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Acre

Criação de novos municípios deve movimentar Aleac na volta do recesso

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Da redação, com Rogério Wenceslau

O plenário da casa ainda está vazio, mas aos poucos os deputados estão voltando a frequentar os gabinetes e salas de reuniões da Assembleia Legislativa. O retorno ao trabalho deve acontecer oficialmente na próxima quarta-feira, 7.

O vice-presidente do Legislativo, deputado Moisés Diniz (PCdoB) trabalha para colocar na agenda de prioridades dois assuntos: a situação dos 11 mil servidores públicos ameaçados de demissão no Acre e a criação de novos municípios, que passará a ser prerrogativa dos Legislativos estaduais a partir deste ano.

“Tem a Vila do Incra, tem a Vila Campinas e tem Santa Luzia, então marcamos já para agosto audiências públicas nessas três comunidades para ouvir a população, porque agora é muito mais rígido o processo de emancipação”, declara Moisés Diniz.

A mesa diretora da Assembleia pretende manter a aproximação com os municípios realizando novas sessões itinerantes no interior do estado, e dar voz a população que diariamente visita a chamada ´casa do povo´ para acompanhar os debates.

Alguns assuntos que estavam esquecidos durante recesso devem voltar ao debate ainda esta semana na ALEAC. Um deles é a PEC que propõe o fim da pensão para ex-governadores no estado. Dois terços dos deputados, incluindo governistas, assinaram a PEC, mas já há nos bastidores uma articulação para retardar a tramitação e votação da proposta.

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia informou que tem prazo de 60 dias para emitir um parecer sobre a PEC.  O líder do PT na Assembleia, deputado Geraldo Pereira, diz que não vê prioridade na votação, já que o Supremo Tribunal Federal deve decidir em breve sobre a inconstitucionalidade do benefício.

“Essa discussão já está no STF e é por aí que eu vou caminhar porque a ADIN que está tramitando no Supremo, a pedido da OAB, é que vai dizer do ponto de vista jurídico se tem validade ou não a constituição do Acre que garante a aposentadoria”, explica Geraldo Pereira.

Mais cauteloso, o deputado Éber Machado(PSDC) diz que a proposta de extinguir a pensão para ex-governadores ganhou força após as manifestações populares em junho deste ano, e por isso, ao votar, deve ouvir o que diz a população.

“Se o povo quer esse nosso posicionamento, está exigindo essa decisão, é a decisão que nós iremos tomar sim com certeza”, afirma Machado.

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Acre

Escola recebe 32 indígenas desabrigados pela cheia e mantém as atividades em Rio Branco

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Fotos: Mardilson Gomes/SEE

Sete famílias indígenas, totalizando 32 pessoas, foram abrigadas na Escola Madre Hildebranda da Pra, localizada no bairro Cidade Nova, em Rio Branco, após a cheia do Rio Acre ter atingido a residência coletiva em que residem, no bairro da Base, neste domingo (9). Mesmo com a chegada dos desabrigados, as atividades da escola não foram suspensas, e as aulas seguem normalmente.

A ação, coordenada pela prefeitura de Rio Branco e governo do Acre por meio das Secretarias de Educação (SEE), Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Política Indígena (Sepi) e Corpo de Bombeiros (CBMAC), garantiu a o abrigo das 32 pessoas sem afetar a rotina escolar da instituição.

Fotos: Mardilson Gomes/SEE

O diretor da escola, Ricardo Oliveira, destacou que, mesmo com a chegada das famílias desabrigadas, o compromisso com a continuidade das aulas foi mantido. “Para nossa rotina não ser prejudicada, conseguimos seguir com as aulas, embora com restrições e cuidados necessários. Garantimos o apoio aos desabrigados sem que a dinâmica escolar fosse comprometida”, afirmou o diretor.

Nedina Yawanawá, representante da Sepi, afirma que o abrigo para os indígenas é provisório, embora outros desabrigados também sejam esperados no local. “A secretária Francisca Arara está dando todo o apoio aos indígenas, já que esses são os primeiros afetados, e estamos esperando mais famílias”, disse.

Com informações da Agência de Notícias do Acre.

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Acre

Acre lidera coeficiente de incidência de dengue no Brasil

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Acre registra a maior taxa de incidência de dengue no país nos primeiros três meses de 2025, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde. O estado supera São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4) no ranking nacional.

Desde o começo de janeiro, o Governo do Acre decretou emergência em saúde pública por conta do aumento de casos de dengue e síndromes respiratórias (SRAGs). No final do mes de janeiro, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, assinaram o decreto de emergência no município em razão do aumento da proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses.

Dados retirados do Painel nesta segunda-feira, 10, revelam que o Acre contabiliza 6.701 casos prováveis da doença, com três óbitos confirmados e um em investigação. Segundo as informações, 54% dos casos prováveis de dengue no estado são de mulheres, enquanto os outros 46% são de homens.

Entre janeiro e março, o Brasil registrou 502.317 casos prováveis de dengue, com 235 mortes confirmadas e 491 óbitos ainda em investigação. Os números revelam que as mulheres representam 55% dos casos prováveis no país, enquanto os homens somam 45%. As faixas etárias mais afetadas estão entre 20 e 49 anos, abrangendo a população economicamente ativa.

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Acre

Inmet emite alerta de chuvas intensas para o Acre de até 50 mm

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso meteorológico de Perigo Potencial para chuvas intensas em diversas regiões do Acre. O alerta é válido a partir das 9h51 desta segunda-feira (10) e se estende até 10h de terça-feira (11).

Segundo o Inmet, há possibilidade de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos, variando entre 40 e 60 km/h.

Situação do Rio Acre

O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento e, às 9h desta segunda-feira (10), atingiu 14,13 metros, registrando um aumento de 7 centímetros em relação à medição das primeiras horas do dia, conforme dados da Defesa Civil de Rio Branco.

A enchente já afeta 10 bairros, deixando cerca de 300 famílias impactadas. As autoridades seguem monitorando a situação e adotando medidas emergenciais para minimizar os danos à população.

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