amigos da família de Priscila. A delegada explicou que a criança correu para a parte externa da casa e, ao ver a mãe sendo agredida, suplicou para que Ricardo parasse. Ele então golpeou a criança na cabeça com uma marreta, temendo que ela os reconhecesse nas investigações.
Após matar mãe e filho, Ricardo deixou um bilhete embaixo do corpo de Priscila, tentando desviar a investigação. A polícia não divulgou o conteúdo do bilhete. Os criminosos também roubaram celulares, joias e dinheiro da vítima.

Ricardo Elias Santana, 45 anos, e Iavelina mataram mãe e filho a marretadas na Serra, Espírito Santo, conclui polícia. Foto: Divulgação
Ricardo e Iavelina já eram acusados de outros dois assassinatos e uma tentativa de homicídio. Eles foram presos em uma casa em Nova Carapina I, onde a marreta usada nos crimes foi apreendida.
O duplo assassinato ocorreu na semana. Os corpos de Priscila e Higor Gabriel foram encontrados pelo marido de Priscila e pai de Higor, cobertos de sangue na varanda da casa.
Inicialmente, a Polícia Militar não conseguiu identificar o objeto usado nos crimes, mas relataram que o menino apresentava sinais de agressão até a morte.
Quatro dias após o crime, a polícia prendeu Ricardo Elias Santana, suspeito de planejar o assassinato com a amante, Iavelina Noemia de Oliveira. Ricardo foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana, enquanto Iavelina foi levada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica.

Marreta utilizada para matar mãe e filho na Serra, Espírito Santo. Foto: Divulgação/PC
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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